Sabe, dentro das salas com ar-condicionado em que engravatados administram os bancos, contas digitais parecem fazer todo sentido do mundo, não tem porque os serviços serem diferente disso. Na vida real, nem todo mundo tem celular, poucos sabem usar os espertofones além das redes sociais em que todo mundo está e... sério, muita gente tem dificuldades em usar uma senha de seis ou quatro algarismos, quanto mais um app com manuseio mais complexo.
Não tem porque dar errado, né?
Nota: “trabalhar dá sequelas” é uma coleção de pequenas cenas e abobrinhas, com um tico de maquiagem às vezes, que acontecem no meu emprego :P
Uma vez peguei um cliente que cadastrou a senha da conta... Foi no caixa eletrônico, esqueceu.
Voltou comigo, cadastrou de novo. Foi no caixa, esqueceu.
- Senhor, volta amanhã, você não parece estar bem.
Ok.
Dia seguinte ele retorna, ANOTA a senha no papel e na hora de digitar, põe outra coisa no teclado =_=
- Digite a senha duas vezes.
- Posso anotar?
- Pode! :D
- Tem de anotar duas vezes?
- .....
- Põe a senha, por favor?
- De quatro?
não, pode ser em pé mesmo.
- Quero cadastrar a senha.
- Quer anotar?
- Precisa não, tá na minha mente.
*digita*
- Me passa os números?“
- Que números?
- Os que digitei.
- Não vejo. Só vejo ●●●●
- Como assim? não tô entendendo....
- Eu que não tô entendendo: você acabou de digitar a senha e já esqueceu???
Lei Federal 123456/23: Gente que diz que esquece a senha e o sistema acusa que está recadastrando a mesma senha que tinha devia levar choque do teclado.
Colega: “ontem tive cliente surtando no meu guichê. Hoje descobri que no surto a pessoa sentou o cotovelo no meu tecladinho, digitou uma infinidade de números com meu sistema aberto e travou meu usuário em pelo menos dois deles”