Quem me conhece há tempos sabe que tenho uma série de pequenos sites, alguns são projetinhos de décadas, outros são xodós mais recentes e.... são muitas crianças para pouco tempo :P Nas férias (que foram em agosto - saudades de você, linda!), pus em dia uma melhorada no visual e na estrutura interna de alguns deles para, quem sabe, faze-los andar depois de tantos trancos e barrancos que a vida me faz passar.
Em primeiro lugar, o site "nave-mãe" dos meus trabalhos artísticos.
Ele ficou bonitoso, modéstia a parte, e separei meus trabalhos em textos, tirinhas, quadrinhos e ilustrações. Ainda falta eu inserir muito material (e integrar esse site ao Catarse, que tem um acervo especial só para os assinantes) e dar uma melhorada séria na navegabilidade, mas fiquei feliz de como ele ficou =)
Ah, tenho três a coisas a pontuar:
1) Com pouco tempo disponível, estava mexendo nele aos pingos desde o fim do ano passado e, se não fosse a pausa de 30 dias, não iria terminar em 2024 não.
2) Outra coisa é que ando abandonando sistemas complicados de se administrar ou que não entenda em um relance. Perco um tanto de “modernidade”, e uma parte da usabilidades (eu sei), mas evito muitas dores de cabeça com súbitas incompatibilidades, falta de suporte e coisas assim.
Não estou com tempo de ficar fazendo upgrade e manutenção constante, não. Melhor deixar tudo em html estático administrado pelo notepad++ :P
3) Pus, na cara dura, minha chave pix :P Aceito doações, sim!
O outro site que dei uma reforma completa é o de Caverna do Dragão.
A página existe desde 1998, mas perdi muito conteúdo nas migrações da vida, além de uma quantidade enorme de material que tenho e que me prometo postar praticamente desde o começo do milênio.
Fora isso o desenho está em alta, aparecem novidades praticamente todo mês e cá estou eu, moscando na vida.
Dei uma ajeitada no total, subi coisas antigas e estou procurando energias para fazer matérias do que há de novo =)
(ah, cliquem nos comerciais, eu ganho centavos de dólar com eles)
Por fim, nesse período também de uma ajeitada menor no site dos brinquedos antigos (preciso achar itens da minha coleção para voltar a atualizar), atualizei a lista de resenhas e corrigi um bug no do CYMB ótico.
E é isso: meu tempo anda tão curto que demoro meses para fazer um anúncio :P
O tópico recorrente que serve para:
1) Ser prova contra mim no dia que alguma estante cair em cima de minha cabeça e eu ficar soterrada em papel.
2) Manter esse blog vivo em meses sem assunto.
3) Controle auxiliar da coleção :P
Postagens anteriores: 06/24 • 07/24 • 08/24 • 09/24
05/10
Sebo Lumiere
• Cascata de Cuspe e O Conde Futreson: decidi correr atrás da Turma do Gordo em sebos. Como já tinha o primeiro livro, agora tenho 4/13 da coleção :P
• A Vida Secreta de Jonas: joaninha anda caçando vaga-lumes.
Sebo do Messias
• Assassinato na Literatura Infantil: decidi correr atrás da Turma do Gordo em sebos. Agora tenho 5/13 da coleção :P
• A Mina de Ouro: também decidi pegar os livros da Maria José Dupré fora dos vaga-lumes. Esse livro, inclusive, é com os mesmos personagens dA Ilha Perdida ^^
Banca Caminho Suave, na altura da 1750 da Paulista
• Magilumiere #3: talvez ter comprado esse tenha sido um erro :P
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Oshi no Ko: Minha Estrela Preferida #9: “mãe, achei a capa bonitinha e levei para casa” =_='. Acaba no 16.
• Delicious In Dungeon: Calabouços e Delícias #7: me pareceu ser legalzinho :P (série também conhecida como “Masmorras e Marmitas” :P - encerra no 14)
Comix
• Sakamoto Days #8: a cara do personagem e o resumo da série “assassino profissional aposenta, vai cuidar da vida, engorda um tanto, mas anos depois o passado vem encher o saco” me chamou a atenção :P
• Magilumiere #4: talvez ter comprado esse tenha sido um erro :P
• Komi Não Consegue se Comunicar #19: personagem ultra-tímida? Me identifiquei e decidi arriscar :P Mas a quinta série aqui chama o gibi de “komi não consegue comer” e ri alto quando vi que o outro personagem se chama “Tadano”. Dsclp.
• Mieruko-chan #8: uma garota que vê fantasmas/monstros + humor. Ok, fiquei curiosa. E, sim, concordo, não devia começar mais coleções......
12/10
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Chaos Game #3: me convenci com uma resenha favorável...
• Jojo's Bizarre Adventures (Stone Ocean) #4: Série que dizem ser enorme, engraçada, com 1000 recomendações também. Ok, estante é que nem coração de mãe.... (esse é o 6º arco de nove, que tem 11 volumes)
Banca Caminho Suave, na altura da 1750 da Paulista
• Jojo's Bizarre Adventures (Stone Ocean) #6: Série que dizem ser enorme, engraçada, com 1000 recomendações também. Ok, estante é que nem coração de mãe.... (esse é o 6º arco de nove, que tem 11 volumes)
Comix
• Komi Não Consegue se Comunicar #20: personagem ultra-tímida? Me identifiquei e decidi arriscar :P Mas a quinta série aqui chama o gibi de “komi não consegue comer” e ri alto quando vi que o outro personagem se chama “Tadano”. Dsclp.
• Dandadan #8 e #9: a premissa parece engraçada, então a tonta aqui começou outra coleção^^“
14/10
Financiamento Coletivo
• Vaesen: ambiente de RPG que me pareceu interessante, e a arte linda. Peguei ;P
19/10
Comix
• Supergirl #2: em Peter David eu confio. Só não confio que essa coleção vai abarcar o run completo do autor, já que isso não foi feito lá fora. Mas se reeditarem o arco final, sou uma joaninha feliz.
• Komi Não Consegue se Comunicar #21 #22: personagem ultra-tímida? Me identifiquei e decidi arriscar :P Mas a quinta série aqui chama o gibi de “komi não consegue comer” e ri alto quando vi que o outro personagem se chama “Tadano”. Dsclp.
• Mieruko-chan #9: uma garota que vê fantasmas/monstros + humor. Ok, fiquei curiosa. E, sim, concordo, não devia começar mais coleções......
• Sakamoto Days #9: a cara do personagem e o resumo da série “assassino profissional aposenta, vai cuidar da vida, engorda um tanto, mas anos depois o passado vem encher o saco” me chamou a atenção :P
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Homem-Aranha 2099 #3: me animei a pegar quando soube que terá continuação. Pretendo ir ao menos até o fim da fase do Peter David escrevendo^^ (mas, pelo jeito, esse material não tá completo nem na gringa)
20/10
Amazão
• A Maldição de Ipaúna, Flagellum Amazonis: A Ilha Abandonada e Senhoras do Pássaro da Noite: Suplementos dA Bandeira do Elefante e da Arara, RPG passado no Brasil Colonial!!
28/10
Amazão
• Espectro: livro jogo, derivado de um RPG dos anos 90: A Era do Caos. Mais uma coleção fechada =D
29/10
Panini
• Dragon Ball #34: não curtia nos anos do Heya, mas passei a respeitar, especialmente no lado não-porrada da série. Outra coleção fechada ;)
• Jujutsu Kaisen #11 #14 #17 #18: anunciaram que vão republicar e vocês sabem como sou.... (e aqui fecho os buracos da coleção)(a série encerrará na edição 30)
Escrever estes posts dão trabalho demais, deviam me incentivar a comprar menos, sabe? [3]
Queria
1) dar os créditos aos sites que mais uso para pegar dados sobre as séries: Biblioteca Brasileira de Mangás e Guia dos Quadrinhos.
2) mapear minhas compras desse ano:
Em outubro, li:
• Narrativas Gráficas do Will Eisner. Meh.
• por outro lado, estou me divertindo mais do que esperava ou devia com O Livro dos Santos
Também, nos últimos meses, fiz uma limpa no acervo: dei as edições grandes (da Zahar, quase um A4 de tamanho) de Alice e Contos de Fada para amiga. Recomendo DEMAIS estas edições, porque tem comentários e comentários. Só fiz a doação porque tenho em inglês.
Outra amiga ganhou Tolkien: Kullervo, Mestre Gil de Han, Os Filhos de Húrin, Roverandom, Beowulf, A Queda de Artur e Ferreiro de Bosque Grande.
E, recentemente, fui em um sebo: Uma Dobra no Tempo, Um Vento à Porta, Muitas Águas, Tempo Aceitável (achei a série ruim, dropei), O Poder do Mito, Armada e os repetidos: O Fim da InfÂncia, O Homem do Castelo Alto, Androids Sonham com Ovelhas Eletrônicas?, A Chave Para Rondo, As Tumbas de Atuan, O Feiticeiro de Terramar (as capas da Centauro eram mais legais que as da atual), Glorioso Aparecimento e O Remanescente. Mas pagaram tão pouco que serie melhor ter feito doação.
O número parece espantar mais os outros que eu, que ainda acho que é pouco, pois:
Li pouco.
Escrevi pouco.
Criei pouco.
Me leram menos ainda :P
Viajei pouco. Física e mentalmente.
Nem conheci gente legal o suficiente. Tenho sede de boas conversas.
Mesmo assim só estou aqui por causa de gente maravilhosa:
Pais, irmãos, sobrinhos, família.
Colegas, bons papos, amigos. Gente que passou, gente que persiste, graças a Deus. Gente que Deus levou. Gente que está por aí e poderia ter ficado mais tempo.
Sempre acho que quando alguém não se aproxima de mim, essa pessoa sai perdendo :P
Gente que conversei, gente que beijei, gente que abracei, gente que caminhei junto, gente que confiei e fez jus à confiança.
A namorada, que faz parte de cada item dessa linha toda acima e muito mais.
Com muita zueira, por ela é base do relacionamento e todos sabemos que a zueira acaba nunca.
A Deus, que me deu bençãos, broncas e me segurou nos momentos bem ruins que tive.
Apesar dos cristãos, me considero cristã.
É um tempo que aprendi, descobri e descobri que menti.
Ri e chorei.
Suspirei e fui para meu canto.
Constantemente me sinto solitária na multidão.
Agradeci e pedi mais.
Saboreei cada pequena coincidência em torno de mim:
Os meus relacionamentos escorpianos.
Meu aniversário aparecer em várias ficções.
“Remember, remember...”
E estar bem acompanhada na efeméride:
E é isso, sou uma joaninha 🐞 esquisita que gosta de números romanos porque acho que são uma forma diferente de se pensar. E pouca coisa me encanta tanto quanto encontrar uma forma diferente de se pensar as coisas.
Junto coisas porque objetos trazem memórias, abrem portas para outros mundos e outros tempos. O simbólico às vezes tem mais poder que o material.
Sou a pior das pessoas se esforçando para fazer o melhor. Mas ainda sou a pior das pessoas.
Enfim, esse texto não tem tudo o que eu teria de dizer, mas se fosse assim, ele nunca acabaria.
E, como não é zueira, tem de acabar:
Obrigada por estarem aqui =)
Desculpa falar rápido, ter letra feia, escrever em código e ser incompreensível.
Desculpa por não ser o que esperavam (nem o que eu esperava).
Me dêem parabens :P
P.S.: Acho que queria um bolo de camadas, daquele bem anos 80, na festa de hoje. Só não peço um porque fazer as pessoas sofrerem (esse bicho dá um trabalho) para fazer algo para mim é o contrário de ganhar um presente^^
O monotrilho de repente entra numa chuva forte e assim como ela chegou some....
Algumas horas depois, na sexta, fomos em três comer numa pastelaria franqueada perto de onde moramos. A especialidade da casa tem recheio na primeira mordida, o espaço é arejado e os donos já nos reconhecem de tanto que fomos lá.
E o longo não-fim de semana começou aí, entre mordidas, conversas gostosas, tudo regado à coquinhas geladas: de repente apareceu um vento forte, levantando sacos de lixo e jogando para a rua, poeirão, logo jogado de volta ao solo pela chuva abrupta, quase horizontal, tingida por raios. A luz caiu e a chuva inacreditável durou, se muito, uns quinze minutos.
Assim que estava seguro para sair, pagamos a conta e descemos a rua escura. No caminho, nos espantamos com alguns galhos caídos antes de ver que uma árvore inteira tinha caído sobre um carro caro e importado =p
Entregamos a terceira elementa do casal na casa dela e fomos para nosso prédio e subir trocentos apartamentos, sem luz e sem elevador. Em casa, namorada ligou para Enel que prometeu “três horas” e tomei coragem para um banho frio antes de dormir.
Sonhei que estava em algum lugar legal e que a luz já tinha voltado, “nove e meia”. Acordei, achei que o sonho estava otimista e voltei a dormir. Nesse sonho, a luz não tinha voltado ainda.
Sábado fiz algo que não fazia faz tempo: esquentar leite na leiteira para começar o dia - bendita a hora em que “resgatamos” o fogão (longa história) - , dar uma arrumada no caos e ouvir namorada rir alto de nervoso: Enel prometia volta da luz em três horas. Era o novo “setenta e duas horas”, pelo jeito.
Saio de casa para meu passeio sabadal pelo Centro Velho e Paulista, para transformar meu salário em papel. Ela sairia depois de mim, para encontrar amigas num encontro de “pré-aniversário” (coisa de adulto, já que não dá mais para juntar todo mundo sem longo encaixe no horóscopo das agendas), só que o restaurante em que marcaram estava fechado por causa do apagão =/
Enquanto me desloco pela metrópole, vou recebendo as notícias: meus pais também estavam sem luz. A promessa é de que retornaria até segunda. Sogros também.
Ando a tarde toda e enrolo para voltar, temendo chegar ao que encontrei: o sol se pondo e a rua toda sem luz =_=' Em dado momento, namorada diz que está voltando e decidimos nos encontrar no meio do caminho: a luz do restaurante foi restaurada ao meio-dia, o encontro com as amigas aconteceu. Ela levou as duas para um ponto de ônibus, a avenida lá estava um breu.
Jantei nesse restaurante, outro em que os donos conhecem a gente. Vantagens de ter uma companheira anos-luz mais simpática que eu :P
A semana se encerra sem luz e a gente sem banho: acreditamos que a luz voltaria naquele dia mesmo e o que aconteceu é o prédio todo sem água, já que a bomba dependia de energia elétrica para funcionar. E nossas “três horas” viraram “até segunda”
Oinc.
Decidi começar o domingo sem café com leite: não queria sujar a outra leiteira que tínhamos, talvez fosse necessária na segunda, para encarar o trabalho. O dia foi todo de arrumar coisas em casa (a estante de RPG's, o enfeite de chaveiros, os DVD's de becape), esperar a luz voltar e ir comer na padaria (funcionando com gerador, 400 reais a hora), e aproveitar para usar o banheiro.
Meus planos eram fazer duas tirinhas e criar outras coisas, sabe? Provavelmente só terei outro fim de semana todo em casa mês que vem ou em dezembro.
Agora tinha de fazer planos de como tomar banho, e o que faria com o almoço de segunda, já que costumo comprar a comida domingo e preparar de manhã. Sem geladeira, isso não tinha como ser feito.
As notícias é que a energia de meus pais voltara no sábado mesmo, meu irmão às uma da manhã, mas a sogra dele ainda estava no escuro. Os meus sogros também.
Fomos na casa da terceira elementa que foi à pastelaria conosco, tirar o grude da pele e trocar um dedo de prosa. Decidimos jantar numa padaria bonitona que raramente fomos, na Brigadeiro Jordão, e o estabelecimento tocou o terror na gente: costumamos pedir a comida e uma coca de dois litros para tomar e levar o restante para casa. Ali tinha um preço diferenciado, mais caro, de TRINTA E CINCO REAIS para o refri servido na mesa. Mas poderíamos pegar em lata, em que o custo/benefício seria melhor. Comemos, ela ficou puta da vida com razão, e eu achei a mentalidade da direção do lugar no mínimo mesquinha, daquele tipo de mesquinhez que está adoecendo o país. Lá a gente não volta mais e dei pistas no texto para que vocês também evitem o lugar.
No sábado tinha visto um enorme cabo rompido e caído no chão. No domingo, tinha um carro da Enel finalmente arrumando o dito e ficamos na expectativa de que isso Resolvesse o Nosso Problema Amém. Ficamos olhando da janela, mesmo com um quarteirão inteiro escondendo o caminhão, dava para acompanhar o pisca-písca do veículo lá longe, indo e voltando no mesmo trecho durante a noite toda. Por volta da meia noite, ele vai embora. Eu tinha praticamente terminado de arrumar os livros na estante de RPG, decidi descansar ao lado de namorada e conversar gostoso com ela. Conversa vai, conversa vem e ela percebe algo acontecendo no corredor e olha para o teto: “ei, o ventilador está funcionando. A luz voltou!”
Era meia-noite e vinte sete de segunda-feira.
Tínhamos a água e energia elétrica de volta.
Não tivemos nosso final de semana.
Estou numa cidade em que tanto o prefeito quanto o governador são nocivos e uma parte significante da população vota em qualquer bosta falante para “não ter a esquerda no poder”, sem motivo lógico. Tanto que o prefeito, que tenta se reeleger sem ter feito o básico, só está no cargo por ser vice de um morto falante, com grife e tudo o mais.
Quanto à empresa de energia elétrica que não sabe fazer o básico: esse tipo de serviço deveria ser feito por empresa pública. NUNCA DEVERIA SER PRIVATIZADO. Água também (e a empresa paulistana foi entregue abaixo do preço de mercado...), educação e saúde deveriam ser públicos e universais de verdade (e estão sucateando o que temos justificar concorrentes privados péssimos, inumanos e caros), entre outros serviços estratégicos à população e ao país. O essencial e público não deveria ser posto à venda.
E, sejamos óbvios, a função de empresa privada não é entregar um trabalho de qualidade, o objetivo de uma empresa privada é dar lucro para seus donos. Seja cortando funcionários, cobrando mais caro pelo básico “plus”, não fazendo “gastos desnecessários” tipo manutenção preventiva e outras coisas. Em nome do dinheiro, não do país, do bem coletivo, da população.
E meus sogros continuam sem luz.
(por Chris Claremont e John Bolton)
Depois de décadas acumulando, percebi que cheguei no teto :P Assim, ultimamente ando lendo material mais curto ou sérios candidatos a serem vendidos, sendo que para esses digo “surpreenda-me ou tchau”. E esse gibizinhão que vou resenhar está na segunda categoria =p
Chris Claremont é um velho conhecido meu, alguém querido que ainda quero encontrar ao vivo, pedir um autógrafo e dar um abraço por ter escrito a melhor fase ever dos X-Men, ter feito eles serem alguém na mídia, ter criado os Novos Mutantes e feito da Mansão Xavier a casa onde me refugiava na adolescência. Mas também sei que ele é um autor limitado, com manias pra lá de mapeadas, é verborrágico e que precisa de anos de preparação para fazer as coisas funcionarem à contento. Às vezes quase que agradeço ao tradutor Jotapê Martins por ter diminuído a quantidade de texto por página de suas histórias para caber nos gibis em formatinho da Abril.
Dragão Negro é uma história de fantasia com pinceladas de fatos históricos. No século XII o personagem James Dunreith, volta à Inglaterra depois de um longo exílio. Lá ele é incumbido de uma missão, tem algumas visões com o dragão negro do título, salva uma donzela (com personalidade, mas:) em perigo (2x, pelo menos) e tem insinuação de romance em menos de dez páginas com a moça. Nada excepcionalmente criativo e que aos poucos vai fechando a cartela do bingo dos claremontismos, mas era uma HQ bem conduzida e se saindo melhor do que esperava...
Até que Claremont meio que ousadamente tira o par central da cerne da história e ela “pula o tubarão” para mim. Talvez funcionasse se a cena fatal fosse escrita de forma menos apressada e com um desenhista com um pezinho na narrativa do mangá (lembrem-se, é uma história de 1985, antes dos quadrinhos japonesas chegarem em massa). O que temos é algo abrupto, sem sentido e os personagens que sobram (ou o que sobra dos personagens) não tem carisma. A trama tenta ser grandiosa, mas implode epicamente por falta de estrutura.
# Veredicto: vou por à venda.
# Bom: John Bolton é um excelente desenhista (apesar de ele tentar quase que com sucesso emular Bernie Wrightson em uma cena) e a arte em preto em branco casa muito com a arte dele.
# Mau: ...problema do Bolton é que o design "metálico" dos seres corrompidos não orna, assim como o visual "fada" de alguns personagens. Já do lado do roteiro, além do que reclamei, tem bastantes do vício do autor que menos gosto: personagens monologando e refletindo sobre as escolhas que fez, sobre se é isso ou aquilo e o que isso significa....
208 páginas • R$ 69,90 • 2019 • compre no site da editora
Claremont vai na CCXP. Se fosse outro evento, ou se me colocassem lá dentro na faixa, eu iria direto tietar o autor. E, sim, é um escritor bom com limites (ainda vale um textão sobre o que penso dele), mas pouca gente me moveu a ter isso:
O Twitter* vai voltar, e estou muito bem, obrigada, no BlueSky.
Assim: não adiantava divulgar nada na rede antiga, o algoritmo vai esconder minhas postagens. A sensação constante era de estar berrando para as paredes. Muita gente que cria (eu inclusa) sentiu uma maior divulgação e feedback no céu azul como há muito não se via na do finado passarinho. Se falo e ninguém me ouve, para quê estarei lá?
Talvez para dar RTs políticos - acho essencial no contexto que vivemos, e não estou falando apenas de política partidária - e para dar força em projetos de colegas, se o algoritmo não os esconder. Apesar de canais importantes de notícias terem migrado para o BlueSky, é bom ter outras fontes de informação, memes e piadinhas legais. Mas é só.
Antes mesmo do bloqueio do velho Tuinto, eu já tinha parado de usar a rede para falar coisas pessoais, e continuará assim: encontrei um espaço melhor e continua ótimo.
Deus queira que continue assim por muito tempo (mas sempre ciente que não é para sempre).
Sobre quem quer voltar, entendo quem sentia falta dessa ou daquela fonte de informação na rede do desenho do cu do gato (“x”), ou de contatos que não migraram para o BS. Fora os que faziam de lá seu ganha pão. De resto, para que sair de uma rede em que você consegue ser ouvido, mostrar para o que faz e conversar em paz? Para que trocar se você pode ter um lugar para estar e outro para fuçar?
E é isso. Sejam felizes, bloqueiem os trolls e fiquem em espaços que te agreguem, não “onde todo mundo está”.
* “Twitter” é o único nome morto que uso porque a alteração foi imposição de gente tosca que não respeito.
(e ia escrever uma thread, então percebi que um texto pro blog seria mais legal :P)
Estou lendo Ruri Dragon, um mangazinho simpático que até resenhei tempos atrás. O autor ficou doente logo no começo da série, voltou dois anos depois e está entregando capítulos quase que quinzenalmente. É um slice of life em que uma garota de nosso mundo se descobre ser metade dragão.
Meu inglês é limitado (e, por algum motivo, tendo a por um ar de “autoridade” em textos na língua), isso me impede de ter conexão com a trama às vezes. Assim mesmo está divertido de acompanhar os problemas de dia a dia dela na escola - inclusive houve uma atitude radical para lidar com preconceito que estava começando a surgir contra ela.
Mas o episódio mais recente teve uma revelação de background e a insinuação de que Algo Grande vai acontecer e temo que quebre o clima despretensioso que esse mangazinho tem.
P.S.: Essa sou eu comentando sobre um mangá que só eu estou lendo. Leiam ao menos o one shot original, mim recomenda =)
A idéia de “rascunhos” é tentar fazer textinhos curtos, sem pretensão de ser algo mais profundo. Vamos ver quanto tempo aguento.
O tópico recorrente que serve para:
1) Ser prova contra mim no dia que alguma estante cair em cima de minha cabeça e eu ficar soterrada em papel.
2) Manter esse blog vivo em meses sem assunto.
3) Controle auxiliar da coleção :P
Postagens anteriores: junho/2024 • julho/2024 • agosto/2024
05/09
Amazon
• X-Factor: The Original X-Men Omnibus #1: das séries mutantes que, apesar de não ter o roteiro de Chris Claremont, fazem parte da época área da linha. Meus planos é pegar apenas as Epic até o fim da run da Louise Simonson (apesar do Peter David ter uma fase posterior bem avaliada, não li :P) (e tenho alguns Epic dessa série que quero passar adiante, alguém no público tem interesse em comprar?)
07/09
Comix
• Diários de uma Apotecária #5: outra que estão comentando bem e decidi embarcar....
• Canções da Noite #12 e #13: “peguei o gibi porque achei a vampirinha bonita” =_='
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Choujin X #6: parece ser esquisito, vamos ver :P
• Thunder 3 #2: achei o traço fofinho e a capa imitando pôster de filme legal, tá?
• O Incidente de Darwin #6: mais um com boa resenha, mas também comprarei sem pressa.
11/09
Catarse
• Usagi Yojimbo #5: “material antigo que falam bem e sempre quis conferir”. Dizem que em 7 volumes fecha o primeiro volume, se terminar. Essa edição demorou um mês para chegar em casa porque tive azar de pegar greve dos correios :P
14/09
Bienal do Livro de São Paulo - tenho muita história para contar, entre reencontrar amigos distantes e a saga do prato autografado, mas isso fica para outra vez, se tiver tempo :P
• Linha do Trem - É o que tem pra hoje: amo estas tirinhas que acompanho pela internet, e fiz o apoio no último catarse. A compra também teve muita prosa com amigos e conhecidos da Editora Draco =)
• Neon Genesis Evangelion #5: o fato é que considero o anime superestimado e uma influência negativa para toda a produção da época. Mas, ainda assim é uma referência e acho que tem de estar na minha estante =p (inclusive para guardar com mais cuidado a coleção da namorada, que é a mista da Conrad+JBC, uma relíquia). 7 edições.
• Akane-Banashi #1: “elogiado, quero ver” (e fico na esperança de Ruri-Dragon aparecer um dia por aqui)
• Suzume #1: 3 volumes, elogiado, tem anine se não me falha:P
• Astro Boy #1: Clássico, capa variante linda com artista brasileiro. Espero que eles espacem bastante as 9 edições, porque são carinhas e ainda não terminamos com Fênix :P~
• A Magia Que Nos Pertence: a Fernanda Nia é uma fofa, acessível. Li o seu Mensageiro da Sorte e recomendo (devo uma resenha desde sempre).
21/09
Comix
• Delicious In Dungeon: Calabouços e Delícias #6: me pareceu ser legalzinho :P (série também conhecida como “Masmorras e Marmitas” :P - termina em 14 volumes)
• Sakamoto Days #7: a cara do personagem e o resumo da série “assassino profissional aposenta, vai cuidar da vida, engorda um tanto, mas anos depois o passado vem encher o saco” me chamou a atenção :P
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Marina: Expressão: “se é Graphic MSP, eu pego”. Queria ter pego na Bienal e pego autografo para amigo que pediu, mas não rolou =/
• One Piece #108: Série recomendadíssima e rumo ao infinito e além!!
• A Saga dos Vingadores #7: é Roger Stern! E sigo até o fim do run dele (pelas minhas contas, próxima edição). Ao contrário do que os não iniciados acreditam, a equipe sempre foi bem secundária na Marvel :P
Sebo Lumiere
• O Mistério dos Morros Dourados, Quem Manda Já Morreu e Um Gnomo em Minha Horta: joaninha anda caçando vaga-lumes. Alguém sabe em que ano a coleção mudou de design?
28/09
Comix
• Oshi no Ko: Minha Estrela Preferida #7 e #8: “mãe, achei a capa bonitinha e levei para casa” =_='
• Diários de uma Apotecária #6: outra que estão comentando bem e decidi embarcar....
• Chaos Game #2: me convenci com uma resenha favorável...
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• A Saga do Homem-Aranha #17: ainda vou definir meu ponto de corte, mas se essa série vingar, cortará varios gastos em dólar que pretendia fazer.
• A Saga do Batman #42/6: pretendo pegar até o fim da queda do Morcego, se chegar até lá. E só acho que a Panini fez besteira nessa numeração...
• A Saga do Flash #9: essa acaba rápido? :P Minha pretensão é apenas a primeira fase do Waid.
Sebo do Messias
• Sangue Fresco: decidi correr atrás da Turma do Gordo em sebos. Como já tinha o primeiro livro, agora tenho 2/13 da coleção :P
29/09
Catarse
• Jerusalém: esse catarse me chegou surpreendentemente rápido!! Óbvio que eu ia pegar essa trilogia do barbudão, só não sei em que século encararei a leitura ;P
Em tempo, a chibi-Glycon é obra da artista MD Dragons
Agora algo diferente: decidi correr atrás da série “Deixados para Trás”, que narra o fim do mundo em nossos dias (na verdade, em torno do ano 2000) com viés evangélico. Além de ter curiosidade sobre a série (as capas são bonitas :P), tenho pelo menos dois personagens evangélicos em Michiko (Suzana e Mô, este filho de pastor) e acho legal fazer pesquisa para não fazer personagens estereotipados (apesar que nessas, um estereótipo me expulsou de um grupo :P). Outro fator que me fez correr atrás dos livros é que, como fez sucesso em determinada época, muitos foram para os sebos e vc encontra a maioria está entre 10 e 25 reais no mercado de usados (alguns comprei ainda no plástico!).
E, ah, talvez eu faça um arco do fim do mundo na Mi, mas antes preciso voltar a escrever a história e desenrolar até chegar nesse ponto.
Mas vou dizer que invejo muito quem faz uma serie de dezesseis livros sobre algo que gosta de escrever, mais trinta mini-livros “teen”. E só falo da quantidade, a qualidade não sei qual é nem espero muito.
Enfim, vamos às capinhas, onde e quando comprei cada um, porque meu TOC assim o exige :P~
• 01 - Deixados Para Trás, Sebo Nova Floresta (21/09)
• 02 - Comando Tribulação, Sebo do Messias (21/09)
• 03 - Nicolae - O Anticristo chega ao poder, Sebo do Messias (21/09)
• 04 - A Colheita - A escolha está feita, Sebo Nova Floresta (21/09)
• 05 - Apoliom - O destruidor está solto, Sebo do Messias (21/09)
• 06 - Assassinos - Missão Jerusalém - Alvo: o Anticristo, Sebo do Messias (28/09)
• 07 - O Possuído - A besta toma posse, Sebo José de Alencar (21/09)
• 08 - A Marca - A besta controla o Mundo, Sebo do Messias (21/09)
• 09 - Profanação - o Anticristo apodera-se do Trono, Sebo José de Alencar (21/09)
• 10 - O Remanescente - No limiar do Armagedom, Sebo Nova Floresta (21/09)
• 11 - Armagedom - A batalha cósmica das Eras, Sebo Nova Floresta (21/09)
• 12 - Glorioso Aparecimento: O fim das Eras, Sebo Nova Floresta (21/09)
• 01 Prelúdio: O Nascimento - o Anticristo está aqui, Sebo do Messias (28/09)
• 02 Prelúdio: O Regime: O avanço do Mal, Sebo do Messias (28/09)
• 03 Prelúdio: O Rapto - Em um piscar de olhos, Mercado Livre (30/09)
• 01 Sequência: A Vitória final - O Reino chegou, Sebo Nova Floresta (21/09)
Como podem ver, peguei quase todos os livros em um dia só (com direito a repetir dois livros na caçada...), os restantes foram achados na busca do acervo do Messias, só sobrando um livro, que encomendei para chegar antes do fim do mês. Tinha virado um desafio pessoal :P
Escrever estes posts dão trabalho demais, deviam me incentivar a comprar menos, sabe? [2]
Queria
1) dar os créditos aos sites que mais uso para pegar dados sobre as séries: Biblioteca Brasileira de Mangás e Guia dos Quadrinhos.
2) mapear minhas compras desse ano:
Em setembro, li:
• terminei de ler Dragão Negro. Vai ter resenha e ponho à venda em seguida. Não gostei.
• Do Incrível ao Bizarro
(por Marina Avila e Valquíria Vlad)
Apesar de se apresentar como uma enciclopédia, esse livrinho lindo está mais para um almanaque: ele lista 57 livros lindos e/ou curiosos, de diversas épocas e lugares (apesar, obviamente, de focar um tanto a mais na Europa). Tem a Bíblia de Gutenberg, tem o original de Alice, tem bestiários e outros livros esquisilindos. Tem até um dos meus xodós, o Voynich Manuscript - mas faltou o Rohonc e o Serafinianus para ter minha trindade pessoal :P
Junto de cada livro, há uma descrição básica de seu conteúdo e história, e o mais legal: o leitor é presenteado com várias reproduções de ilustrações de cada livro apresentado.
E é isso.
# Veredicto: fica na estante, porque gosto de livros com informações aleatórias para abrir, folhear e ver se encontra uma idéia nova =p
# Bom: acabamento lindo, inclusive a sobrecapa que os participantes do catarse receberam.
# Mau: superficial, talvez demais. Podia ter mais texto, podia ter mais ilustrações. Também faltou indicações melhores de como encontrar as digitalizações dos livros citados (//quando acessíveis//) para nós navegarmos neles por nós mesmos. Talvez um QR code em cada artigo^^
288 páginas • 2019 • compre no site da editora
P.S.: Esse livro tem uma historinha: foi feito um catarse com ele em tamanho grande, e falhou. Talvez um dos primeiros fracassos da Wish, editora que faz livros caprichadíssimos. A segunda tentativa, menor, é a edição que tenho =)
Tenho uma pasta no meu e-mail chamada “piadateca”, com piadas da época de dois mil e power point em diante. Como gosto de jogar tralha aqui no blog, decidi dar uma atualizada nas menos ofensivas.
Vai que algum moleque acha graça da piada “nova”... para ele XD
De: P. A. F.
Enviada em: quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
De: W. G. L.
Enviada em: Jul 18, 2006 (terça-feira)
Assunto: Coisas que a comunicação é capaz!
Um casal decide passar férias numa praia do Caribe, no mesmo hotel onde passaram a lua-de-mel 20 anos atrás. Por problemas de trabalho, a mulher não pôde viajar com seu marido,deixando para ir uns dias depois.
Quando o homem chegou e foi para seu quarto do hotel, viu que havia um computador com acesso à internet, então decidiu enviar um e-mail a sua mulher, mas errou uma letra sem se dar conta e o enviou a outro endereço (outra pessoa)...
O e-mail foi recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do seu marido e que ao conferir seus e-mails desmaiou instantaneamente. O filho, ao entrar em casa, encontrou sua mãe desmaiada, perto do computador, em que na tela poderia se ler:
Querida esposa: Cheguei bem. Provavelmente se surpreenda em receber noticias minhas por e-mail, mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às pessoas queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei que já está tudo preparado para você chegar na sexta que vem. Tenho muita vontade de te ver e espero que sua viagem seja tão tranqüila como está sendo a minha.
OBS: Não traga muita roupa, porque aqui faz um calor infernal!
Antes de tudo, vou falar algo baixinho: o site das tirinhas - e de todas as minhas histórias - está de cara nova, desde a semana retrasada pelo menos. Mas, como ando enrolada, ainda não tive tempo e cabeça de fazer um textão legal à altura das mudanças que fiz. O que não impedem de irem até lá e até comentarem as tiras lá =)
Visitem: https://0mnia.mushi-san.com/
E essa tira, a 164, tem historinha por trás, que quero contar aqui:
As tiras do arco “com licença, com licença” se passam na imaginação de Klara e Maria e eu tinha a intenção de fazer minhas personagens invadirem histórias dos outros. Na primeira vez, elas entraram e causaram confusão dentro do universo de Bram & Vlad, da Adriana Strix.
Agora elas estão entrando nos Quadrinhos A2, da Cristina Eiko e Paulo Crumbim. Não é um material online, mas merece ser conhecido: são revistas em quadrinhos com histórias do dia a dia dos autores, com muito humor e talento. Na sexta edição, eles contam os bastidores da criação da versão deles do Penadinho para o selo Graphic MSP e, no meio da história acontece a cena com o misterioso homem que aparece no começo desta tira...
...só que não vou contar em detalhes do que ele é e do poderia estar fazendo para não estragar a história, mas é uma das cenas que mais gostei de ler XD
Sempre lembrando aqui que os assinantes da newsletter “Miado Invisível“ recebem as tiras antes de todo mundo e os assinantes do meu Catarse recebem as tiras mais antes ainda, fora material que será exclusivo por muito tempo (talvez para sempre). Sem contar o fato de que estarão me ajudando financeiramente a criar minhas historinhas =)
O tópico recorrente que serve para:
1) Ser prova contra mim no dia que alguma estante cair em cima de minha cabeça e eu ficar soterrada em papel.
2) Manter esse blog vivo em meses sem assunto.
3) Controle auxiliar da coleção :P
Postagens anteriores: maio/2024 • junho/2024 • julho/2024
03/08
Comix
• My Hero Academia #39: Série bem comentada.
• Não Me Chame de Mistério #2: shoujo mangá com vendagem alta e bons comentários. Comecei outra coleção D:
• Soul Eater #9: mais uma coleção na categoria “sou uma idiota acumuladora” (mas promessa é de ler e dispensar o que for dispensável) (as estantes estão acabando :P). 17 edições, ao menos a JBC é devagar....
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• A Saga do Batman #40/4: pretendo pegar até o fim da queda do Morcego, se chegar até lá. E só acho que a Panini fez besteira nessa numeração...
• A Saga do Flash #8: essa acaba rápido? :P Minha pretensão é apenas a primeira fase do Waid.
• A Saga do Homem-Aranha #15: ainda vou definir meu ponto de corte, mas se essa série vingar, cortará varios gastos em dólar que pretendia fazer.
06/08
Panini
• Dragon Ball #33: não curtia nos anos do Heya, mas passei a respeitar, especialmente no lado não-porrada da série.
08/08
Amazão
• Pirates! #2: o Yuri Landim foi colaborador do meu MushiComics e claro que ia pegar esse gibi impresso. Orgulho :D
10/08
Sebo Nova Floresta
• Spharion e Dinheiro do Céu: joaninha anda caçando vaga-lumes (e dando prioridade para estes dois autores)
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• A Saga do Superman #28/4: segunda parte dessa saga, que espero que vá até morte e retorno do Azulão =)
• Jujutsu Kaisen #25: anunciaram que vão republicar e vocês sabem como sou.... (e ainda tenho buracos na coleção -_-')
Banca Paulista II - Já foi melhorzinha, mas é uma banca bem servida para quem compra material da Panini.
• Diários de uma Apotecária #4: outra que estão comentando bem e decidi embarcar....
• Oshi no Ko: Minha Estrela Preferida #6: “mãe, achei a capa bonitinha e levei para casa” =_='
Comix
• Oshi no Ko: Minha Estrela Preferida #5: “mãe, achei a capa bonitinha e levei para casa” =_='
• Bleach #23: a verdade é que sou curiosa com um monte de mangás que deixei passar, e com alguns que vão lançar... mas podia ser pior, eu podia estar fumando :P (26 volumes).
17/08
Comix
• Insones #12 #13: a temática pareceu interessante, mas é dos mangás que comprarei sem pressa, em promoções.
• Delicious In Dungeon: Calabouços e Delícias #5: me pareceu ser legalzinho :P (série também conhecida como “Masmorras e Marmitas” :P)
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Insones #14: a temática pareceu interessante, mas é dos mangás que comprarei sem pressa, em promoções. Acabou aqui^^
• Marriage Toxin #1: outro gibi despretensioso com resenha que me fez simpatizar.
21/08
Amazon
• Generation X (Epic Collection) #3 - The Secret of M: com a saída do autor original, desembarco aqui :P
• Walt Disney's Donald Duck “Mystery of the Swamp”: The Complete Carl Barks Disney Library Vol. 3: séculos atrás a Abril lançou a coleção O Melhor da Disney, com as obras completas de Carl Barks, que é considerado o melhor autor dos patos da Disney. Aí saiu esta coleção gringa, publicada bem devagar (uns 2 volumes por ano), com as cores originais, vários extras e comprei claro. É a mesma que a mesma Abril e Panini tentaram relançar por aqui.
24/08
Comix
• Adeus, Eri: oneshot.
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• After God #1: outro que fui pela capa, mas uma resenha me desanimou....
• A Saga do Homem-Aranha #16: ainda vou definir meu ponto de corte, mas se essa série vingar, cortará varios gastos em dólar que pretendia fazer.
Sebo José de Alencar - saí da Sé e encontrei um sebo novo :P
• Tome of Beasts:...tava na vitrine e levei para mim (antes que outro o fizesse). Tenho uma queda por bestiários de RPG, apesar de já ter enxergado o padrão de como são feitos.
26/08
Amazon
• W.I.T.C.H. Part 4, Vol. 2: Trial of the Oracle: muuuito tempo atrás vez vi na banca a capa da primeira revista e comprei, meio com vergonha (ainda não tinha caído uma ficha): a arte da personagem central me chamou a atenção positivamente. Gostei e acompanhei a série até onde a forma tosca que a Abril publicava a HQ (capítulos fracionados, misturados com matérias para adolescentes) me vencer e eu desistir. Está saindo nos EUA desde o começo na forma de pequenos encadernados e vou correr atrás até o fim deste arco, que é mais ou menos até onde a equipe criativa original foi.
27/08
Panini
• Hulk por Peter David (Omnibus) #1: fiz as contas e vi que sairia mais barato comprar em português, esperando as promoções, do que acompanhar os epic gringos. Alguém que comprar alguns deles, por sinal? :P
29/08
Amazão
• New Normal #1: me chamou a atenção por ser um mangá que fala de pandemia, mesmo que ficcionalizada. Ainda não vi muito do impacto daqueles anos retratado em histórias.
30/08
Amazão (que podia ter entregue todos os gibis de uma vez só....)
• Saturn Apartments #2: também bem avaliado e também curto: 7 volumes. Mangás curtos ou clássicos referenciais são dois critérios que me fisgam...
31/08
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• A Saga do Batman #41/5: pretendo pegar até o fim da queda do Morcego, se chegar até lá. E só acho que a Panini fez besteira nessa numeração...
• Atelier of Witch Hat #13: da série “comprei porque achei a capinha bonitinha”, mas vários amigos elogiam.
• Canções da Noite #14: “peguei o gibi porque achei a vampirinha bonita” =_='
Comix
• Bleach #24: a verdade é que sou curiosa com um monte de mangás que deixei passar, e com alguns que vão lançar... mas podia ser pior, eu podia estar fumando :P (26 volumes).
• Tokyo Ghoul: Re #1: aqui eu talvez tenha feito merda. A série me deixou com curiosidade desde que eu usava o DeviantArt, tinha bastante material feito por fãs lá. E recentemente a Panini relançou boxes com as duas séries que são caros, mas mais baratos que comprar as revistas individualmente. Vou pensar o que fazer e talvez eu fique com mais uma revista repetida para vender....
Sebo Lumiere
• Gincana da Morte , O Caso da Borboleta Atíria e O Escaravelho do Diabo: joaninha anda caçando vaga-lumes e encontrou outros artrópodes XD
Amazão (que podia ter entregue todos os gibis de uma vez só....)
• The Best of Linha do Trem: amo estas tirinhas que acompanho pela internet, assim que desapertar, darei meu apoio no catarse =)
Escrever estes posts dão trabalho demais, deviam me incentivar a comprar menos, sabe?
Queria
1) dar os créditos aos sites que mais uso para pegar dados sobre as séries: Biblioteca Brasileira de Mangás e Guia dos Quadrinhos.
2) mapear minhas compras desse ano:
Em julho, li:
Não li. Usei as férias para focar em alguns projetos^^
(por Brian "Box" Brown)
Nem lembro quando ouvi falar desse livro, fiquei interessadíssima pelo subtítulo “Como a indústria dos brinquedos moldou sua infância pelo consumo”, mas meio que brochei quando soube que era uma HQ em vez de um farto livro sobre o assunto. Pois é, eu com preconceito com HQ. Assim mesmo, procurei e comprei!
Com um traço simples e um texto didático, Brian Brown vai nos mostrando como a mídia nos influencia - mesmo estando nós cientes de seu poder - , e como as crianças nunca tiveram chance contra sua influência. Fala da longa luta para regulamentar o conteúdo apresentado às crianças, para protege-las da sanha do mercado, e de como tudo isso caiu por terra com a ascensão do governo Reagan (“a TV é basicamente uma torradeira com imagens”, me doeu. Leis são difíceis de subir e fáceis de serem derrubadas com dinheiro). Além da Disney estar onipresente no texto, o quadrinho também conta as origens de Star Wars, seu sucesso e seu impacto no mercado de brinquedos, seguido por He-Man (é curioso saber que um dos criadores era realmente um fisioculturista XD), Transformers e G.I. Joe (Falcon e depois Comandos em Ação no Brasil), que aproveitaram melhor a abertura que o marketing de brinquedos tiveram nos anos 80 - parte do que o governo Reagan desfez só foi refeito na época do Clinton. Por fim, disserta da nostalgia, e da reação atual dos fãs adultos (muitas vezes de forma bastante tóxica), que foram crianças no auge do bombardeio desregulado da mídia às novidades em suas histórias favoritas.
# Veredicto: Mordi a língua, o livro é ótimo. Pensa num excelente documentário em forma de gibi, é isso :) Merece estar em muitas estantes.
# Bom: O traço parece simples, mas é perfeito para não disputar atenção com a informação dada, que é bastante, apesar de ser uma leitura até que rápida.
# Mau: Tem coisas que não aprofunda o suficiente e focou demais nas franquias masculinas, mas ignorou a miríade cor de rosa que existia na época (Meu Querido Pônei, Coleção Moranguinho, Ursinhos Carinhosos... sem falar Barbie, que é maior que todas as franquias brinquedísticas juntas e que nunca dependeu da televisão para existir)
272 páginas • R$ 79,90 • 2023 • compre no site da editora
P.S.: ainda compro um castelo de Grayskull para enfei(t)ar meu quarto. E tem de ser da Estrela, que tinha cores melhores :P
Lembro que, quando criança pré-escolar, enchi minha mãe para eu aprender a ler. E pedi para ela escrever uma palavra e ela fez.
E achei o “liqüidificador” escrito em letra de mão enorme, esquisito. Mas, realmente o eletrodoméstico foi batizado com um palavrão de tantas letras, o convívio diário é que fez a gente nem perceber isso :P
Uns anos atrás, na minha antiga agência me apareceu um desses, na cozinha:
Um senhorzinho que já era antigo quando eu era criança - quase certeza do mesmo modelo que tinha em casa quando pedi para minha mãe escrever “liqüidificador” - da época que ainda se colocava trema nas palavras :P
E acredito que ainda funcione, este tipo de equipamento tem lá seus problemas, só que costuma durar.
Eu sei, eu sei: estou enrolando para postar as tiras novas aqui no blog, mas antes, vamos ver Klara e Maria brincando com a imaginação... e fugindo do Dragão de Bijuteria :P (para quem quer saber como começou essa saga, vai aqui primeiro, depois segue para aqui)
Voltando... como falei, ando enrolada. Em férias (estou no fim delas...;_;) - época do ano em que realmente desacelero, mas esse ano está bem letárgico ainda, mesmo levando em conta que mal saí de um longo sono sem fazer quadrinhos ou tirinhas. Para vocês sentirem o poder da letargia, fiz a 163 em janeiro em dezembro, postei logo depois em janeiro para os meus lindos apoiadores do Catarse. Só um mês depois os assinantes da newsletter receberam ela e.... esqueci de por aqui :P
Nas próximas semanas *pretendo* corrigir isso (ênfase no “pretendo”), para ao menos alcançar a newsletter (assinem, é de graça!) (sim, estou esmolando atenção), que já recebeu a tira 167 começo do mês XD Já os assinantes do Catarse (assinem, é pago!!) (sim, estou esmolando dinheiro) já leram mushiíces até a tira 170, mais treze tiras secretas!
Para os mais atentos e apressados: esse fim de semana dei uma reformada geral no site das minhas tiras e histórias em geral, quero falar disso em detalhes depois, mas aproveitem e brinquem de comentar por lá :P
P.S.: Amo fazer estas brincadeiras metalinguísticas e usar recursos que só os quadrinhos conseguem fazer :P