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A Eminência parda (com as pontas queimadas) do Conclave

Poucos sabem a verdade, mas informo aqui à todos os presentes que a eleição do papa Leão XIV só aconteceu por causa da influência de nossa gata Leona, que mexeu os pauzinhos em favor dos grandes felinos.

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Para os íntimos, Léo, é uma legítima sialata com as “pontas queimadas” (cara, orelhas, pés, mãos e cauda) e não quis dar maiores declarações além de seu “miau” em meio à um bocejo, bastante característico de sua personalidade.

Em breve trarei uma foto mais à caráter dela (ela anda se recusando a usar um chapéu), então, por hora. fiquem com Léo e nosso tubarão de pelúcia de estimação - ou Blåhaj, porque ele veio de longe.

2025/05/11 19:35 · mushisama · 0 Comentários

Mushiíces 168: metalinguística (na vida real, foi isso)

Antes de tudo: essa tirinha, as anteriores e mais algumas depois dela estão no meu site, que tem toda essa série e minhas outras histórias. Visitem e comentem as tiras lá!: https://0mnia.mushi-san.com/ =)

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Para quem quiser ler esse arco de tiras desde o começo, o melhor é visitar esse link aqui^^

E aqui encerramos o arco “com licença, com licença”. Na verdade, a idéia era eu retomar as tiras do Leilão, mas acabei cometendo essa última acima, que não se chama “metalinguística” à toa: Klara e Maria tem 8 anos e fiquei de 2018 à 2023 sem fazer tirinhas.
Não foi com essa tira que retomei mushiíces, mas achei que precisava dizer pro universo “o hiato acabou“^^
E que assim seja, se Deus permitir =)

Sempre lembrando aqui que os assinantes da nossa newsletter gratuíta, o Miado Invisível, recebem as tiras meses antes de todo mundo e os assinantes do meu Catarse recebem as tiras mais antes ainda, fora material que será exclusivo por muito tempo (talvez para sempre).

Para quem não conhece, o Catarse é uma plataforma de financiamento coletivo. No meu caso, dá para me apoiar mensalmente a partir de 5 reais por mês e receber tiras meses antes de todo mundo, fora ilustrações e outros materiais que me esforço em criar para quem confia em mim a ponto de me dar dinheiro =)

Fazendo uma consulta rápida nos históricos da Newsletter e do Catarse:
• Na Newsletter, essa tira foi enviada aos assinantes em 22/12/2024, atualmente eles estão na tira 172 =)
• Os assinantes do Catarse leram essa tira pela primeira vez em 22/04/2024 (mais de um ano atrás!!) e estes dias enviei para eles a tira 179 (que é dupla), fora dezenas de tiras inéditas que demorarei para deixar públicas.

2025/05/11 15:48 · mushisama · 0 Comentários

Acumulação de papel: abril/2025

O tópico periódico que é, entre outras coisas, um controle auxiliar da coleção :P

(também serviria para eu tomar vergonha na cara e acumular menos, mas sou caso perdido)(e abril foi leve, mas acabei de voltar da feira da Unesp e maio será épico quando acabar :P)

Postagens anteriores: 2024 06 07 08 09 10 11 12 2025 01 02 03

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05/04

Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
A Saga do Batman #47/11: pretendo pegar até o fim da queda do Morcego, se chegar até lá. E só acho que a Panini fez besteira nessa numeração...

Martins Fontes Paulista
A Misteriosa Sesmaria de Dom Perestelo: Suplemento dA Bandeira do Elefante e da Arara, RPG passado no Brasil Colonial!! Aqui eu fecharia a coleção, se não tivessem acabado de anunciar outro :P

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10/04

Martins Fontes Paulista
Supergirl #3: em Peter David eu confio. Só não confio que essa coleção vai abarcar o run completo do autor, já que isso não foi feito lá fora. Mas se reeditarem o arco final, sou uma joaninha feliz.
Dandadan #11: a premissa parece engraçada, então a tonta aqui começou outra coleção^^“ E, agora que saiu em anime, virou modinha :P (e ainda não li....)

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12/04

Comix
The Last RPG Fantasy: já tinha pego antes e confesso que achei qualquer nota. Como li Do Contra, de um dos autores, quis dar uma segunda lida.
Como fazer Amigos e enfrentar Fantasmas: nacional e com um nome desses, como não pegar? (são 3 gibizinhos, falta um!!)

Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
Sakamoto Days #14: a cara do personagem e o resumo da série “assassino profissional aposenta, vai cuidar da vida, engorda um tanto, mas anos depois o passado vem encher o saco” me chamou a atenção :P
Oshi no Ko: Minha Estrela Preferida #14: “mãe, achei a capa bonitinha e levei para casa” =_='. Acaba no 16.
Drummond Livraria
Thunder 3 #4 #5: achei o traço fofinho e a capa imitando pôster de filme legal, tá?

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17/04

OLX
Wotakoi #10: sou muito influenciável por resenhas. A Panini estava relançando, mas parou na 9 e lançou um box, fazendo quem estava comprando de trouxa. Como já tinha a 11, decidi comprar avuso e tive boa surpresa: o vendedor me enviou duas revistas =) Logo decido qual caminho a repetida terá^^

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24/04

Panini
Homem-Aranha - Edição Definitiva #1: quero ver como conseguir o resto da coleção sem ensandecer ou, pior, falir.

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26/04

Sebo Lumiere
O Fantasma da Alameda Santos: decidi correr atrás da Turma do Gordo em sebos. Agora tenho 8/13 da coleção :P
O Desafio do Pantanal e Aventura no Império do Sol: da série “joaninha anda caçando vaga-lumes” =P

Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
Chaos Game #4: me convenci com uma resenha favorável. [série completa aqui]
Delicious In Dungeon: Calabouços e Delícias #14: me pareceu ser legalzinho :P (série também conhecida como “Masmorras e Marmitas” :P [série completa aqui]
A Saga do Flash #12: essa acaba rápido? :P Minha pretensão é apenas a primeira fase do Waid. acabei de ver que comprei repetida =_=
Jojo's Bizarre Adventures (Steel Ball Run) #1: Série que dizem ser enorme, engraçada, com 1000 recomendações também. Ok, estante é que nem coração de mãe.... (esse é o 7º arco de nove, que tem 16 volumes)

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27/04

O Grande Conflito: estava descendo do trem para visitar meus pais e esse estava na pilha de doações. Como meses atrás comprei uma leva de livros apocalípticos, decidi pegar.

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29/04

Panini
Invencível #2: sempre bem falado e apareceu uma promoção com desconto imperdível. Assinei.

• Queria dar os créditos aos sites que mais uso para pegar dados sobre as séries: Biblioteca Brasileira de Mangás e Guia dos Quadrinhos. E mapear minhas compras de 2025:

Abril foi o mês que menos trouxe papel para dentro de casa em 2025, igualando à dezembro do ano passado!
E ainda farei um comparativo dos anos, mas estou planilhando os anos anteriores beeeem devagar.

Em abril, li:
Holy Avenger 1
Holy Avenger 2
• e comecei Holy Avenger 3
• e pausei Combo Rangers Zero por motivos de outras coisas para resolver ¬¬

Edit: esqueci de avisar, pela terceira vez no ano, doei gibis na Gibiteca Henfil. A lista do que foi dessa vez é a seguinte: Alcateia: O Chateau das Vertentes; Anime Club 1; As Aventuras de Luther Arkhright 1 e 2; Bear 1 a 3*; The Best of Chiclete 2; Captain America: War & Remembrance; Chiclete com Banana 5; Classicos DC 2; Coleção Histórica Turma da Monica 2, 4 e 5; Conan, O Barbaro 1, 2, 3 e 9; Conan Rei 2, 6 e 7; Coração do Império 1 e 2; DC 2000 1 a 22, 27, 28, 42 a 47; DC Especial 2; Demolidor Especial 2 e 3; Dreadstar (Mythos); Dreadstar: O Princípio; Éden 1 a 6, 8 a 15; Entre Cães e Gatos*; Epic Marvel 2 6; Helena; A História de Joe Shuster; Hulk 100; Julia 1 a 7*; Julia 1 a 30 (reedição)*; Lone Wolf and Cub Omnibus 1, 3, 4 e 5; Lulu Teen 1 a 8; The New Mutants 67, 69 e 70; New Mutants: Epic Collection 1; Os Diários De Amora; Paralelas 2; Puella Magi Madoka Magi 1 a 3; Quadreca 14*; Shin-chan 1 a 12; The Spirit (ACME); Super Late Bloomer* e My Life in Transition*; X-Men: Epic Collection 17; X-Men: Longshot.
De novo, 154 gibis doados, sendo que os marcados com * nem tinham sido listados no @joaninha_vende ainda :P

2025/05/11 10:09 · mushisama · 0 Comentários

Todas as Aventuras Marvel


(por Douglas Wolk)

Em muitas das minhas “resenhas” neste blog, antes de chegar no assunto principal, tenho a mania de falar do assunto que mais domino: eu (e, claro, minha relação com aquele material), para deixar claro ao leitor o meu viés ao escrever o texto.
E, claro, esse será um dos casos.

Comecei a ler os gibis da Marvel - e a DC - quando tinha uns 11 anos, em 1986, pegando revistas soltas numa banca que vendia usados. Não entendi muito o que li - boa parte desse material tem um grau de auto-referência intimidador - , mas me interessei e (junto de meu irmão) fui atrás de mais e mais revistas para tentar saber mais. Com o tempo e mesadas, foi pegando em bancas as novidades, ao mesmo tempo que escavávamos feiras do rolo e sebos (saudades, Livraria Muito Prazer) e afins atrás de mais peças do grande quebra-cabeças que é esse tipo de leitura.
Com algumas calmarias, essa febre durou até quase a metade dos anos 90, quando a rotina puxou (cursinho, faculdade)(dois estrondosos fracassos da minha vida :P) e o dinheiro minguou.
Anos depois, as coisas melhoraram e até tentei retomar o vício, mas estranhei as histórias, personagens, autores. A narrativa seguiu e fiquei para trás. Mas ficou um enorme conhecimento de gibi de hominho dos anos 70/80 - que obviamente considero a melhor época para os comics, sem dúvida alguma - e bastante informações soltas do que aconteceu antes e depois :P

(atualmente, até pego coisa ou outra contemporânea, mas só com referência de pessoas confiáveis)

Mas, vamos falar desse livro: Douglas Wolk, o autor, diz ter lido tudo da Marvel entre 1961 e 2017 (27206 revistas, segundo a planilha dele)(e logo me respondeu uma das maiores dúvidas dessa empreitada: sim, ele pirateou) e... eu duvido que realmente tenha feito isso, você também duvida, um monte de gente duvida, e entrei no grupo dos que pagaram para ver e o que encontrei foi:
• quase 70 páginas, os três primeiros capítulos, que para mim são o melhor do livro, tentando responder coisas tipo o que é o universo Marvel? Como abordar essa montanha de gibis? (dica: nunca pelo começo). Tenho a necessidade de ter lido tudo? (Não. Ler este tipo de gibis te dá (ou deveria dar) a consciência de que nunca conseguirá ler tudo e de que tudo está conectado :P) O que é multiverso? Cronologia?, entre outras questões e notas importantes.
Como leitora de “gibis esquisitos” (opinião de parentes, na adolescência), poucas vezes me senti tão acolhida num texto :P O autor me pegou, como leitora, pela paixão dele :3

Depois dessa introdução, nosso leitor-autor nos apresenta as linhas narrativas que ele achou mais interessantes dentro do emaranhado de gibis da Marvel:
• o primeiro capítulo é sobre o Quarteto Fantástico, onde tudo começou. E aqui fica claro como Wolk vai tratar as revistas: ele pinça uma revista que acha interessante na época de Stan Lee e Jack Kirby e vai e volta no tempo, pondo quase todo o foco no run desses autores, que são basicamente o cerne de quase tudo o que foi feito sobre os personagens.
• o Homem-Aranha é a segunda linha narrativa escolhida para ser puxada. O que faz sentido, já que o personagem é carro-chefe da Casa das Idéias desde que surgiu. Achei interessante ele abordar o personagem como cíclico: alguém em crescimento/desenvolvimento que, quando chega no ponto máximo, cai para reiniciar novo ciclo (e manter o status quo). Segundo o autor, já houveram seis (ou sete) ciclos assim. Outra coisa interessante é mostrar que muitos dos vilões iniciais eram figuras paternas falhas (o herói é órfão e deixou o tio (figura paterna) morrer).
Mestre do Kung-Fu não é uma linha narrativa que está no cerne da Marvel. Mas Wolk decide falar desse gibi porque considera uma pérola perdida na montanha de revistas em quadrinhos - eu lembro de ter lido algumas histórias, mas não me pareceram ser interessantes porque não eram meu tipo de gibi na época. Nesse tópico além do personagem, trama e autores, vem outro tema: representações de chineses e japoneses nos comics, com estereótipos, preconceitos (o personagem é derivado de Fu Manchu, o Perigo Amarelo em pessoa na cultura pop) e erros graves na colorização. Também cita as discussões nas sessões de carta (uma cultura que faltou ter por aqui) e desconfio que o personagem só ganhou espaço no livro porque um dos leitores mais ativos nas seções de carta virou escritor e, imagino, contatinho do Douglas.
• óbvio que os X-Men e o resto da mutandade são a terceira linha narrativa central e seu núcleo é a fase de Chris Claremont e John Byrne: a tese aqui é que todas as histórias mutantes tentam emular em algum grau a Saga da Fênix Negra ou Dias de Um Futuro Esquecido, dois clássicos dos personagens. Também foca nas diferenças entre os dois autores citados (amo quando ele expõe alguns claremontismos) e na (poderosa, necessária) metáfora que os mutantes são para as minorias.
• entre os capítulos sobre títulos-chave da editora, tem alguns textos menores sobre temas curiosos. Começa com em que ele fala rapidamente sobre os gibis de monstros da Marvel - que foram bem comuns nos anos 50/60. Inclusive, chega a lembrar que a 1a história do Quarteto é praticamente uma história típica de monstros do período (isso se não for um roteiro reciclado). Depois tem um breve perfil de Stan Lee, Jack Kirby e Steve Ditko, o impacto da Guerra do Vietnã nas histórias e o papel da música dentro do Universo Marvel (Cristal, Lyla Chenney e Rick Jones: é com vocês!). Em seguida, as notícias de filmes da Marvel antes dos filmes do MCU existir (uma longa sequencia de décadas de promessas e anúncios que nunca se realizaram).
• o capítulo que trata de Thor (e de Loki) foi o primeiro em que começo a sentir o poder do tempo, ou melhor: do tempo que não li mais a Marvel com regularidade. Quando fala do Thor, reconheço a parte dos Contos de Asgard (que parecem mesmo ser a parte mais interessante daquele personagem insosso) e sou tiete da fase do Simonson (“o único Thor válido”, vivo repetindo). Mas o que vem depois, a parte da Jane Foster (que até li, a idéia me cativou, mas achei o roteiro truncado) e ascensão do Loki como personagem interessante, está nas margens do meu radar apenas.
• assim como Loki, falar do Pantera Negra me causou estranheza como linha narrativa importante. Talvez porque os personagens começaram a ganhar holofote depois dos filmes, talvez porque simplesmente as fases boas deles são recentes demais para essa joaninha anciã ter lido. Há informações interessantes sobre sua gênese (o nome ser idêntico à organização gringa foi pura concidência) e acho que há até algum espelhamento de importância com Shang Shi. Mas, sei lá.
• ainda falando dos mini-capítulos entre os capítulos, temos um sobre as aparições/citaçõpes de presidentes reais na cronologia...
• ...seguido de um capítulo falando de Reinado Sombrio, um arco enorme de revistas onde o vilão Norman Osborn se torna presidente. Não a li, foi escrita majoritariamente durante o governo Obama, mas os paralelos citados com o primeiro e esse segundo mandato do Trump ativam o sentido de aranha de qualquer um com senso político. O capítulo (grande) seguinte trata das Guerras Secretas (a dos anos 80 e a de 2015) e dos apocalipses daquele mundo ficcional.
• mais mini-capítulos: um trata de março de 1965, quando a cronologia da Marvel parece ter começado efetivamente e outro sobre Linda Carter, uma enfermeira que teve título próprio nos anos 60, sumiu e reapareceu décadas depois. Douglas cria uma teoria simpática de que ela seria na verdade o grande fio narrativo de décadas de gibis de hominho. Obviamente ele força a barra aqui, mas a idéia tem sua poesia, não dá para negar.
Miss Marvel e Garota Esquilo compartilham um capítulo. Dentro dele, a heresia de inserirem Fantastic Four 48 a 50 (a sacralíssima “Trilogia de Galactus”) como parte desse fio narrativo :P (mas, concordo: É brega e exagerada). São duas revistas que não li (ainda) mas concordo com uma coisa: atualmente as leitoras são mais dedicadas que os leitores de HQ. Mas não necessariamente de super-heróis.
(conheci umas duas leitoras de “gibi de hominho” que faziam umas interpretações e correlações (especialmente na Bat-Família) com bastante sentido e que fariam alguns nerds marmanjos espernearem pela gibisfera o resto da eternidade).

O livro se fecha com a narrativa de como os gibis da Marvel “conquistaram” seu filho através de sua complexidade, agradecimentos e um resumão da história da Marvel. E, claro, um pra lá de necessário índice remissivo.

# Veredicto: ainda não tenho certeza se ele realmente leu 27206 gibis, mas que nosso amigo tem carga, ele tem.
# Bom: a visão ampla das histórias, sem as idealizarem. Vi algumas resenhas reclamando da "política" no corpo do texto, mas é o tipo de gente que nunca leu direito as histórias e o livro só põe luz em alguns posicionamentos que aconteceram nos milhares de gibis. Alguns deles bastante problemáticos. Outro ponto que quero destacar são as centenas de notas de rodapé (447 na edição nacional), com mais informações, contextualizações ou apenas ironia. E, me repetindo, para mim o filé do livro é seu começo, com a apresentação desse mundo às pessoas de fora =p
# Mau: não ter lido tudo da Marvel (fiz uma conta rápida e devo ter lido umas 2000 histórias da editora) e não ter tido apego ao ler sobre o que não vivi em quadrinhos me faz acreditar que esse é um livro para já iniciados. Fora isso, questiono várias linhas narrativas terem tido destaque e sinto falta de outras... mas é aquela coisa de escolhas pessoais. Talvez o livro só precisasse ser maior mesmo...
416 páginas • R$ 99,90 • 2023 • no site da editora

Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

2025/05/06 19:16 · mushisama · 0 Comentários

Mushiíces 167: com licença, com licença... (11)

Antes de tudo: essa tirinha, as anteriores e mais algumas estão no meu site, que tem as tirinhas e todas as minhas outras histórias. Visitem e comentem as tiras lá!: https://0mnia.mushi-san.com/ =)

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Para quem quiser ler esse arco de tiras desde o começo, o melhor é visitar esse link aqui^^

As tiras do arco “com licença, com licença” se passam na imaginação de Klara e Maria e eu tinha a intenção de fazer minhas personagens invadirem histórias dos outros. Na primeira vez, elas entraram e causaram confusão dentro do universo de Bram & Vlad, da Adriana Strix.
Agora elas estão entrando nos Quadrinhos A2, da Cristina Eiko e Paulo Crumbim. Não é um material online, mas merece ser conhecido: são revistas em quadrinhos com histórias do dia a dia dos autores, com muito humor e talento. Na sexta edição, eles contam os bastidores da criação da versão deles do Penadinho para o selo Graphic MSP.

E os leitores mais atentos já devem ter percebido que essa tira final do arco de “princesa Klara e princesa Maria contra as meias assassinas”, tem um dragão de bijuterias gigante (nada) escondido :P

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Sempre lembrando aqui que os assinantes da nossa newsletter gratuíta, o Miado Invisível, recebem as tiras meses antes de todo mundo e os assinantes do meu Catarse recebem as tiras mais antes ainda, fora material que será exclusivo por muito tempo (talvez para sempre).

Para quem não conhece, o Catarse é uma plataforma de financiamento coletivo. No meu caso, dá para me apoiar mensalmente a partir de 5 reais por mês e receber tiras meses antes de todo mundo, fora ilustrações e outros materiais que me esforço em criar para quem confia em mim a ponto de me dar dinheiro =)

Fazendo uma consulta rápida nos históricos da Newsletter e do Catarse:
• Na Newsletter, essa tira foi enviada aos assinantes em 04/08/2024, atualmente eles estão na tira 172 =)
• Os assinantes do Catarse leram essa tira pela primeira vez em 07/04/2024 (mais de um ano atrás!!) e estes dias enviei para eles a tira 179 (que é dupla), fora dezenas de tiras inéditas que demorarei para deixar públicas.

2025/05/02 19:37 · mushisama · 0 Comentários

Capitão Feio: Memórias


(por Magno Costa e Marcelo Costa)

Bom, essa é a terceira Graphic MSP do personagem. Antes tivemos “Identidade” e “Tormenta”.

E, nesse teceiro gibi temos: (re)encontros, desentendimentos, vinganças, mas o forte mesmo são as batalhas. E tinta preta, praticamente todas as bordas das páginas são coloridas de preto.

Podia ser sujeira, né?

# Veredicto: Astronauta e Capitão Feio são os gibis de hominho da linha Graphic MSP. Não temos personagens infantis aqui (e isso não é mérito nem demérito).
# Bom: vou me repetir pela terceira vez: "competência na arte, diagramação e no roteiro. Os autores fizeram a lição de casa e tudo funciona", ao menos dentro das regras de gibi de anti-herói.
# Mau: apesar de competente e dentro da proposta da história, me incomodou a família do Capitão Feio e o que acontece com eles. Soa meio errado, sabe? Ainda mais com os abençoadas ligações com outras histórias desse selo de quadrinhos.
96 páginas • R$ 44,90 • 2024 • no site da editora

Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

2025/05/01 19:20 · mushisama · 0 Comentários

Capitão América 100: Quarteto Fantástico

Estou preparando a resenha de Todas As Aventuras Marvel e lembrei que durante a leitura voltei a acarinhas outro projetinho bobo de por aqui no blog textos que saíram em gibis. Por anos publiquei aqui cada artigo do Dicionário Marvel: encontrei scans, passei por OCR (reconhecimento óptico de caracteres, para transcrever o texto), revisei e publiquei.
Esse projeto eu já tinha terminado faz um tempo, mas sempre pensei em fazer o mesmo com os textos que saíram na centésima edição de Capitão América e Heróis da TV, clássicos gibis da era Abril (publicados respectivamente em setembro e outubro de 1987). Foram edições comemorativas com mais páginas, a primeira história de algum personagem, mais uma HQ contemporânea, tudo isso introduzido por um texto supostamente do Stan Lee.
E serão estes textos que colocarei aqui, na forma que foram apresentados. Não sei a fonte e a autenticidade deles, mas sei que tem informações que batem com outros textos e entrevistas.

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Para quem não sabe, a Marvel Comics nem sempre se chamou Marvel Comics. Quando comecei a trabalhar lá, em 1939, o nome era Timely Comics. Nunca soube por quê. Eles sempre me mantinham tão ocupado que nunca tive tempo pra perguntar, e eu já estava lá há vinte e dois anos. O ano era 1961. Nesse meio tempo, a National Comics (futura DC) continuava produzindo Super-Homem, Batman e outros super-heróis. O grupo Archie, como de costume, publicava Archie, Jughead e seus divertidos amigos. A Harvey Publications estava se mantendo com o fantasma Gasparzinho e seu inconstante grupo. Nós continuávamos publicando histórias de monstros. Existiam quadrinhos às centenas, mas tudo continuava como antes, sem mudanças.
Mais ou menos nessa época, eu tive uma conversa com minha esposa. Não que houvesse algo de estranho nisso — nós conversamos frequentemente um com o outro. Mas, dessa vez, Joan me perguntou por que nunca dediquei o mesmo esforço e talento às histórias em quadrinhos como dedicava às minhas atividades de free-lancer, ou seja, matérias para tevê, jornais, etc. O fato é que sempre imaginei meu trabalho nas revistas em quadrinhos como algo temporário. Mas a observação dela me fez despertar. Ora, já era tempo de começar a me concentrar no que estava fazendo, trilhar uma carreira no mundo dos quadrinhos! Nem bem a encantadora Senhora Lee me havia feito tomar aquela importante decisão e lá estava eu falando com meu editor Martin Goodman. Ele mencionou que uma das revistas da National Comics parecia estar vendendo mais que as outras. Tratava-se da “The Justice League of America” (A LIGA DA JUSTIÇA), e era composta por vários super-heróis. “Se a LIGA DA JUSTIÇA está vendendo” — disse ele —, “por que não lançamos uma revista semelhante?”. Sua lógica parecia irrefutável.
Joan queria que eu realizasse algo importante no campo dos quadrinhos. A época era perfeita. Os elementos estavam todos à mão. Era o destino!
Naturalmente, escolhi Jack Kirby pra desenhar a nova revista de super-heróis que, em breve, produziríamos. Ele era ótimo nisso. Os personagens seriam do tipo comum, com fraquezas e defeitos, de carne e osso. À primeira coisa que me veio à mente foi a relação de amor. Teríamos um herói e uma heroína que eram noivos. Pouco a pouco, tudo tomou forma. Haveria o líder do grupo e sua namorada. Ela teria um irmão mais novo (não tão novo!), com o qual os leitores se identificariam. Os jovens companheiros dos super-heróis sempre me irritaram. Além disso, um verdadeiro super não deve andar acompanhado de adolescentes sardentos, pois as pessoas logo começariam a falar... De qualquer forma, achei que deveria haver mais um membro. Um personagem dramático, patético, com raras qualidades, feio, moroso e totalmente anti-social. Com todos esses requisitos, ele se tornaria o mais popular de todos.
Depois de discutir o projeto com Martin e Jack, decidi chamar o grupo de QUARTETO FANTÁSTICO. O resto é história.
Nos meses que se seguiram, os trabalhos foram se tornando mais e mais refinados e detalhados. Os personagens se tornaram mais definidos e os toques de sátira que a Marvel introduziu no gênero de super-heróis ficaram cada vez mais aparentes.
Mas, mesmo na primeira aparição do QUARTETO FANTÁSTICO, você poderá ver a prova da qualidade invulgar, a interpretação criativa e o distanciamento do estilo de todas as histórias editadas anteriormente. Continue lendo, ó fiel leitor! Que este pequeno mas polpudo pedaço de história viva possa servir de alimento a teus famintos e atemorizados olhos!

Histórias apresentadas nessa edição: Fantastic Four #1 (11/1961) e Fantastic Four #239 (02/1982)

2025/04/28 21:00 · mushisama · 0 Comentários

Mushiíces 166: com licença, com licença... (10)

Antes de tudo, vou falar algo essa tirinha, as anteriores e mais algumas estão no site das tirinhas - e de todas as minhas outras histórias
Visitem e comentem as tiras lá!: https://0mnia.mushi-san.com/

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E as tiras do arco “com licença, com licença” tem historinha por trás, que quero contar aqui: se passam na imaginação de Klara e Maria e eu tinha a intenção de fazer minhas personagens invadirem histórias dos outros. Na primeira vez, elas entraram e causaram confusão dentro do universo de Bram & Vlad, da Adriana Strix.
Agora elas estão entrando nos Quadrinhos A2, da Cristina Eiko e Paulo Crumbim. Não é um material online, mas merece ser conhecido: são revistas em quadrinhos com histórias do dia a dia dos autores, com muito humor e talento. Na sexta edição, eles contam os bastidores da criação da versão deles do Penadinho para o selo Graphic MSP

Sempre lembrando aqui que os assinantes da newsletter Miado Invisível recebem as tiras meses antes de todo mundo e os assinantes do meu Catarse recebem as tiras mais antes ainda, fora material que será exclusivo por muito tempo (talvez para sempre).

2025/04/12 21:00 · mushisama · 0 Comentários

Acumulação de papel: março/2025

O tópico periódico que serve para, entre outras coisas, ser um controle auxiliar da coleção :P

(também serviria para eu tomar vergonha na cara e acumular menos, mas sou caso perdido)(e esse mês foi pior que o anterior, mas ao menos terminei algumas coleções :P)

Postagens anteriores: 2024 06 07 08 09 10 11 12 2025 01 02

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01/03

Comix
My Hero Academia #40: Série bem comentada. Acaba na 42.
Suzume #2: 3 volumes, elogiado, adaptação de anime.
After God #3: outro que fui pela capa, mas uma resenha me desanimou....
Silver Spoon #15: Fullmetal Alchemist foi uma das melhores leituras que já tive, óbvio que iria virar putinha da autora. É isso. (15 volumes)

Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
Diários de uma Apotecária #11 #12: outra que estão comentando bem e decidi embarcar....
Chaos Game #4: me convenci com uma resenha favorável...
After God #4: outro que fui pela capa, mas uma resenha me desanimou....

Panini Point Vila Mariana
A Saga dos Vingadores #8: é Roger Stern! E sigo até o fim do run dele, portanto aqui desembarco :)
Bleach #25: a verdade é que sou curiosa com um monte de mangás que deixei passar, e com alguns que vão lançar... mas podia ser pior, eu podia estar fumando :P (26 volumes) [série completa aqui!]

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06/03
Amazão
Silver Spoon #14: Fullmetal Alchemist foi uma das melhores leituras que já tive, óbvio que iria virar putinha da autora. É isso. (15 volumes) [coleção completa aqui!]
Beasts of Burden: Território Ocupado: das séries que considero obrigatória comprar e ainda passa a frente na fila de leitura.

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08/03

Leitura do Light
Neon Genesis Evangelion #7: o fato é que considero o anime superestimado e uma influência negativa para toda a produção da época. Mas, ainda assim é uma referência e acho que tem de estar na minha estante =p (inclusive para guardar com mais cuidado a coleção da namorada, que é a mista da Conrad+JBC, uma relíquia). 7 edições.

Panini Point Vila Mariana
Canções da Noite #19: “peguei o gibi porque achei a vampirinha bonita” =_='
One Piece #109: Série recomendadíssima e rumo ao infinito e além!! Estou comprando para mim e para meu sobrinho. Ele era criança quando comecei, agora está na faculdade :P
A Saga do Homem-Aranha #23: ainda vou definir meu ponto de corte.
A Saga do Batman #47/11: pretendo pegar até o fim da queda do Morcego, se chegar até lá. E só acho que a Panini fez besteira nessa numeração...

Comix
Coleção Clássica Marvel: Quarteto Fantástico #2 #3 #4 #5 #6 #8 #9 #13: com o anúncio do relançamento da Coleção Clássica Marvel, corri atrás do Quarteto e espero que chegue até o fim da fase do Lee/Kirby.

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11/03

Amazão
Coleção Clássica Marvel: Quarteto Fantástico #1 #12: com o anúncio do relançamento da Coleção Clássica Marvel, corri atrás do Quarteto e espero que chegue até o fim da fase do Lee/Kirby.
Neon Genesis Evangelion #6: o fato é que considero o anime superestimado e uma influência negativa para toda a produção da época. Mas, ainda assim é uma referência e acho que tem de estar na minha estante =p (inclusive para guardar com mais cuidado a coleção da namorada, que é a mista da Conrad+JBC, uma relíquia). 7 edições. [coleção completa aqui!]
A Mãe Serpente do Mundo: Suplementos dA Bandeira do Elefante e da Arara, RPG passado no Brasil Colonial!!

Estante Virtual
Caverna do Dragão: Duas Cores: comprei só para fechar os buracos da minha coleção de Caverna do Dragão. Supostamente deveria ter um terceiro livro físico, mas aparentemente só tem um rascunhão online. Um Dia leio.

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12/03
Estante Virtual
Spoiler #72 e O Universo Fantástico De Tolkien #6: mais duas revistas para a coleção de Caverna do Dragão.

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26/02
Liga Magic
Esqueci de comentar e deixo o registro aqui: também para a coleção, mês passado comprei cards temáticos de Magic: The Gathering sobre o desenho. Mais alguns cards da personagem “Alesha, Who Smiles at Death”, por motivos de representatividade :P

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13/03
Amazão
Coleção Clássica Marvel: Quarteto Fantástico #7 #10 #11: com o anúncio do relançamento da Coleção Clássica Marvel, corri atrás do Quarteto e espero que chegue até o fim da fase do Lee/Kirby.

Nessa compra uma loja me mandou revista estragada, quis se desculpar dando desconto na loja deles e pedi para pegarem de volta porque nunca mais pretendo comprar lá.

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15/03

Martins Fontes Paulista
Ordem Paranormal RPG: mais um livro-jogo para pesquisa. E estava com descontão na loja secreta, vulgo saldão, que fica no sótão.
Yuyu Hakusho #16 #17 #18: um clássico, tive a coleção mas me desfiz. 19 Volumes. E a distribuição da JBC está medonha. Logo encerra \o/

Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
A Saga do Flash #12: essa acaba rápido? :P Minha pretensão é apenas a primeira fase do Waid.
A Saga do Superman #32/8: segunda parte dessa saga, que espero que vá até morte e retorno do Azulão =)
Chainsaw Man #18: “olha, vão republicar, acho que é hora de começar outra coleção de hit do momento” =_= (sou uma idiota acumuladora).
One Punch Man #31: pois é, série tão bem elogiada que decidi, adivinhem, iniciar outra coleção. Na esperança de relançamentos para correr atrás dos anteriores sem vender os rins. (Republica logo, Panini :P)
Canções da Noite #20: “peguei o gibi porque achei a vampirinha bonita” =_=' [coleção completa aqui!]
X #1: namorada tem coleção completa, mas essa além de bonitinha, terá coisas inéditas no fim. Mais uma série sem esperanças de que completem :P

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17/03
Panini
Invencível #1: sempre bem falado e apareceu uma promoção com desconto imperdível. Assinei.

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18/03
Catarse
Histórias dos Mitos e da Magia e Cosmologias Mágicas: os livros do Antonio Luiz são sempre excelente guias para pesquisas. E desenhei os dois mapas encartados em um dos livros ;)

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22/03

Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
Delicious In Dungeon: Calabouços e Delícias #13: me pareceu ser legalzinho :P (série também conhecida como “Masmorras e Marmitas” :P - encerra no 14)
Diários de uma Apotecária #13: outra que estão comentando bem e decidi embarcar....
Dandadan #13: a premissa parece engraçada, então a tonta aqui começou outra coleção^^“ E, agora que saiu em anime, virou modinha :P (e ainda não li....)
foram 3 números 13 juntos :P
A Saga do Homem-Aranha #24: ainda vou definir meu ponto de corte.

Banca Paulista V, Av. Paulista, 1948
Delicious In Dungeon: Calabouços e Delícias #12: me pareceu ser legalzinho :P (série também conhecida como “Masmorras e Marmitas” :P - encerra no 14)

Comix
Flying Witch #7: me pareceu um Kiki-like com ênfase no slice of life... lá vou eu me arriscar às cegas :P
Mieruko-chan #10: uma garota que vê fantasmas/monstros + humor. Ok, fiquei curiosa. E, sim, concordo, não devia começar mais coleções......
Sakamoto Days #11: a cara do personagem e o resumo da série “assassino profissional aposenta, vai cuidar da vida, engorda um tanto, mas anos depois o passado vem encher o saco” me chamou a atenção :P
Como fazer Amigos e enfrentar Alienígenas: nacional e com um nome desses, como não pegar? (E são 3 gibizinhos, tenho de pegar todos!)

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26/03
Estante Virtual
Clube dos Heróis #10: última aquisicão para minha coleção de Caverna do Dragão. Talvez o conteúdo vá em breve para um site próximo de você. Agora só me falta O Universo Fantástico do RPG #2

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27/03
Mercado Livre
Sociedade da Justiça da América Omnibus #1: um tijolo recomendado. PLR é pra isso, tá?

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29/03

Comix
Magilumiere #6 #7: talvez ter comprado esse tenha sido um erro :P
Sakamoto Days #12: a cara do personagem e o resumo da série “assassino profissional aposenta, vai cuidar da vida, engorda um tanto, mas anos depois o passado vem encher o saco” me chamou a atenção :P

Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
Spy × Family #14: é, outra coleção. Shhhh. (mas o povo fala que tá hilário)
Ultimate X-Men: esse título é o que me deixou mais curiosa na linha!

Martins Fontes Paulista
• Holy Avenger: Paladina #3: parte final. Como estou fazendo releitura de Holy Avenger, decidi avançar até essa série nova... e não sei porque demorei tanto em comprar^^”“ [série completa aqui!]

• Queria dar os créditos aos sites que mais uso para pegar dados sobre as séries: Biblioteca Brasileira de Mangás e Guia dos Quadrinhos. E mapear minhas compras de 2025:

Março foi o mês que mais trouxe papel para dentro de casa desde setembro de 2022!
E ainda farei um comparativo dos anos, mas estou planilhando os anos anteriores bem devagar.

Em março, li:
Combo Rangers (fase "bolinha")
Marina: Expressão
Capitão Feio: Memórias
Do Contra: Herança
Amarelo Seletivo
Vozes Amarelas
Beasts of Burden: Território Ocupado
• e comecei Holy Avenger 1 e Combo Rangers Zero

2025/04/12 16:46 · mushisama · 0 Comentários

Marina: Expressão


(por Verônica Berta)

Uma história em que, para superar inseguranças artísticas (não só as artísticas, o cabelo dela muito diz isso) e alcançar um objetivo, Marina se aprimora (bitolar), se nega, quebra a cara, tem a fase de luto e toma um rumo mais correto.

# Veredicto: uma boa história sobre bloqueio criativo e insegurança sobre o que você gosta de fazer.
# Bom: sem dúvida, o uso das cores, que seguem o humor da personagem e o tom emocional da história. E também gostei das "aulas" que recebemos junto de Marina no seu processo de aprender.
# Mau: muitas idéias, muitas mensagens, mas faltou o roteiro amarrar melhor tudo, faltou liga. Por exemplo, há toda uma construção que dá a entender que Marina fracassou por ter deixado de ser ela mesma no processo. Em seguida outros personagens culpam o fracasso à colonização cultura, que é uma crítica válida, mas que não casa com o todo o resto.
# Ah: ainda acho isso de uma história da linha MSP referenciar as anteriores - ou se situar em um suposto momento cronológico - uma amarra desnecessária.
96 páginas • R$ 44,90 • 2024 • no site da editora

E, tanto em Marina quanto em Mônica, nos comentários, dizem que as histórias atuais estão “des-exagerando” as personagens e isso me soa a um empobrecimento (para caber em alguns mercados, talvez)

Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

2025/04/09 18:46 · mushisama · 0 Comentários

Combo Rangers ("bolinha")


(por Fábio Yabu)

530 milhões de anos atrás, bem antes dos dinossauros, a vida na Terra surtou em variedade: surgiram grupos de espécies totalmente diferentes do que havia antes e do que haveria depois, algumas tão malucas que os biólogos não sabem classificar ou dizer qual a parte era a de baixo e a de cima de um fóssil. Esse evento foi batizado de Explosão Cambriana, que foi poucas vezes igualado em diversidade em tão pouco tempo. Claro que a seleção natural logo fez seu serviço, reduzindo a variedade de espécies à formas menos alucinadas e viáveis aos seus ecossistemas.

(inclusive, uma das espécies foi batizada de Hallucigenia e não foi a toa :P)

Pouco anos depois, às vésperas do ano 2000, a internet teve sua própria Explosão Cambriana: era uma época que, com um pouco de esforço - e a curva de aprendizado era baixa - qualquer um poderia ter uma página, seja no gratuito Geocities (entre outros serviços similares) ou pagando um espaço próprio na rede. Ainda não haviam redes sociais, então as pessoas criavam livremente páginas sobre o que gostavam, estavam fazendo ou até do que queriam vender.

(queria declarar aqui que sou um fóssil vivo dessa época, com meus sites de resenhas e de Caverna do Dragão)

Entre estes tantos sites, existia um voltado ao publico jovem chamado Putaquepariu.com, com piadas bestas e matérias diversas. Não era lá muito frequentadora desse espaço, mas em uma visita a propaganda de uma HQ me chamou a atenção e fui lá ver o que era: os Combo Rangers, que eram cinco crianças convocadas pelo ser chamado Poderoso Combo (ou “tio Combo”, visualmente um clone mais alaranjado do Besouro Azul da DC) para impedirem as tentativas de invasão do General Monte e seus monstros à cidade de Cidade City (e, por tabela, a Terra).

Na época achei divertido e... muito tempo se passou. Antes do Carnaval desse ano, uma sequencia de eventos me fizeram procurar os arquivos dessas HQs online para reler todas as histórias do grupo a partir do zero começo.

E, nessa primeira etapa (foram 3 temporadas em flash, seguidos por vários quadrinhos impressos), me diverti :P
Não esperava muito, e isso é o correto: o traço é simples, os roteiros também (muitas vezes fazendo referências estruturais aos sentai e à Sailor Moon, fora caminhões de clichês óbvios), mas funcionam muito bem porque o objetivo era divertir. Nos vinte e cinco episódios¹ da série temos aventura, revelações, romance e drama, mas tudo isso embrulhado de toneladas de humor bobo.

Mesmo no arco final, bem farofa, e com sacrifícios e momentos bem dramáticos (beirando o piegas às vezes), o autor não resiste e solta um alívio cômico.
Ou um Pum, que é o nome de um dos vilões :P

# Veredicto: não muda a vida de ninguém², mas entretia com qualidade e de graça.
# Bom: amo o recurso de usar cores diferentes nos balões de fala para indicar os personagens, fora que a paleta de cores do flash como um todo é linda e vou protege-la com a vida. Outra coisa é que o traço do Yabu evolui bastante com o avançar das histórias. E a dosagem de humor/drama/namoricos é boa.
# Mau: algumas piadas envelheceram mal demais. Algumas delas são bem a cara de "faço a história para um público mais juvenil", e imagino que com o tempo perceberam que personagens crianças atrai público de crianças e algumas das gracinhas ficaram inadequadas.
# Péssimo: os Combo Rangers foram uma HQ em flash, uma tecnologia que os navegadores atuais não reproduzem e cada vez mais você tem dificuldade em conseguir assistir (isso não é culpa do autor). Fora que estas histórias estão fora do ar faz tempo - minha sorte foi ter feito uma cópia da série toda na época - e é extremamente lamentável que uma das primeiras webcomics nacionais simplesmente não seja mais acessível.
1998-99 - 26 episodios + 2 aberturas

Notas:
1: essa foi a primeira temporada dos Combo Rangers, apelidada de “fase bolinha” por causa do traço. Foram 25 histórias (algumas fechadas, várias com arcos de 2 ou 3 episódios) mais um 26º que é uma espécie de preview (bobo, mas do tipo sem graça) da série seguinte.
2: não muda a vida de ninguém, mas mudou a minha :P Conhecer os CR me animaram a aprender Flash e a fazer uma HQ no formato também =)
3: geralmente só posto a capa das histórias nas resenhas, mas como o material meio que virou de difícil acesso, deixei algumas cenas das HQs para que não conhecia conhecer.
4: fiz uma thread resumindo toda essa temporada no bluesky.

Lista com os nomes dos episódios nesta temporada, seria legal se alguém resgatasse a data de exibição deles =)

1998
1: o começo
2: tipo seriado japonês
3: só faltou o robô gigante!
4: fora do ar!
5: um drink no inferno
6: Tati a caça vampiros
1999
7: o Natal dos Combo Rangers (ou, “eu sei o que vocês fizeram no natal passado”)
8: Lisa luta sozinha: terror no parque! (Ou, “Amyr Klink é bem melhor que a Família Schurmann”)
9: Meu, tu não sabe o que aconteceu! O Combo Ranger Branco invadiu a cidade!
10: pais e filhos
11: melões gigantes e maduros
12: o teleportador (ou, Jeff Goldblum não sabe de nada)
13: meninos e meninas
14: revelações parte 1
15: revelações parte 2
16: a invasão!
17: Tinha Asinha
18: o retorno do Spectroseven!
19: existem macacos que são uma beleza...
20: o milagre do amor!
21: o primeiro beijo
22: Quem vai ficar com a Tati
23: três
24: dois
25: um
26: segredos revelados

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2025/04/07 18:35 · mushisama · 0 Comentários

Xaveco: Vitória


(por Guilherme de Sousa)

Assim como Mônica: Coragem, essa HQ foi uma releitura: a primeira vez foi num momento cansativo da vida e acabei me esquecendo quase tudo, exceto que era divertida.
E foi: Xaveco é uma história da necessidade (e ilusão) de ser notado, de também não perceber, ser ignorado e de não ter destaque. O esquecimento, pela opção e pela natureza também aparece (sutilmente representados por uma personagem). E, em menor grau, também é sobre família.

# Veredicto: Xaveco.
# Bom: Xaveco.
# Mau: Xaveco.

Falando sério:
# Veredicto: divertida, pouco acima da média. Uma Graphic secundária, mas do bem :P Se saiu melhor que a Denise.
# Bom: as explicações dos easter egg do autor são interessantes e o roteiro está bem montadinho =)
# Mau: não sei como estão nas revistas de linha, mas achei a quedinha do Xaveco por uma personagem meio desnecessária. Outra coisinha menor que estranhei foi fliperama numa história supostamente contemporânea (e alguém vestido como personagem de De Volta Para o Futuro foi a cereja do bolo)
96 páginas • R$ 44,90 • 2023 • no site da editora

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2025/04/03 21:14 · mushisama · 1 Comentário

Jeremias: Estrela


(por Rafael Calça e Jefferson Costa)

Tem obras que são feitas com muita técnica e planejamento. Prontas, elas são admiráveis e lindas de se ver. Tem obras que são feitas com o coração, emoldurado por toda técnica e planejamento.
Aqui temos Jeremias, ganhador de prêmio literário infantil, de reconhecimento entre seus amigos, se perguntando “o que faço agora?” e recebe a resposta: “contra outra história, ué!”. E certeza que há algo autobiográfico aqui, já que as duas Graphic MSP foram finalistas de e ganharam prêmios importantes. Daí que “contar histórias” é um dos cernes desse gibi, e a responsabilidade de contar histórias, que instrumentaliza o preconceito mas pode iluminar caminhos.
Outro coração da trama é ancestralidade religiosa, com detalhes sutis aqui e ali (tenho muito o que aprender) e a cena com a Oração a São Jorge é linda, só perdendo para o confronto-desabafo com Isac (só eu notei o anagrama?). Por fim, gostaria de apontar que Milena está uma excelente coadjuvante (e ouso dizer que melhor aproveitada nas Graphic MSP que nas revistas de linha) e aparição de Denise é quase mitológica, uma contadora de histórias poderosa na forma dela (e que, assim mesmo, aprende algo importante).

# Veredicto: cheguei em casa falando que os 3 Jeremias são obrigatórios. E é isso.
# Bom: o simbólico é forte aqui. Muita coisa "não funcionaria na vida real", mas estamos numa história, que cumpre sua função de dar um recado, que é bem dado. É o que importa.
# Mau: os extras são legais, mas apressados. Dava para fazer melhor em vez de fazer o leitor tentar descobrir :P
96 páginas • R$ 44,90 • 2023 • no site da editora

P.S.: resenhas das graphic anteriores do Jeremias: Pele e Alma

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2025/03/26 19:42 · mushisama · 0 Comentários

Me Apaixonei Pela Vilã - livro 5


(por Inori)
Resenha do livro 1Resenha do livro 2Resenha do livro 3Resenha do livro 4

Falei na resenha da terceira parte de Me Apaixonei Pela Vilanesa que, resolvida a parte do romance, só restava à autora lidar com a natureza do mundo para onde Rei foi jogada: ele nos é apresentado como sendo o cenário ficcional onde acontece o jogo que ela gosta muito.
Eu, wannabe escritora, tinha um multiverso de idéias de como abordar esse aspecto da história. A autora seguiu outro caminho, mais catastrófico e fatalista.

...mas não darei muitos spoilers disso não =P

Resumindo o livro: temos uma luta desesperada de vários reinos contra o Grande e Verdadeiro Inimigo, que eventualmente revela quem é de verdade - e, sutilmente, ressignifica o nome da série toda. E, logo depois, nos é mostrados o que aquele mundo realmente é.

(e, nessa revelação, Claire diz com todas as letras que é bissexual) (não que seja surpresa nessa altura)

Quando a autora mostrou a verdadeira natureza daquela realidade, tive medo de que a autora quebrasse a história, e até agora não sei o que achar, se estragou ou não, para ser sincera. Porque foi aquele movimento ousado numa história bem acomodada, que faz tudo mudar completamente, talvez fosse muita areia pro caminhãozinho de uma escritora novata.
Para mim, em alguns aspectos, a história meio que enfraqueceu, mas.... como disse, não sei direito o que achar :P

Voltando ao resumo, depois da revelação, temos um vilão com traços lovecraftianos, reviravoltas, um vilão menor se ferrando satisfatoriamente, o clichê do vilão fodão que morre nunca...
E final feliz, encerrando de vez um ciclo e reabrindo uma porta que foi fechada no livro 3. Eo conto final é uma bobeira dispensável.

# Veredicto: valeu a longa viagem que foram estes cinco livros. E esse arco é bem mais fantasia que romance e, no fim das contas, nunca foi um isekai =p
# Bom: "O que precisamos fazer para salvar o mundo?" "Se papariquem bastante". Falando sério, três pontos positivos que quero pontuar: 1) há um pequena fala do pai de Claire sobre laços de sangue, filhos e passar valores que considero uma pequena pérola 2) é uma história em que praticamente todos os cargos de comando é ocupado por mulheres. Existem homens nestes cargos naquele mundo, mas nessa história, eles são secundários. Achei muito válido isso. 3) A premissa básica daquele universo é uma tragédia, e você for pensar em termos de romance de adolescentes. Até quando um amor pode durar? E a eternidade praticamente acontece para testar. E o que sobra dele depois?
# Mau: desperdício da Imperatriz. E Inori não é boa em escrever lutas e muita coisa seria melhor com uma autora mais madura. Além disso, ela se repete muito em alguns temas nos livros 3, 4 e 5, mas com bem menos força.
424 páginas • R$ 69,90 • 2023 • no site da editora

E, algumas notas finais:
1) desculpa a demora, mesmo. Uma resenha com a leitura mais fresca, seria muito melhor^^
2) e, depois de tanto tempo voltando para casa junto de Rei e Claire - três meses! - me acostumei com presença das meninas e senti falta delas depois que tudo acabou.

Rei...? Claire...? Vocês estão aí?”, brincou uma colega de serviço. E ela está certa.

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2025/03/24 19:50 · mushisama · 0 Comentários

Mônica: Coragem


(por Bianca Pinheiro)

Olha, se tem uma série entre as Graphic MSP com um crescendo de qualidade de roteiro é Mônica, e isso era esperado depois de ler uma obra anterior da autora, Bear. Depois de Força, que era aquém do que ela era capaz de fazer e do gostoso Tesouros, Coragem tem um roteiro bem montado (nos extras, a artista declara ter estudado estruturas de roteiro), em as peças narrativas vão se encaixando na hora certa, em não desperdiça interações de personagens, diálogos, piadinhas, cenas, flashbacks, tudo. Aqui até temos outra trama de animal perdido, e ela é bem executada.

Ah, é pra dizer mais o que acontece no roteiro? Um monte de coisas, mas tudo se converge e resolve no fim :P

Em relação à outras histórias da linha, é uma leitura “lenta”, com muitos quadros por página, mas prazerosa, ainda mais com a estilização fofa que ela faz dos personagens.

# Veredicto: das melhores Graphic MSP que li em muito tempo.
# Bom: tudo foi aproveitado para fazer uma trama simples, mas assim mesmo, rica.
# Mau: o título está meio sem sintonia com a história ("coragem" não foi um grande problema desse gibi) e o arco da árvore foi mais um elemento criado para compor emoção no final, mas a dificuldade da Mônica está descolada em relação à todo o resto (já o Cebolinha, está ótimo :P)
# Ah:essa é uma releitura. Li um ano atrás, mas li bem avoada, não resenhei e acabei esquecendo quase tudo .-.
96 páginas • R$ 44,90 • 2023 • no site da editora

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2025/03/19 20:20 · mushisama · 0 Comentários

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start.txt · Última modificação: 2022/06/17 18:30 por mushisama