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blog:magical_girl_lyrical_nanoha_strikers

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blog:magical_girl_lyrical_nanoha_strikers [2021/09/08 11:53]
mushisama criada
blog:magical_girl_lyrical_nanoha_strikers [2021/09/08 12:29]
mushisama
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 Aviso aqui que: Aviso aqui que:
 • essa série é a terceira de uma longa e, digamos, rica continuidade. As resenhas anteriores estão [[Magical Girl Lyrical Nanoha|aqui]] e [[Magical Girl Lyrical Nanoha A's|aqui]]. • essa série é a terceira de uma longa e, digamos, rica continuidade. As resenhas anteriores estão [[Magical Girl Lyrical Nanoha|aqui]] e [[Magical Girl Lyrical Nanoha A's|aqui]].
-• todas as encarnações de Nanoha tem o mesmo roteirista: Masaki Tsuzuki, descobri estes dias ^^>' (jurava que fossem vários autores iniciantes, dadas algumas decisões wtf alternadas com twists excelentes)+• todas as encarnações de Nanoha tem o mesmo roteirista: Masaki Tsuzuki, descobri estes dias ^^>' (jurava que fossem vários autores iniciantes, dadas algumas decisões wtf alternadas com twists excelentes)
 +• inclusive essa série aqui e ali faz referência a histórias que aconteceram em outras mídias, mas não reclamar disso =p
 • a analise a seguir ficou confusa, mas é tanta coisa anotada que se não fizesse assim, faria nunca =p • a analise a seguir ficou confusa, mas é tanta coisa anotada que se não fizesse assim, faria nunca =p
  
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 • e com foco voltado mais aos personagens novos e (tentaram) tramas políticas. • e com foco voltado mais aos personagens novos e (tentaram) tramas políticas.
 .......poxa, não era melhor criar outra série de uma vez? .......poxa, não era melhor criar outra série de uma vez?
 +
 +Sim, já comecei a ver o anime frustrada. Mas ao menos logo apareceu uma característica familiar de Nanoha: **superpopulação de personagens**, aparecendo mais gente que o roteirista é capaz de lidar :P Na série original tínhamos praticamente só **Nanoha**, **Fate**, **Yuuno** e **Arf**, além de alguns secundários. Em A's ganhamos mais secundários junto de **Hayate**, **Vita**, **Signum**, **Shamal** e **Zafira**. Em Strikers, as três meninas (Nanoha, Fate e Hayate) estão em uma espécie de força militar (//aaaaaaaaaaaaarrgh!!//), então temos um monte de secundários/terciários (o povo da base onde elas estão, militares/políticos de diversos escalões, gente que pelo jeito surgiu nos mangás entre as temporadas e membros de uma igreja influente genérica genuinamente do bem), quatro novatos (**Caro**, **Erio**, **Subaru** e **Teana**), um vilão principal (e suas //**DOZE**// assistentes) e três personagens dúbios orbitando esse.
 +
 +//Certeza que esse estúdio é um cabide de empregos para dubladores.//
 +
 +Outra coisa familiar de forma errada é o novo mundo da nova série: apesar de ser outro planeta numa outra dimensão, a cidade onde as meninas vivem é praticamente idêntica à Tóquio retratada em qualquer anime. A exceção é que aqui e ali tem gente de cabelo colorido, voando e atirando raios e, ei.... é, continua idêntica à Tóquio retratada em qualquer anime.
 +Moda, tecnologia, cultura, tudo é bem parecido com nossa Terra (inclusive o triste hábito narrativo de todas as pessoas serem "brancas"), com um detalhe ou outro diferente. O roteiro se esforça em contextualizar as regras daquele mundo, tanto política quanto de uso da magia, praticamente um manual de RPG e também perde um tempão montando os personagens, mostrando treinamentos, flashbacks etc.... mas no fim a trama andaria do mesmo jeito sem estes gargalos narrativos.
 +
 +Em relação aos personagens em si, as novatas adolescentes (Subaru e Teana) são mais desenvolvidas, simpáticas, mas são quase que indistinguíveis entre si. Já Caro e Erio, as crianças da vez, são bem sem sal. Quanto aos personagens veteranos, é esquisito ver três pessoas tão diferentes das demais (mesmo tendo de disfarçar normalidade - um clichê que curto muito, diga-se) estarem confortáveis dentro de um ambiente tão... padronizador quanto o militar.
 +Hayate é a que mais me grita: deixou de ser uma personagem cadeirante (excelente para a pessoa (que não existe), péssimo para a personagem), potencialmente mais poderosa que as outras duas, para praticamente ficar travada na burocracia (há **M**otivos na lógica do universo da história, mas a lógica do universo da história é uma opção do autor, né?) e ficar com aquele gosto de personagem com desenvolvimento desperdiçado. Nanoha e Fate também carregam seu peso burocrático, gastam um tempão sendo professoras, mas ao menos Fate mostra seu lado "materno/irmã mais velha", dando aquele apoio aos personagens menores, que são crianças sem família - o que é algo muito legal, pensando a infância rejeitada que ela mesma teve - e [leve spoiler] Nanoha vira mãe adotiva de **Vivio**, uma menina que surge perto do meio da série.
 +E essa acaba chamando tanto Nanoha quanto Fate de "mamãe", escancarando aquilo que está aqui e ali no enredo, mas que ninguém fala com todas as letras: //as duas são um casal//. Poxa, até dividem a cama (enorme, por sinal).
 +
 +(//Vivio se torna tão importante que praticamente muda a abertura do anime quando sua relevância cresce lá pelo final :P//)
 +
 +E quanto a trama, é o básico, mas que aqui demora pra engrenar: vilão quer fazer algo, mas ninguém consegue chegar nele até o fim dos episódios. Só que é um antagonista genérico e sem carisma, assim como seus aliados. Tanto que algumas assistentes quase que indistinguíveis entre si conseguem facilmente roubar dele o papel de antagonista.
 +Voltando, é tanta gente os dois lados e tanto subplot pra resolver que no final não acontece o grande clímax, a resolução de vários probleminhas acabam fragmentando a emoção potencial do conjunto.
  
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blog/magical_girl_lyrical_nanoha_strikers.txt · Última modificação: 2021/09/08 12:55 por mushisama