Tenho uma pasta no meu e-mail chamada “piadateca”, com piadas da época de dois mil e power point em diante. Como gosto de jogar tralha aqui no blog, decidi dar uma atualizada nas menos ofensivas.
Vai que algum moleque acha graça da piada “nova”... para ele XD
De: P. A. F.
Enviada em: terça-feira, 6 de abril de 2010
Joãozinho... Brincando de Papai Mamãe:
Joãozinho chega da escola e vai direto à geladeira pegar o sorvete. Sua mãe entra na cozinha e dá aquela bronca:
- Nada disso, Joãozinho. Isso não é hora de tomar sorvete. Está quase na hora do almoço... Vá lá fora brincar!
- Mas, mamãe, não tem ninguém para brincar comigo!
A mãe entra no jogo dele e diz:
- Tá bom, então eu vou brincar com você. Do que é que nós vamos brincar?
- Quero brincar de papai-e-mamãe.
Tentando não mostrar surpresa ela responde:
- Tá certo... O que é que eu devo fazer?
- Vá para seu quarto, vista o baby-doll e deite-se.
Pensando que vai ser bem fácil controlar a situação, a mãe sobe as escadas.
Joãozinho vai até o quartinho e pega um velho chapéu do pai. Ele encontra
um toco de cigarro num cinzeiro e o coloca no canto da boca. Sobe as escadas e vai até o quarto da mãe. A mãe levanta a cabeça e pergunta:
- E o que eu faço agora?
Com um jeito autoritário, Joãozinho diz:
-Desça logo e dê sorvete ao garoto!
ADMITA: VOCÊ PENSOU SACANAGEM, NÉ?
Antes de morar aqui, namorada morou em dois kitnetes, o Mukifo 1, que era um portão e várias casinhas com seus quartos convertidos em apartamentos. Inclusive, o banheiro dela não tinha janela e acumulava mofo pelo kit inteiro.
E também teve o Mukifo 2, que era mais exótico: era uma vilazinha com várias casas geminadas no lado direito e no fim, uma porta. No alto dessa porta tinha esse enfeite que achava bem legal:
Depois da porta tinham duas casas e entre elas uma porta de vidro, que dava para uma escada à esquerda, depois um quintalzinho e uma casa convertida em três apartamentos. O último era o dela.
Mas a postagem toda, mesmo, é só para mostrar essa foto (de 11/07/19), que achei bem legal e quis compartilhar com vocês :)
Pois é, trabalhar dá sequelas.
Aquele tópico recorrente que vai servir de prova contra mim no dia que alguma estante cair em cima de minha cabeça e eu ficar soterrada em papel. Também uso ele âs vezes como controle auxiliar da coleção :P
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03/02
Amazão
• Me Apaixonei pela Vilã: Livro 5: a série já tinha me chamado a atenção (até tinha baixado, sem ver, o anime na véspera) e acabei pegando o começo dessa pentalogia. Agora vamos até o fim! (namorada que me deu de presente porque pelo Prime estava barato demais XD)
Comix
• Cardcaptor Sakura: Clear Card #13: como não tenho coleções o suficiente (cof cof), decidi pegar Sakura. A
saga nova e, depois, a série original que a JBC promete relançar. (há notícias de encerramento para breve)
• Jujutsu Kaisen #15: anunciaram que vão republicar e vocês sabem como sou....
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Frieren e a Jornada para o Além #10: o que entendi é que é a história de uma elfa que tem de lidar com a mortalidade de seus colegas humanos (ela vai visitar um deles décadas depois da aventura que o grupo deles teve)...
17/02
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Jujutsu Kaisen #23: anunciaram que vão republicar e vocês sabem como sou....
• A Saga do Batman #35: pretendo pegar até a queda do Morcego, se chegar até lá.
• A Saga do Superman #1: segunda parte dessa saga, que espero que vingue até morte e retorno do Azulão =)
Comix
• Jujutsu Kaisen #13: anunciaram que vão republicar e vocês sabem como sou....
• Crônicas das Guerras de Lodoss #6: na verdade é um livro, mas inserindo aqui por praticidade :P OS livros geraram uma famosa franquia - inclusive com uma das melhores lutas com dragões que já vi em animação - mas não espero muito além do valor histórico, pra ser sincera. A previsão é que saiam sete volumes :)
24/02
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• One Punch Man #28: pois é, série tão bem elogiada que decidi, adivinhem, iniciar outra coleção. Na esperança de relançamentos para correr atrás dos anteriores sem vender os rins. (Republica logo, Panini :P)
• A Saga do Homem-Aranha #10: ainda vou definir meu ponto de corte, mas se essa série vingar, cortará varios gastos em dólar que pretendia fazer.
Comix
• Jujutsu Kaisen #12: anunciaram que vão republicar e vocês sabem como sou....
• Liga da Justiça Internacional #20: melhor versão da Liga da Justiça ever, decidi correr atrás da coleção atrasada.
Martins Fontes Paulista
• A Era das Arcas 1: peguei de curiosidade, sei lá quando leio. Tem um segundo volume.
banca Bella Paulista, deem “oi” pro Fabiano. Altura do 2350 da Paulista
• Chainsaw Man #15: “olha, vão republicar, acho que é hora de começar outra coleção de hit do momento” =_= (sou uma idiota acumuladora).
• Choujin X #3: parece ser esquisito, vamos ver :P
Queria
1) dar os créditos as duas das fontes que mais uso para consultar dados sobre as séries: Biblioteca Brasileira de Mangás e Guia dos Quadrinhos.
2) mapear minhas compras desse ano:
Fevereiro, li:
• Me Apaixonei Pela Vilã - livros 4 e 5, agora sinto falta de ter Rei e Claire todos so dias comigo no caminho para o trabalho :/
E eu nunca ia ter grana para comprar :P
Fui uma criança dos anos 80.
Um criança sem grana dos anos 80, para ser mais exata :P E lembro que naqueles anos, a televisão e as lojas exibiamm coleções gigantescas de brinquedos que eram muitos legais, algumas enormes para o padrão da época, que nunca seriam ao alcance de meu bolso e de me minha família.
Mas, esse texto não é para ser um mimimi da minha pobre infância na zona leste da leste de São Paulo. Tanto que, nos meus primeiros salários, matei algumas lombrigas da infância comprando vários que sempre quis ter e “resgatei” comprando iguais alguns que tive e que perdi com o tempo.
(e nem vou falar da Enterprise que está aqui do meu lado S2)
Esse texto é só para mostrar que, por maiores que os brinquedos de algumas linhas fossem grandes, o Brasil não estava preparado para receber os parentes mais gigantes que algumas linhas tiveram lá na terra natal deles:
• He-Man (Masters of The Universe): a linha que aqui teve bonecos, veículos e o enorme (pra época) castelo de Grayskull (admito que ainda pego um usado para enfei(t)ar o quarto =p). Mas, buscando na rede, vi que existiu um set da Montanha da Serpente além do maior de todos, o Eternia, que era tipo um combo do Castelo, da Montanha e do castelo real de Eternia:
O bicho é enorme, lindo de tão feio e foi relançado recentemente, para colecionadores com grana e espaço livre.
• Comandos em Ação (G.I. Joe): lembro que havia um caça até que grande nas lojas daqui (nunca tivemos um bonequinho sequer dessa linha)... e, bem, nunca soube até recentemente que existia o porta aviões:
• Transformers: tivemos alguns carrinhos (deles e da linha concorrente: GoBots), nem sei se saíram por aqui os bonecos maiores (acho que não), quanto mais esse exagerado Fortress Maximus:
Agora imagina o preço destes trecos (que eram frageis: é tudo plástico, alguns com placas finas), lá fora e aqui no Brasil, com hiperinflação e salários bem baixos...
Acho que já devo ter dito aqui que perguntar do endereço para alguns é um ato de paciência. Um diálogo recorrente em muitos dos meus atendimentos é algo mais ou menos assim:
- Qual seu endereço?
- Bairro Tal.
Parece bastar para muitos, para o cadastro, não:
- Tá, e o endereço?
- É na rua Tal.
E, sim, tenho de extrair o número da casa com outra pergunta. Acontece até da pessoa não saber.
Mas, a pergunta que é o ápice da abstração inalcançável para muitos é:
- Qual o CEP? - geralmente já estou jogando o nome da rua no Google para descobrir ele eu mesma enquanto assisto a pessoa dar tela azul.
Nota: “trabalhar dá sequelas” é uma coleção de pequenas cenas e abobrinhas, com um tico de maquiagem às vezes, que acontecem no meu emprego :P
- Mudou de endereço?
- Não, to na mesma rua, só mudei de casa.
A definição de “endereço” de alguns é tipo uma nuvenzinha indefinida no reino das idéias...
- Teu endereço está errado, é da Bahia, você morou na Bahia?
- To morando aqui agora.
- Te perguntei outra coisa! - ò_ó
- Chegou envelope que vem cartão, o cartão é do Banco?
Envelope do Banco, com timbre do Banco, com endereço do Banco, de onde será que vem? ¬¬
- Qual o CEP da tua rua?
- Não sei, moro de aluguel.
- ...
- Teu endereço é tal?
- É.
- Esse mesmo?
- É
- Mandei o cartão pra lá então.
- É endereço tal viela tal.
- “Viela tal” você não falou, já foi.
- Qual teu endereço?
- Rua tal, 667
- Então você é vizinha da besta?
- Hã....aaaah XDD
Às vezes dá para rir em conjunto, tá? XD
- Espero agora que este cartão que estou pedindo chegue! Nunca chega!
- Moço, tua casa não tem número, você não preencheu...
- É da minha casa o endereço que tenho de colocar aqui?
- Está escrito no campo “endereço do trabalhador”
- Ah, eu li “endereço do trabalho”
Isso é beeeeeeem comum.
- Quero atualizar meu endereço, porque não estão chegando as contas na casa.
Pego a documentação, tec tec tec no computador. Ela não tem conta no Banco
- Senhora... a senhora não está recebendo contas de que?
- De luz, de agua....
- .....
Tenho uma pasta no meu e-mail chamada “piadateca”, com piadas da época de dois mil e power point em diante. Como gosto de jogar tralha aqui no blog, decidi dar uma atualizada nas menos ofensivas.
Vai que algum moleque acha graça da piada “nova”... para ele XD
De: P.A.F.
Enviada em: terça-feira, 7 de abril de 2009
Reflexão do Pavão e o Urubu
Tem um conto japonês milenar que é mais ou menos assim:
Em uma planície, viviam um Urubu e um Pavão. Certo dia, o Pavão refletiu:
-Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso, de modo a mostrar minha beleza. Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar.
O Urubu, por sua vez , também refletia no alto de uma árvore:
- Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos, quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão.
Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante idéia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: cruzar-se seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão...
Então cruzaram... e daí nasceu o peru: QUE É FEIO PRA CACETE E NÃO VOA!!!
Moral da história: “Se tá ruim, nem vem com gambiarra que piora!!”
Aquele tópico recorrente que vai servir de prova contra mim no dia que alguma estante cair em cima de minha cabeça e eu ficar soterrada em papel.... e acho que estou conseguindo diminuir meus gastos. Acho.
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06/01
Comix
• Yona: A Princesa do Alvorecer #3: parece legal, vou arriscar. Apesar de enorme... por outro lado a JBC enrola tanto ans publicações que vai caber no bolso. Espero :P
• A Casta dos Metabarões #3: continuação de Incal e outra HQ bastante referenciada.
Martins Fontes Paulista
• Caverna do Dragão: Aventuras de Sábado Pela Manhã: gibi de Caverna do Dragão!! Ano passado saiu nos EUA a série que é compilada nesse volume, e há outra a caminho. Peguei a edição em inglês... mas ainda quero pegar as edições soltas em inglês para a coleção.^^
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• A Saga do Flash #5: essa acaba rápido? :P Minha pretensão é apenas a primeira fase do Waid.
• A Saga do Homem-Aranha #6: ainda vou definir meu ponto de corte, mas se essa série vingar, cortará varios gastos em dólar que pretendia fazer.
• Magilumiere #1: talvez ter comprado esse tenha sido um erro :P
13/01
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Canções da Noite #7: “peguei o gibi porque achei a vampirinha bonita” =_='
banca Bella Paulista, deem “oi” pro Fabiano. Altura do 2350 da Paulista
• Choujin X #2: parece ser esquisito, vamos ver :P
• One Piece #105: Série recomendadíssima e rumo ao infinito e além!!
19/01 • Catarse
• Bichinhos de Jardim: série de tirinhas que acho muito fofa, ao mesmo tempo que é crítica e ácida. Esse livrinho é um compilado com 350 tirinhas e sempre recomendo visitar : https://bichinhosdejardim.com/
20/01
Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Jojo's Bizarre Adventures (Golden Wind) #10: mesma opinião que aqui (esse é o 5º arco de oito, que tem 10 volumes)
• A Saga do Homem-Aranha #9: ainda vou definir meu ponto de corte, mas se essa série vingar, cortará varios gastos em dólar que pretendia fazer.
• Insones #7: a temática pareceu interessante, mas é dos mangás que comprarei sem pressa, em promoções. 14 volumes lá fora.
26/01 • Panini
• Dragon Ball #30: não curtia nos anos do Heya, mas passei a respeitar, especialmente no lado não-porrada da série.
27/01 • Banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• A Saga do Batman #33 e 34: pretendo pegar até a queda do Morcego, se chegar até lá.
Queri...
1) a dar os créditos aqui a pelo menos duas das fontes que uso para consultar dados sobre as séries: Biblioteca Brasileira de Mangás e Guia dos Quadrinhos.
2) menos mapear minhas compras desse ano:
Janeiro, continuei e ler :P
• li Me Apaixonei Pela Vilã - livro 3
• Xaveco: Vitória
• Bichinhos de Jardim
• e comecei “Turma da Mônica: Geração 12” e abandonei sem dó.
Provavelmente nenhum dos dois, mas sempre achei que essa pichação(03jun23) queria dizer um ou outro:
Depois apagaram, depois vi uma parecida que achava que era a solução do mistério, mas depois percebi que só o estilo era igual (estava escrito “Jecks”) e, no fim, sempre me lembro da HQ de super-heróis em que Jesus vai sair na porrada com os deuses gregos....
Aquele tópico recorrente que vai servir de prova contra mim no dia que alguma estante cair em cima de minha cabeça e eu ficar soterrada em papel....
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02/12
Comix
• Soul Eater #6: mais uma coleção na categoria “sou uma idiota acumuladora” (mas promessa é de ler e dispensar o que for dispensável) (as estantes estão acabando :P). 17 edições, ao menos a JBC é devagar....
banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Oshi no Ko: Minha Estrela Preferida #1: “mãe, achei a capa bonitinha e levei para casa” =_='
• A Saga do Batman #32: pretendo pegar até a queda do Morcego, se chegar até lá.
• A Saga dos Vingadores #3: é Roger Stern! E sigo até o fim do run dele. Ao contrário do que os não iniciados acreditam, a equipe sempre foi bem secundária na Marvel :P
• Magali: Receita: “se é Graphic MSP, eu pego”. E já foi resenhada e aprovada :P
03 e 06/12 • Panini
• Turma da Mônica - Integral: “se é Graphic MSP, eu pego”. Versão encadernada, lindona e logo passo adiante as edições soltas =) (E, espero, faço uma resenha do material “unificado” nesse formato).
• Bleach #16: a verdade é que sou curiosa com um monte de mangás que deixei passar, e com alguns que vão lançar... mas podia ser pior, eu podia estar fumando :P (26 volumes).
• Cebolinha 1973: primeiras hqs do personagem, encadernado lindão. Mideixa!
• Sakamoto Days #5 e 6: a cara do personagem e o resumo da série “assassino profissional aposenta, vai cuidar da vida, engorda um tanto, mas anos depois o passado vem encher o saco” me chamou a atenção :P
08/12 • Tria Editora
• Symbaroum: um RPG que fiz catarse pré-pandemia, com outra editora, e esta acabou não cumprindo o prometido. Quando soube que mudou de casa publicadora e recebi um tico a mais, comprei! Amo estes mundos de RPG, espero criar algo assim algum dia - mas meu tom de histórias é bem diferente^^
09/12 • Comix
• Spy × Family #11: é, outra coleção. Shhhh. (mas o povo fala que tá hilário)
11/12 • Panini
• Dragon Ball #29: não curtia nos anos do Heya, mas passei a respeitar, especialmente no lado não-porrada da série.
16/12
Comix
• Soul Eater #7: mais uma coleção na categoria “sou uma idiota acumuladora” (mas promessa é de ler e dispensar o que for dispensável) (as estantes estão acabando :P). 17 edições, ao menos a JBC é devagar....
• The Ancient Magus Bride #15: da série “mangás que estou comprando às cegas e vou ler tudo numa sentada só Algum Dia. Espero não me arrepender”. (18 volumes até agora))
• Dementia 21: elogiado, peguei. Só não achei os dementia 1 à 20 e, pasmem, e vez de ter um dementia 22, tem “21 parte 2” =p
• e também ganhei um monte de gibi no dia do quadrinho grátis =)
banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Grandes Heróis DC: Os Novos 52 #4: dessa coleção vou pegar apenas as ediçoes referentes ao Super-Homem do Morrison, que deve dar mais um ou dois gibis.
Martins Fontes Paulista
• A Menina do Outro Lado #9 #10 #11: capa linda, não tive como resistir .-. Em tese falta apenas a edição especial. E as capas são tão iguais que quando cheguei no caixa (ganhei 30% de desconto \o/) a funcionária perguntou se eram 3 cópias do mesmo livro :P
23/12
Comix
• Me Apaixonei pela Vilã: Livro 3: a série já tinha me chamado a atenção (até tinha baixado, sem ver, o anime na véspera) e acabei pegando o começo dessa pentalogia. Agora vamos até o fim!
• Neon Genesis Evangelion #3: o fato é que considero o anime superestimado e uma influência negativa para toda a produção da época. Mas, ainda assim é uma referência e acho que tem de estar na minha estante =p (inclusive para guardar com mais cuidado a coleção da namorada, que é a mista da Conrad+JBC, uma relíquia). 7 edições.
banca Ranieri, em frente ao Conjunto Nacional
• Jojo's Bizarre Adventures (Golden Wind) #9: mesma opinião que aqui (esse é o 5º arco de oito, que tem 10 volumes)
Amazão
• Me Apaixonei pela Vilã: Livro 4: a série já tinha me chamado a atenção (até tinha baixado, sem ver, o anime na véspera) e acabei pegando o começo dessa pentalogia. Agora vamos até o fim!
• Pirates! #1: o Yuri Landim foi colaborador do meu MushiComics e claro que ia pegar esse gibi impresso. Orgulho :D
• A Mágica Terra de Oz: Para quem acha que O Mágico de Oz era só um livro, aviso que está enganado: L. Frank Braum escreveu CATORZE livros em vida, e outros autores continuaram o serviço depois da morte dele. Esse box contém as sete primeiras histórias originas e quero pegar o box com as outras sete em breve :D
28/12 • Amazon
• New Mutants Omnibus #3: Já que peguei o primeiro e o segundo, pego o terceiro. Sou fã dessa fase, mesmo no começo do roteiro da Louise Simonson.
29/12 • Catarse
• Tormenta20: Coleção Arton: um mundo inteiro para explorar e conhecer, e material nacional de respeito que está na trilha desde o milênio passado! Claro que hypei na campanha e zero arrependimentos!!
30/12
Comix
• Fênix #1: caro, mas serão apenas seis volumes. E é Tezuka!
banca Bella Paulista, deem “oi” pro Fabiano. Altura do 2350 da Paulista
• Choujin X #1: parece ser esquisito, vamos ver :P
Queria dar os créditos aqui a pelo menos duas das fontes que uso para consultar dados sobre as séries: Biblioteca Brasileira de Mangás e Guia dos Quadrinhos.
E queria ao menos mapear minhas compras desse ano.
Dezembro surpreendi, eu li!
• terminei Me Apaixonei Pela Vilã - livro 1 e o livro 2
• Pega Vareta
• Magali: Receita
• Efeito He-Man
• e Quadrinhos A2: Fantasma
(por Inori)
Esse foi um livro que até que rápido de ler (na verdade, é o primeiro de uma série de cinco volumes) e que achei bem divertido, mas acho legal explicar duas ou três coisas antes de partir para a resenha do livro em si^^
(tenham em mente que as explicações tão bem por alto e não sou especialista. Sintam-se livres para comentar se falei melda =p e, também pus os devidos links para artigos na Wikipédia)
A primeira é que no Japão existe uma categoria de jogos voltado para o público feminino chamada Otome Game, onde a personagem do jogo, entre outras coisas, resolve desafios, vive uma história/aventura e se relaciona com personagens masculinos em busca de romance, gerando rotas narrativas diferentes para cada uma de suas escolhas, as amorosas inclusive.
Enfim, uma forma diferente de se contar uma história.
Apesar de ser pouco conhecido por aqui, é um estilo de jogo bem sedimentado por lá e com seus clichês e arquétipos bem conhecidos. Caso tenha curiosidade sobre o gênero, encontrei dois sites nacionais que parecem ser bem abrangentes no assunto - mas admito que testei NADA por pura preguiça com jogos - eles comem um tempo que não tenho.
A outra é que, também no Japão, existem as light novels: histórias escritas em linguagem mais simples e direta, publicadas em capítulos em revistas ou na web. Se fizer sucesso, são compiladas em livros e se fizer mais sucesso ainda, ganham adaptação em mangá, anime, etc. Muitas obras japonesas estão fazendo essa trilha.
E Me Apaixonei Pela Vilã (私の推しは悪役令嬢“Watashi no Oshi wa Akuyaku Reijo” no original, ou abreviada apenas como só “WataOshi”) é uma light novel autopublicada na web pela própria autora sobre Rei Oohashi, uma trabalhadora comum de escritório, que morre de excesso de trabalho e de repente se vê como protagonista de seu otome game preferido, Revolution. De imediato encontra a vilã do jogo, Claire François - o grande obstáculo em sua busca do amor por um dos três príncipes do reino - e não pensa duas vezes: se declara à ela.
Sim, Rei é lésbica (portanto, essa é uma obra yuri :P) e fará de tudo para conquistar sua personagem preferida, a vilã que deveria praticar todo tipo de bully contra a protagonista no jogo, e que supostamente é hétero XD
(nota: o “R” de Rei é o de caRo, não o de caRRo. Ela não é um rei, e há um na história)
Apesar de alguns receios meus com esse tipo de história de personagem reencarnando em outro mundo (explico na resenha do segundo volume^^), a premissa era interessante além do fandom estar fazendo barulho o suficiente para me atiçar a curiosidade, peguei os dois primeiros volumes na feira da USP e decidi ler assim que descobri que as letras eram grandes o suficiente para quem precisa de óculos ler sem eles :P
O primeiro capítulo, “Reencarnação para um Mundo de Jogo de Romance”, é o mais complicado de ler: a autora - talvez por ser iniciante - está direta demais, meio que pressupondo que seu público é habituado com os clichês de otome games e os de personagens que morrem e vão para outros mundos (os chamado isekai). Ela mal explica como e quando Rei morreu (na verdade, a minha leitura deu margem para até não ter acontecido a morte :P), também não se preocupa em construir a vilã ou a personagem principal - aposto que tem muita projeção da própria autora nela. Inclusive, Rei Taylor (o sobrenome mudou naquele mundo) é INSISTENTE demais, quase que predadora, com fortes traços de masoquismo (:P) e isso também cansa e falta carisma.
(um questionamento que me fiz durante a leitura: Rei conhece cada personagem bem demais - era fã obsessiva de Revolution, conhece cada meandro do jogo -, eles não são profundos e tem os vícios de comportamento apresentados no jogo. O quanto eles são pessoas e não brinquedos na mão dela?)
Quanto aos outros personagens, falta voz própria à eles. Tanto que em alguns diálogos, a autora não identifica quem é quem e não dá para ter certeza alguma da identidade do dono de algumas falas =_=“
Quer mais um defeito? É uma história escrita em série, um capítulo por vez para seu público (tipo a minha, Michiko...) e como os capítulos curtos tem de ter um começo/meio/fim, algumas estruturas narrativas se repetem e se repetem, especialmente piadinhas. Sinceramente, isso é inevitável nesse formato folhetim, mas deveria ter sido revisado e corrigido quando publicassem em formato romance. Enfim, tem cara de ser coisa do mercado de lá.
E, mesmo assim persisti: todos os reviews diziam que a série melhoraria, os personagens seriam melhor desenvolvidos, ganhariam mais dimensões que zero e tal.
Lá pela página 70 sinto alguma evolução e sinceridade das personagens indo além da muleta das estruturas repetidas e mais punhado de páginas a protagonista se abre numa conversa sincera sobre sua sexualidade, jogando um pouco de luz sobre o comportamento um tanto tosco de Rei. A partir daqui senti que começou a valer o dinheiro e o tempo gasto^^
“Cavalaria Academial” é o segundo capítulo e o status quo das personagens muda um pouco (isso vai acontecer diversas vezes no decorrer da série) e o relacionamento entre Rei e Claire evolui - apesar da estrutura “uma dando em cima e a outra se esquivando” continuar lá :P. Nesse capítulo acontece diversas passagens de dia a dia que curti demais (os chamados ”slice of life“) e nossa heroína começa a demonstrar que está fazendo bom uso de conhecimentos que só ela tem naquele mundo inteiro. E aqui Rei, que é a narradora de quase todo o livro, explica para o leitor como teve o coração salvo, na vida passada, por Claire. É uma das coisinhas mais dolorosas que li em tempos...
(também é curioso ela não sentir saudades da vida anterior, eventualmente até cita um irmão mais novo)
O terceiro capítulo, “Movimento Plebeu”, nos mostra que este é um mundo rigidamente dividido entre nobres e plebeus, me fez perceber que o nome do jogo - Revolution - talvez não seja à toa. É o capítulo mais agitado deste volume, com monstros, situação de gravidade, investigações, traições e onde Claire começa a parecer mais humana. Politicamente, é meio superficial, mas funciona :P
Por fim há um continho, no ponto de vista de outra personagem, contando o passado de Claire. Definitivamente, ao terminar de ler, achei as idades dos personagens tem de estar totalmente erradas, ninguém se comporta daquele jeito com tão poucos anos :P Mas, dá para ler nas entrelinhas que o cânon do jogo abre uma porta de esperança para Rei Taylor ;)
# Veredicto: Começo difícil, mas devorei assim que as dificuldades ficaram para trás. Atualmente estou finalizando o volume dois e procuro vítimas que estão lendo junto para poder comentar :P
# Bom: Representatividade, fora ser uma história leve na pretensão e no estilo. A autora logo aprendeu a criar ganchos interessantes entre as partes e já me peguei anotando coisa ou outra para as minhas próprias histórias :P
# Mau: Além dos problemas da própria história, há erros de revisão, fora que senti falta da explicação de algumas questões culturais bem japonesas estranhas aos brasileiros. Não é só a autora que se acomodou com o seu público :P
Tem também ponto de um casal que deveria ser chocante, mas foi bem mal desenvolvido; uma passagem que você acha que existe um espírito maligno na história e é apenas um clichê de anime utilizado de forma errada ("sim, professora") e gostaria muito de puxar a orelha da tradução pelo uso da palavra "trap" em certo ponto.
328 páginas • R$ 39,90 • 2021 • compre no site da editora
Esse texto ficou enorme de grande (gostei do livro, mas mais expliquei e reclamei do qualquer outra coisa...) e queria falar mais alguns pontos. Como são cinco livros, e acredito que as próximas resenhas não serão tão hipertrofiadas, deixo meu blablablá extra pras próximas oportunidades ^^
“Trabalhar dá sequelas” é uma coleção de pequenas cenas e abobrinhas, com um tico de maquiagem às vezes, que acontecem no meu emprego :P (e essa seção do blog mudou de nome em 2017, leia aqui o porquê).
Por algum motivo, 2022 não teve postagens ^^''
2023:
• Trabalhar dá sequelas 47: lesões
• Trabalhar dá sequelas 48: doidices, empréstimos e outros pobremas
• Trabalhar dá sequelas 49: vocabulário e a falta de
• Trabalhar dá sequelas 50: asterisco asterisco asterisco asterisco
Soube agora que minha avó faleceu.
É isso.