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Trabalhar dá sequelas 44: dias de coronga

Tinha dado pausa nessa seção, que inclusive mudou de nome, mas como estamos numa época meio viral e tenho de trabalhar com público, achei melhor compartilhar aqui parte da minha vivência, antes que perca o sentido X)




No começo, por volta de março, Covid era doença de classe alta (lembram? Parece uma vida atrás) e colega tossiu:
- Deve ser dengue, porque a gente é pobre e não tem condições de pegar doença da moda.

Na mesma época, uma moça da limpeza, me mostra uma foto do Mercadão, lotado de gente. Ela ainda não entendia o tamanho da merda que tava pra vir (e acho que ainda não entendeu)...
- Olha como tá onde meu crush trabalha...
- Pode ir achando outro o que?
- Crush
- Por que.....SAI PRA LÁ! TÁ REPREENDIDO!

E, dias depois, ela mesma tava tossino:
- Se cuida
- To me cuidando
- É bom mesmo, senao....
- Jesus me guarda de ser coronavirus...
- Se você não se cuidar, vai ver o próprio, em breve.
- O.O!




Depois tive um período de home office e férias, mas em junho tive de voltar ao front. É aquela eterna luta entre o vírus, o sono (porque to tendo de entrar mais cedo) e a burrice falta de percepção das pessoas sobre o risco que correm em suas múltiplas formas.
- Põe a mascara por favor.
-É q sou gestante e passo mal
-Se ficar sem mascara vai passar mal pior ¬¬

Em muitos atendimentos tenho de pedir para vestir a desgraça, to quase pondo a plaquinha "prezado cliente, ponha a mascara: nem bonito vc é".

Também já vi gente que vem sacar 40 reais e mexer em conta de outra agencia, em plena pandemia. E trás toda a família, praticamente uma "excursão coronaplus 2020" ¬¬²

Fora uma que me veio, já com mais de mil mortes por dia, pedir outra via do cartão de débito porque ela não gostava da estampa dele e se sentia constrangida nas lojas.

E, claro, vi cliente com máscara de crochê...... espero q tenha forro (mas, assim, ou a máscara é inútil ou é fica pesada)




Em relação a máscaras, como troco elas a cada duas horas, mais ou menos, passei a contar as máscaras para a hora da saída em vez das horas.




No mensageiro, colega conta que na agência dele...
Colega: aqui a moça falou lá fora pra recepcionista
não fica muito perto de mim que eu tô com covid
SENHORA
putaquepariu senhora
some daqui
Eu: CORRE DDD:





E, aquela coisa, a gente fica noiada. Uma colega pegou corona, vários colegas ficaram afastados preventivamente e ficaram de home-office até uma quinta, quando saiu o resultado negativo. Claro que, se uma colega fosse mais esperta e ficasse quieta, a chefia só iria saber disso na sexta e o povo só voltaria pra agência na segunda.

Nessa nóia, você nunca sabe se a fruta é sem gosto ou é covid. Me preocupei muito quando peguei uma mexerica muito sem graça, mas sorte que a seguinte tinha sabor ^^"' (me sugeriram depois ir no banheiro do público, se não conseguir sentir o cheiro dali, é covid)




Por fim, quero relatar que é MUITO comum gente tirar a máscara para me OUVIR melhor ¬¬

Trabalhar dá sequelas
2010 (1-14) • 2011-2013 (15-17) • 2014 (18-21) • 2015 (22-35) • 2016-17 (36-42) • 43: erregê

2020/08/02 15:20 · 0 Comentários



Solaris

(Sunfire)
A mãe de Solaris, embora se encontrasse a milhas de distância do centro de Hiroshima, foi seriamente afetada pela explosão da bomba atômica que os Estados Unidos soltaram sobre o local, no fim da Segunda Guerra Mundial. A pobre mulher ficou inválida e morreu anos depois, dando à luz seu filho Shiro. O pai de Shiro, Saburo Yoshida, era um diplomata que se tornou um dos maiores estadistas japoneses no pós-guerra. Enquanto Saburo se encontrava longe de casa em missões diplomáticas, o pequeno Shiro era deixado aos cuidados de Tomo, irmão de seu pai, um fanático japonês que nutria um verdadeiro ódio pelos americanos, ironicamente, enquanto Saburo buscava estabelecer um bom relacionamento entre seu país e os Estados Llnidos, Tomo ensinava Shiro a odiar os americanos, que ele acreditava tinham matado a mãe do garoto. Tomo começou a suspeitar que seu sobrinho era um mutante superpoderoso devido aos efeitos da radiação no sangue de sua mãe. O jovem foi levado pelo tio até um local em Hiroshima, onde lhe foi dito para tocar o solo ainda levemente radiativo. Quando isso aconteceu, de alguma forma, os poderes de Shiro, até então latentes, foram liberados. Encorajado pelo tio, o rapaz jurou vingar a derrota do Japão na guerra, usando seus poderes contra os Estados Unidos. Shiro treinou bastante para aprender a controlar todas as suas capacidades, adotou o nome de Solaris e partiu para a América. Lá chegando, o jovem destruiu um monumento nas Nações Unidas e acabou se defrontando com os X-Men, quando tentou dizimar o prédio do Capitólio em Washington (veja X-Men). Saburo Yoshida estava presente no local e tentou persuadir Solaris a não destruir a construção. Enquanto o poderoso mutante escutava seu pai, Tomo Yoshida atirou no diplomata. Furioso, Solaris imediatamente matou seu tio. Nenhuma acusação foi feita contra o rapaz, graças a sua imunidade diplomática, e os governos dos Estados Unidos e Japão mantiveram sua verdadeira identidade secreta para que ele pudesse retornar ao seu país de origem e viver uma vida normal. O ódio do rapaz pelos americanos diminuiu consideravelmente com o passar dos anos, embora seu orgulho nacionalista ainda seja muito forte. O professor Charles Xavier convidou-o a se unir aos X-Men, mas, após a primeira missão ao lado deles, Shiro decidiu deixar o grupo por razões pessoais. Mesmo assim, até hoje, o jovem continua sendo um grande aliado dos X-Men e, às vezes, se une à equipe em missões especiais. Criado em 1969 por Roy Thomas, Solaris é um mutante com o poder de ionizar a matéria (usualmente o ar) e converte-la em plasma, seu estado de superaquecimento. Solaris pode gerar temperaturas de plasma de até 550.000ºC.


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Maxwell, o Gato Mágico


(Jill de Ray Alan Moore)


Uns anos atrás "resenhei" a edição americana destas tirinhas (sim, sou uma das afortunadas que tem Maxwell, the Magic Cat #4), mas nunca li de verdade porque meu inglês é aquela coisa capenga, a pilha de leitura sempre cresce e a vontade de evitar a fadiga me faz sempre colocar o que compro em português na frente.
...fora que dá um nervoso o medo de estragar aquelas revistas que foram meio... chatas de encontrar em preço pagável.*

Aí, surpresa!, este ano a Pipoca e Nanquim publicou todas as tiras em português, com vários extras inéditos!! E, pra juntar mais itens à lista de méritos, Maxwell não foi mais publicado em lugar nenhum do mundo desde essa edição simprona da Acme Press, de 1986.
Claro que comprei, né?
Ah, pra quem não sabe o que é um link e nem foi ler a resenha anterior, apresentações: Alan Moore é um escritor de quadrinhos fodão e no começo de carreira fez uma série semanal de tirinhas pra um jornal de Northampton, Inglaterra, onde ele residia, reside, residirá e todos os outros tempos verbais da terceira pessoa do singular do verbo "residir". As tirinhas sobre o tal gato mágico foram vendidas aos editores do periódico como infantis, sob pseudônimo (que escondia uma piada maldosa) de Jill de Ray para que Moore não perdesse o seguro desemprego, mas logo elas foram movidas outra seção por elas serem cada vez menos infantis - humor negro, personagens morrendo dolorosamente e comentários políticos eram uma constante - e ficaram lá até o jornal fazer um comentário homofóbico, terminando (quase que) de vez com a carreira do felino.

E o que achei? Alan Moore é um bom tirista, com traço melhor que o meu inclusive. Tem umas piadas inglesas demais para o meu gosto, outras fracas mesmo e algumas geniais - as metalinguísticas são minhas preferidas, mas as mais reflexivas (e cruéis) tipo os personagens falando que devemos inveja-los porque o mundo das tirinhas é melhor que o real (nem sempre, vai) ou o gato que crê ganhou o nobel olhando para o sol são daquelas me fizeram soltar um pqp! alto enquanto lia. Maxwell é um gato cínico e muitas vezes cruel (os ratos que o digam) e apesar de termos até uma pantera assassina entre os secundários, Norman Nesbit, o "dono" de Maxwell é o único digno de nota, até por ser o escada preferido de Maxwell.
(Fica a dúvida ele ainda pode ter filhos ou não)

Sobre a edição em si, os extras são legais: várias das tirinhas tem mini-textos contextualizando elas e no fim há várias ilustrações de desenhistas famosos, textos de época, textos nacionais com mais informações, uma tirinha "perdida" que escapou às compilações anteriores além da derradeira tira do personagem, publicada décadas depois do fim da série, em 2016.

#Veredicto: Livrão bonito, tiras dignas, mas, na média, nada que mude tua vida. Recomendado mais pra fãs de quadrinhos em geral e do barbudo de Northampton: não é o melhor Moore, mas é um bom Moore em estágio inicial e até mais desencanado.
# Bom: Os extras, contextualização e material inédito são, de longe, o melhor acerto aqui. Completismo do bem.
# Mau: Luxo exagerado na edição, com sobrecapa, detalhes em dourado, etc... só encarecendo um material que é pouco mais que "legal".
132 páginas • R$59,90 • 2020 • veja no site da editora

* tenho umas repetidas, caso alguém se interesse :Þ


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui



Skrulls

(The Skrulls)
Os skrulls são uma raça humanóide de extraterrestres que conseguiu criar um vasto império intergalático. A espécie teve inicio no planeta Skrullos, no Sistema Drox, centenas de milhões de anos atrás - seu império, na Galáxia de Andrômeda, é o mais antigo de que se tem noticia. Enquanto os skrulls ainda estavam em seus primeiros estágios de evolução, os Celestiais - uma raça estelar de engenheiros genéticos - aterrizou em Skrullos e selecionou alguns nativos para realizar certos experimentos (veja Celestiais). Em um grupo, eles trabalharam com genes relacionados a longevidade: em outro, realizaram testes alterando os genes responsáveis pelas características físicas que faz o filho herdar as mesmas feições dos pais. Quando as experiências chegaram ao fim, os Celestiais partiram. O segundo grupo de skrulls, dotado com a capacidade de imitar qualquer forma, começou a dominar o planeta e a erradicar as outras espécies, até que se tornou senhor absoluto do mundo. Cerca de dez milhões de anos atrás, eles decidiram explorar o espaço além de sua galáxia. Não demorou muito e os skrulls encontraram os krees, uma raça humanóide ainda nos primeiros estágios de evolução (veja krees). Planejando espalhar sua influência por toda parte, os alienígenas aterrizaram no planeta Hala com o intuito de ajudar os bárbaros nativos a evoluírem até o ponto de poderem se unir a eles. Descobrindo que Hala possuía duas formas de vida inteligente - os humanóides krees e o povo-planta -, os skrulls decidiram realizar um teste para avaliar qual delas merecia mais a dádiva do desenvolvimento. Revoltados porque os escolhidos foram os Homens-Plantas, os krees mataram o embaixador Skrull e tomaram sua nave, absorvendo todos os conhecimentos dela num período de duas gerações. Fazendo isso, os rebeldes começaram a atacar os skrulls, dando início a uma sangrenta guerra que perdura até hoje. Criados por Stan Lee em 1961, os skrulls são basicamente reptilianos e possuem um período de vida de aproximadamente duzentos e dez anos terrestres.


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As ruas de agosto

Essa é uma sequência de textos que comecei um tempo atrás e decidi por um fim nela, já tem coisas pendentes demais nessa minha vida :P
(to fazendo terapia antes de começar terapia e a parte de "encerrar projetinhos" é um efeito colateral inesperado :P)
Uns anos atrás vivíamos cruzando uma esquina de Sampa que eram duas datas (1º/1 com 5/6) e disse "aposto que São Paulo tem uma rua para cada dia do ano....", e decidi por à prova. Aí, naquele ano, fiz o levantamento só primeiro semestre - pretendia seguir até dezembro, mas vieram eventos, copa do mundo, desastre nacional eleições e deixei pra depois.
E, então, agora é depois X)

As ruas de...
janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulho

Rua Primeiro de Agosto (Vila Água Funda), São Paulo/SP - 04157-050
Rua 2 de Agosto (Vl Esperança) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09783-465
Rua 3 de Agosto (Vl Esperança) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09783-460
Rua Quatro de Agosto (Saúde), São Paulo/SP - 04053-060
Rua Cinco de Agosto (Vila Regina (Zona Leste)), São Paulo/SP - 08225-050
Rua 6 de Agosto (Vila Nova), Pirassununga/SP - 13632-300
Rua Sete de Agosto (Ipê), São José dos Pinhais/PR - 83055-580
Rua 8 de Agosto (Vila Guiomar), Santo André/SP - 09090-508
Rua 9 de Agosto (Vl Esperança) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09783-430
Rua 10 de Agosto (Vl Esperança) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09783-410
Rua Onze de Agosto (Sé), São Paulo/SP - 01018-010
Rua 12 de Agosto (Vl Esperança) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09783-420
Rua Treze de Agosto (Vila União (Zona Leste)), São Paulo/SP - 03920-070
Rua Quatorze de Agosto (Vila Operária), Guarulhos/SP - 07087-060
Rua Quinze de Agosto (Centro), São Bernardo do Campo/SP - 09721-110
Avenida Dezesseis de Agosto (Vila Junqueira), São Roque/SP - 18136-060
Rua Dezessete de Agosto (Veloso), Osasco/SP - 06154-140
Rua Dezoito de Agosto (18 de Agosto) (Taboão), Diadema/SP - 09931-423
Travessa 19 de Agosto (Jardim Maria Estela), São Paulo/SP - 04180-112
Rua Vinte de Agosto (Vl Delmira) (Nova Petrópolis), São Bernardo do Campo/SP - 09770-380
Rua Vinte e Um de Agosto (Jardim Santa Lucrécia), São Paulo/SP - 05185-350
Rua Vinte e Dois de Agosto (Vila Bela Vista (Zona Norte)), São Paulo/SP - 02617-000
Rua Vinte e Três de Agosto (Ramos), Rio de Janeiro/RJ - 21061-680
Rua Vinte e Quatro de Agosto (Vila Alice (Vicente de Carvalho)), Guarujá/SP - 11450-230
Praça Vinte e Cinco de Agosto (Centro), Osasco/SP - 06110-060
Rua Vinte e Seis de Agosto (Santo Antônio), Lorena/SP - 12608-710
Rua Vinte e Sete de Agosto (Vila Moraes), São Paulo/SP - 04164-120
Rua Vinte e Oito de Agosto (Vl S Pedro) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09784-125
Rua Vinte e Nove de Agosto (Morumbi), Taubaté/SP - 12060-410
Rua Trinta de Agosto (Jardim Riviera (Guia de Pacobaíba)), Magé/RJ - 25928-144
Rua Trinta e Um de Agosto (Piratininga), Osasco/SP - 06233-041



Sei lá se já expliquei os critérios aqui: antes eu tava pesquisando através da busca de CEPs no site dos correios, depois achei uma base de dados que me pareceu bem boa. Nessa listagem pego ruas de São Paulo, capital, uma por data. Se não tem em Sampa, pego das cidades mais próximas, bem arbitrário: a idéia é dizer que existem, não fazer um listão completo :P
Agosto é um dos meses grandes, temos só nove augustas datas representados em ruas paulistanas, o que dá em 81 em 244 até agora, pouco menos que um terço e muitas oportunidades pros políticos locais :D

2020/07/29 20:33 · mushisama · 0 Comentários



Siseneg

(Sise-Neg)
Siseneg era um poderoso feiticeiro do século XXXI que, viajando através do tempo, conseguiu, acumular um fantástico poder místico. Seu poder atingiu um nível tão imenso que ele pretendia se tornar onipotente como o próprio Deus, e, dessa forma, recriar o Universo de acordo com a sua vontade. Perseguido de era em era pelo Dr. Estranho e Barão Mordo (veja Dr. Estranho e Barão Mordo), Siseneg - cujo nome, ao contrário, forma a palavra Genesis - chegou até o momento antes da criação haver iniciado e compreendeu que seu plano de recriar o Universo de acordo com a sua concepção era infantil. Realmente, atingindo um estágio de evolução divino, ele aprendeu que existe uma força superior e perfeita por trás de tudo, uma força que ele jamais poderia almejar ser. Criado por Steve Englehart em 1973, hoje Siseneg vive completamente integrado à essência do cosmo.


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Si Fans

(The Si-Fan)
Os Si Fans eram guerreiros chineses de fantásticas habilidades marciais que compunham o principal exército criminoso do mandarim chinês, Fu Manchu (veja Fu Manchu). Criados pelo escritor inglês Sax Rohmer, os Si Fans foram organizados por Fu Manchu provavelmente no início do século. Como não dispunham do Elixir Vitae para prolongar sua vida e juventude, assim que se tornavam velhos demais para permanecer na posição de guerreiro, eram: substituídos por novos criminosos. Hoje, com a morte do secular vilão, não se tem mais nenhuma notícia da famosa equipe de assassinos orientais.


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(re)Assistindo desenhos antigos :P

Certa vez, sei lá porque motivo, eu tava lembrando um episódio de He-Man e She-Ra em que os personagens contracenavam com crianças da Terra. Fui fuçar no youtube e não encontrei o que queria, mas acabei encontrando a origem da irmã do "homem mais poderoso do universo" e decidi assistir... como era tarde da noite, dei pausa e continuei a ver o vídeo no dia seguinte. E fui vendo aos picadinhos, durante as refeições.
Ah, esqueci de comentar que enquanto assistia, comentava no twitter. E depois que acabou o longa, fui ver os treze (só!) episódios de Cavalo de Fogo - veredicto: provavelmente vou abrir uma seção pro desenho na página de Caverna do Dragão -, para em seguida assistir mais um encontro de She-Ra com He-Man.

E ainda não vi o tal episódio com as crianças, mas agora sei que foi o especial de Natal :P




Assim, esse é mais um post para consumo próprio, pra deixar aqui os links onde comecei a falar de cada episódio, que eventualmente vou querer resgatar... mas vai que interessa alguém também?

• He-Man & She-Ra: O Segredo da Espada Mágica
• Cavalo de Fogo: A Única Futura Rainha (1)
• Cavalo de Fogo: Uma Visita ao País da Maravilhas (2)
• Cavalo de Fogo: A Noiva do Ogro (3)
• Cavalo de Fogo: O Segredo da Mágica dos Sinti (4)
• Cavalo de Fogo: Um Encontro no Passado (5)
• Cavalo de Fogo: O Ladrão das Estradas (6)
• Cavalo de Fogo: Os Duendes Pintores (7)
• Cavalo de Fogo: O Nome é o Jogo (8)
• Cavalo de Fogo: Estranhos da Noite (9)
• Cavalo de Fogo: Dragões de Dar-Shan (10)
• Cavalo de Fogo: Rei por um Dia (11)
• Cavalo de Fogo: De Onde vêm os Sonhos (12)
• Cavalo de Fogo: O Rei dos Cavalos (13)
• She-Ra: A Ajuda de Geninho




E, na falta de ilustrações legais para enfeitar o post, também deixo um mapinha de Dar-Shan, que aparece num dos episódios:


...e um link com trocentas artes originais de Cavalo de Fogo.



Sif

(Sif)
Sif era uma deusa asgardiana, dona de vastos cabelos dourados que, durante a infância, brincava com Thor e seu maligno irmão adotivo, Loki (veja Thor e Loki). Certa vez, quando já era adolescente e começava a namorar o filho de Odin, o Deus do Mal decidiu pregar uma peça na jovem. Assim que Sif adormeceu, o ser diabólico entrou em seu quarto e cortou todos os seus cabelos, deixando-a completamente calva. Quando, na manhã seguinte, o príncipe de Asgard velo visitá-la, ela se recusou a recebê-lo, dizendo que jamais deixaria seus aposentos de tanta vergonha pela calvície. Deduzindo que o responsável por aquilo só podia ser Loki, Thor encontrou-o e, revoltado, obrigou o vilão a encontrar alguma forma de devolver os cabelos à jovem. Assustado, Loki foi procurar os anões Brokk e Eitri, dois exímios artesões, para que estes fizessem uma cabeleira para Sif Em vez de usar cabelos de ouro, eles teceram, para o perverso deus, uma peruca com fios negros como a noite, pois Loki não tinha como pagá-los. Mesmo indignado com a cor da cabeleira, Thor acabou entregando-a à deusa. Como eram cabelos mágicos, estes se implantaram permanentemente na cabeça da jovem. Quando finalmente ela deixou seu quarto, para frustração do vilão, seu amado achou-a ainda mais linda do que era quando possuía os cachos loiros. Como Sif era vaidosa demais e seus pais desejavam cultivar nela apenas virtudes nobres, eles a enviaram para aprender as artes da guerra. Retornando a Asgard, anos mais tarde, a deusa já havia se tornado uma guerreira em todos os sentidos. Odin, há muito, a considerava a esposa ideal para seu filho Thor, herdeiro do trono (veja Odin). Enviado a Terra sob a identidade do frágil dr. Donald Blake, Thor havia se envolvido emocionalmente com a mortal Jane Foster, e o soberano do reino eterno estava ansioso por fazê-lo se esquecer dela. Assim que recuperou sua identidade divina e reencontrou Sif, o Deus do Trovão ficou perdidamente apaixonado pela deusa e ambos se tornaram amantes, Sif foi criada por Stan Lee em 1964.


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Códigos de Ética dos Quadrinhos...

Enquanto resgato meu velho site de Caverna do Dragão (quero ver se dou uma corrida nele pra matar essa demanda de vez)(e poder ir pro futuro com ele), achei os textos a seguir, que ficava numa seção "off-topic", inclusive amo esse visual que já era bem retrô na época.

O que eles são? Em linhas bem gerais, os quadrinhos depois da Segunda Guerra começaram a explorar mais outras temáticas além de super-heróis e animais falantes, especialmente crime e terror. Aí teve reação de grupos conservadores, sob o pretexto de que eram má influência para as crianças (a velha ladainha), e para acalmar os ânimos, evitar estragos maiores e derrubar um concorrente, as grandes empresas de quadrinhos estadunidenses criaram um Código de Ética (aka censura velada) em 1954, em que as revistas eram avaliadas por um comitê e só eram publicadas com a aprovação deste, ostentando um selinho na capa. Esse código de ética foi atenuado com o tempo, até ser praticamente extinto uns dez anos atrás.
No Brasil houve uma tentativa de imitar a iniciativa americana durante o governo Jânio Quadros, mas aparentemente a idéia não vingou por muito tempo:




Regras do Código de Ética dos Quadrinhos Brasileiros adotado pela Empresa Gráfica O Cruzeiro, Editora Brasil-América (EBAL), Rio Gráfica e Editora (RGE, hoje Editora Globo) e Editora Abril




1 As histórias em quadrinhos devem ser um instrumente de educação, formação moral, propaganda dos bons sentimentos e exaltação das virtudes sociais e individuais.
2 Não devendo sobrecarregar a mente das crianças como se fossem um prolongamento do currículo escolar, elas devem, ao contrário contribuir para a higiene mental e o divertimento dos leitores juvenis e infantis.
3 É necessário o maior cuidado para evitar que as histórias em quadrinhos, descumprindo sua missão, influenciem perniciosamente a juventude ou dêem motivo a exageros da imaginação da infância e da juventude.
4 As histórias em quadrinhos devem exaltar, sempre que possível, o papel dos pais e dos professores, jamais permitindo qualquer apresentação ridícula ou desprimorosa de uns ou de outros.
5 Não é permissível o ataque ou a falta de respeito a qualquer religião ou raça.
6 Os princípios democr ticos e as autoridades constituídas devem ser prestigiadas, jamais sendo apresentados de maneira simpática ou lisonjeira os tiranos e inimigos do regime e da liberdade.
7 A família não pode ser exposta a qualquer tratamento desrespeitoso, nem o divórcio apresentado como sendo uma solução para as dificuldades conjugais.
8 Relações sexuais, cenas de amor excessivamente realistas, anormalidades sexuais, sedução e violência carnal não podem ser apresentadas nem sequer sugeridas.
9 São proibidas pragas, obscenidades, pornografias, vulgaridades ou palavras e símbolos que adquiram sentido dúbio e inconfessável.
10 A gíria e as frases de uso popular devem ser usadas com moderação, preferindo-se sempre que possível a boa linguagem.
11 São inaceitáveis as ilustrações provocantes, entendendo-se como tais as que apresentam a nudez, as que exibem indecente ou desnecessariamente as partes íntimas ou as que retratam poses provocantes.
12 A menção dos defeitos físicos e das deformidades deverá ser evitada.
13 Em hipótese alguma na capa ou no texto, devem ser exploradas histórias de terror, pavor, horror, aventuras sinistras, com as suas cenas horripilantes, depravação, sofrimentos físicos, excessiva violência, sadismo e masoquismo.
14 As forças da lei e da justica devem sempre triunfar sobre as do crime e da perversidade. O crime só poderá ser tratado quando for apresentado como atividade sórdida e indigna e os criminosos sempre punidos pelos seus erros. Os criminosos não podem ser apresentados como tipos fascinantes ou simpáticos e muito menos pode ser emprestado qualquer heroismo às suas ações.
15 As revistas infantis e juvenis só poderão instituir concursos premiando os leitores por seus méritos. Também não deverão as empresas signadas deste Código editar para efeito de venda nas bancas, as chamadas figurinhas objeto de um comércio nocivo à infância.
16 Serão proibidos todos os elementos e técnicas não especificamente mencionados aqui, mas contrários ao espírito e à intenção deste Código de Ética, e que são considerados violações do bom gosto e da decência.
17 Todas as normas aqui fixadas se impõem não apenas ao texto e aos desenhos das histórias em quadrinhos, mas também às capas das revistas.
18 As revistas infantis e juvenis que forem feitas de acordo com este Código de Ética levarão na Capa em lugar bem visível, um selo indicativo de sua adesão a estes princípios.

Fonte: quadrinhos para quadrados. Diamantino da Silva. Ed Bels, 1976
Agradecimentos à Edgard Guimarães (I.Q.I.) por passar cópia deste texto.




A seguir, minha tradução (tosca) do código gringo (fiz ela uns 20 anos atrás, quando meu inglês conseguia ser pior do que hoje, não vou revisar) e o original em inglês (que é fácil de achar por aí :P)




Regras do Código de Ética dos Quadrinhos para conteúdos editoriais como originalmente adotado




Regras Gerais, parte A
1. Crimes nunca devem ser apresentados de modo a criar simpatia ao criminoso, promover desconfiança às forças da lei e justiça, ou inspirar os outros a desejar imitar criminosos.
2. Nenhuma HQ deve explicitar um único detalhe ou método de um crime.
3. Policiais, juizes, oficiais do governo, e instituições respeitadas nunca devem ser apresentadas de modo a criar desrespeito à autoridades estabelecidas
4. Se um crime é representado isto deve ser uma atividade sórdida e desagradável.
5. Criminosos não podem ser apresentados como serem glamourosos ou ocupar uma posição que crie o desejo de imitação.
6. Em todo exemplo o bem sempre deve vencer o mal e os criminosos punidos por seus delitos.
7. Cenas de excessiva violência devem ser proibidas. Cenas de tortura brutal, excessivos e desnecessários tiroteios e esfaqueamentos, agonias físicas, sangramentos e crimes horríveis devem ser eliminadas.
8. Nenhum método único ou não-usual método de ocultamento de arma deve ser mostrado.
9. Exemplos de oficiais de execução da lei morrendo como resultado de atividades criminais devem ser desencorajadas.
10. O crime de sequestro nunca deve ser mostrado em nenhum detalhe, nem qualquer lucro resultar para o sequestrador ou raptor. O criminoso ou sequestrador deve ser punido em qualquer caso.
11. A palavra "crime" numa revista em quadrinhos nunca deve ser maior que outras palavras contidas no título. a palavra "crime" nunca deve aparecer sozinha numa capa.
12. Limitações no uso da palavra "crime" em títulos ou subtítulos devem ser exercitadas.

Regras gerais, parte B
1. Nenhuma revista em quadrinhos poderá usar as palavras "horror" ou "terror" em seu título.
2. Todas as cenas de horror, matança excessiva, sangramentos ou crimes horríveis, depravação, luxúria, sadismo, masoquismo não serão permitidas.
3. Todas ilustrações horríveis, repugnantes devem ser eliminadas
4. Inclusão de histórias de pactos com o mal devem ser usadas ou publicadas apenas com a intenção de ilustrar uma questão moral e em nenhum caso será o mal apresentado de forma tentadora ou de modo a como para lesar a sensibilidade do leitor
5. Cenas de transações com, ou instrumentos associados com mortos vivos, tortura, vampiros e vampirismo, necrofilia, canibalismo e licantropia estão proibidas.

Regras gerais, parte C
Todos elementos ou técnicas não especificamente mencionadas aqui, mas que contrariam o espírito e intenção do Código, e são consideradas violações do bom gosto ou decência, estarão proibidas

Diálogos:
1. Profanações, obscenidades, indecências, vulgaridades, ou palavras e símbolos que tenham adquirido sentidos indesejáveis estão proibidos.
2. Precauções especiais para evitar referências para aflições físicas ou deformidades devem ser tomadas.
3. Embora gírias e coloquialismos são aceitáveis, o uso excessivo deve ser desencorajado e onde quer que possível a boa gramática deve ser empregada.

Religião:
Ridicularizar ou atacar qualquer grupo religioso ou racial nunca será permitido

Roupas:
1. qualquer forma de nudismo está proibida, como exposições indecentes ou excessivas.
2. ilustrações sugestivas e lascivas ou posturas sugestivas são inaceitáveis
3. Todos os personagens devem ser representados em roupas razoavelmente aceitáveis pela sociedade.
4. mulheres devem ser desenhadas de modo realista sem exageros de qualquer qualidade física
NOTA: Isto deve ser reconhecido que todas proibições relativas a roupas, diálogos ou aplicações artísticas aplicam-se tanto para a capa de uma revista em quadrinhos como para o seu conteúdo.

Casamento e Sexo:

1. Divórcio não deve ser tratado humoristicamente ou como algo desejável.
2. Relações sexuais ilícitas não podem ser sugeridas tampouco mostradas. Cenas de amor violento bem como anormalidades sexuais são inaceitáveis.
3. O respeito pelos pais, pelo código moral e pelo comportamento honrado deve ser fomentado. Uma interpretação simpática dos problemas amorosos não é uma desculpa para distorções morais.
4. O tratamento das histórias de amor e romance devem enfatizar o valor do lar e a santidade do casamento.
5. Paixão ou interesses românticos nunca devem ser tratados de modo a estimular emoções baratas e egoístas.
6. Sedução e estupro nunca devem ser mostrados ou sugeridos.
7. Perversão sexual ou algo semelhante estão estritamente proibidos.

Código para matérias publicitárias:
Propagandas de bebidas e cigarros não são aceitáveis.
1. Anúncios de livros de instruções sexuais ou de sexo são inaceitáveis.
2. A venda de cartões-postais de fotos, “pin-ups”, artes originais, ou qualquer outra reprodução e pessoas nuas ou semi-nuas está proibida.
3. Anúncios de vendas de facas, armas ocultáveis, ou cópias realistas de armas são proibidos.
4. Anúncios de vendas de armas de fogo são proibidas.
5. anúncios relacionados com a venda de equipamentos de jogo ou matéria impressa relacionadas com jogo não devem ser aceitos.
6. Nudez com proposta de prostituição e posturas lascivas não devem ser permitidos nos anúncios de qualquer produto; pessoas vestidas nunca devem ser apresentadas de modo a serem ofensivos à moral e aos bons costumes.
7. Para o melhor de sua capacidade, cada editor deve verificar que todas as afirmações feitas em anúncios estejam conforme a realidade e que evitem interpretações errôneas.
8. Anúncios de produtos médicos, de saúde ou de limpeza pessoal de natureza questionável serão rejeitados. Anúncios de produtos médicos, de saúde ou de limpeza pessoal endossados pela Associação Médica Americana, ou pela Associação Dental americana, devem ser julgados se estão de conforme com os outros itens do código de anúncios.




Standards of the Comics Code Authority for editorial matter as originally adopted




General Standards Part A:
1.Crimes shall never be presented in such a way as to create sympathy for the criminal, to promote distrust of the forces of law and justice, or to inspire others with a desire to imitate criminals.
2.No comics shall explicitly present the unique details and methods of a crime.
3.Policemen, judges, government officials, and respected institutions shall never be presented in such a way as to create disrespect for established authority.
4.If crime is depicted it shall be as a sordid and unpleasant activity.
5.Criminals shall not be presented so as to be rendered glamorous or to occupy a position which creates the desire for emulation.
6.In every instance good shall triumph over evil and the criminal punished for his misdeeds.
7.Scenes of excessive violence shall be prohibited. Scenes of brutal torture, excessive and unnecessary knife and gun play, physical agony, gory and gruesome crime shall be eliminated.
8.No unique or unusual methods of concealing weapons shall be shown.
9.Instances of law enforcement officers dying as a result of a criminal's activities should be discouraged.
10.The crime of kidnapping shall never be portrayed in any detail, nor shall any profit accrue to the abductor or kidnapper. The criminal or the kidnapper must be punished in every case.
11.The letter of the word "crime" on a comics magazine shall never be appreciably greater than the other words contained in the title. The word "crime" shall never appear alone on a cover.
12.Restraint in the use of the word "crime" in titles or subtitles shall be exercised.

General Standards Part B:
1.No comic magazine shall use the word "horror" or "terror" in its title.
2.All scenes of horror, excessive bloodshed, gory or gruesome crimes, depravity, lust, sadism, masochism shall not be permitted.
3.All lurid, unsavory, gruesome illustrations shall be eliminated.
4.Inclusion of stories dealing with evil shall be used or or shall be published only where the intent is to illustrate a moral issue and in no case shall evil be presented alluringly nor so as to injure the sensibilities of the reader.
5.Scenes dealing with, or instruments associated with walking dead, torture vampires and vampirism, ghouls, cannibalism, and werewolfism are prohibited.

General Standards Part C:
All elements or techniques not specifically mentioned herein, but which are contrary to the spirit and intent of the Code, and are considered violations of good taste or decency, shall be prohibited.

Dialogue:
1.Profanity, obscenity, smut, vulgarity, or words or symbols which have acquired undesirable meanings are forbidden.
2.Special precautions to avoid references to physical afflictions or deformities shall be taken.
3.Although slang and colloquialisms are acceptable, excessive use should be discouraged and wherever possible good grammar shall be employed.

Religion:
Ridicule or attack on any religious or racial group is never permissible.

Costume:
1.Nudity in any form is prohibited, as is indecent or undue exposure.
2.Suggestive and salacious illustration or suggestive posture is unacceptable.
3.All characters shall be depicted in dress reasonably acceptable to society.
4.Females shall be drawn realistically without exaggeration of any physical qualities.
NOTE: It should be recognized that all prohibitions dealing with costume, dialogue, or artwork applies as specifically to the cover of a comic magazine as they do to the contents.

Marriage and Sex:
1.Divorce shall not be treated humorously nor shall be represented as desirable.
2.Illicit sex relations are neither to be hinted at or portrayed. Violent love scenes as well as sexual abnormalities are unacceptable.
3.Respect for parents, the moral code, and for honorable behavior shall be fostered. A sympathetic understanding of the problems of love is not a license for moral distortion.
4.The treatment of love-romance stories shall emphasize the value of the home and the sanctity of marriage.
5.Passion or romantic interest shall never be treated in such a way as to stimulate the lower and baser emotions.
6.Seduction and rape shall never be shown or suggested.
7.Sex perversion or any inference to same is strictly forbidden.

Code For Advertising Matter:
Liquor and tobacco advertizing is not acceptable.


1.Advertisement of sex or sex instructions books are unacceptable.
2.The sale of picture postcards, "pin-ups," "art studies," or any other reproduction of nude or semi-nude figures is prohibited.
3.Advertising for the sale of knives, concealable weapons, or realistic gun facsimiles is prohibited.
4.Advertising for the sale of fireworks is prohibited.
5.Advertising dealing with the sale of gambling equipment or printed matter dealing with gambling shall not be accepted.
6.Nudity with meretricious purpose and salacious postures shall not be permitted in the advertising of any product; clothed figures shall never be presented in such a way as to be offensive or contrary to good taste or morals.
7.To the best of his ability, each publisher shall ascertain that all statements made in advertisements conform to the fact and avoid misinterpretation.
8.Advertisement of medical, health, or toiletry products of questionable nature are to be rejected. Advertisements for medical, health or toiletry products endorsed by the American Medical Association, or the American Dental Association, shall be deemed acceptable if they conform with all other conditions of the advertising code.



Shumma Gorath

(Shumma Gorath)
Nos primórdios da Terra, o monstro que assumiu o nome de Shumma Gorath era o senhor absoluto do planeta. A ele, todas as criaturas deviam obediência cega. Com o passar dos anos, forças ocultas obrigaram a criatura a se refugiar em um outro plano de existência, onde ela mergulhou em sono profundo, aguardando o momento certo de despertar. Quando o momento fatídico por fim chegou, o monstro necessitava de um corpo físico para manifestar-se em nossa dimensão e invadiu a forma do Ancião, o mestre místico do Dr. Estranho (veja Ancião e Dr. Estranho). Percebendo que a presença do demônio na Terra poderia representar o fim da humanidade, Stephen Strange penetrou no corpo de seu mestre e se viu forçado a matá-lo para destruir Shumma Gorath e impedir que seus planos se realizassem. Com a morte da forma humana do Ancião - o que apenas o libertou para ingressar em um nível superior de existência -, o Dr. Estranho assumiu a posição que o velho místico ocupava na Terra: a de Mago Supremo. Shumma Gorath foi criado por Gardner Fox em 1972.


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Acumulação de papel: maio e junho/2020

Ainda em ritmo de pandemia :P (e ando lendo pouco ainda, zuaram meus zorários)

Postagem anterior: março e abril/2020



Quadrinhos Nacionais:
24 de maio
A Tempestade: É Alan Moore, então vou arriscar - mesmo não estando no auge faz tempo :P (E acho que Liga Extraordinária, derivações e aparentados estragaram o homem....)
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #4: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)
Dragon Ball #7: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)

14 de junho
Vinland Saga #23 - mesma opinião que aqui (23 volumes até agora)
One Piece #94: mesma opinião que aqui (96 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
UQ Holder #17 e #18 - mesma opinião que aqui (1 ano depois!!!!) (23 volumes até agora)
Turma da Mônica Geração 12 #4 e #5: meio a mesma opinião que aqui.
The Promissed Neverland #11: mesma opinião que aqui (19 volumes até agora)
Dr Slump #17 e 18: mesma opinião que aqui (série completa!!)

21 de junho
Black Hammer: Era da destruição – Parte I: continuação de um gibi que resenhei aqui. Mas a recepção dos leitores não parece ter sido tão boa quanto as edições anteriores.

21 de junho
Relógio do Juízo Final #12: mesma opinião que aqui (série completa!!)
Lobo Solitário #20: mesma opinião daqui (28 volumes)
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #5: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)
Dragon Ball #8: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)
Pantera Negra: Império Intergaláctico de Wakanda Vol 1: mesma opinião que aqui.
Naruto Gold #58 e #59: mesma opinião que aqui (72 volumes)

30 de junho
Naruto Gold #56 e #57: mesma opinião que aqui (72 volumes)



Livros
7 de maio
A História do Dinheiro 2 e 3 e Batalhas Espaciais: livros de referência são sempre legais, e úteis caso você seja wannabe escritor/a como eu. E sei que o Antonio Luiz é meticuloso, então corri atrás destes livros assim que o catarse foi anunciado :)

29 de maio
A Rainha do Ignoto e A Filha do Rei de Elfland: a Wish publica material antigo com muito capricho, então todo catarse delas, corro atrás - mesmo não sabendo quando lerei XD

21 de junho
Entremundos, Sonho de Prata e A Roda da Eternidade: apesar de ter o nome de Neil Gaiman na capa, peguei essa série por causa de Michael Reaves, um dos melhores roteiristas de Caverna do Dragão!



Quadrinhos Importados
21 de junho
War Against Crime #2: mesma opinião que de "Vault of Horror", da EC Comics.
Uncle Scrooge: "The Twenty-Four Carat Moon" (The Complete Carl Barks Disney Library): mesma opinião que aqui.



Leituras
(mushi olha pro alto, assovia e sai de fininho)

2020/07/01 18:48 · mushisama · 0 Comentários



S.H.I.E.L.D.

(S.H.I.E.L.D.)
A SHIELD - Supreme Headquarters International Espionage Law-enforcement Division (Sede Suprema da Divisão de Espionagem Internacional e Execução da Lei) é uma organização de contra-espionagem destinada a proteger povos e nações da Terra contra toda espécie de ameaça, terrestre ou espacial. A SHIELD foi organizada no início dos anos 60 para enfrentar a organização subversiva conhecida como Hidra (veja Hidra). A identidade de seus fundadores, bem como de seu corpo de diretores, jamais foi revelada. Apenas a identidade de um dos diretores executivos é conhecida: o coronel Nicholas Fury (veja Nick Fury), um ex-combatente da Segunda Guerra Mundial e ex-agente da CIA. A principal base da SHIELD esta localizada em um imenso porta-aviões aéreo, e a agência secreta possui vários escritórios regionais situados nas principais cidades do mundo. Embora a maior parte das operações da organização seja secreta, sua existência é de conhecimento público. Criada por Stan Lee em 1965, seus agentes mais conhecidos são: Timothy "Dum-Dum" Dugan, Gabe Jones, Sharon Carter (iá falecida), Laura Brown, Jasper Sitwell, Val, Gaffer, Jimmy Woo, Clay Quartermain e Jerry Hunt.


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A Poderosa Thor


(de Jason Aaron e outros)


Antes da minha maratona de Tom Strong, li a Thor de Aaron. Mas antes de desenvolver essa "resenha", quero por na mesa quatro coisas:

1) talvez solte spoilers no texto.

2) pra mim só existe UM Thor e é o do Walter Simonson. Estou aberta à outras abordagens, mas duvido que outro autor, ou autora, chegue àquele nível. E, para mim, o Thor Odinson era um ninguém antes dessa fase, e voltou a ser ninguém depois :P

3) entre o começo desse texto tiveram minhas férias e ainda há a pandemia. As revistas não estão mais comigo e alguns comentários serão em cima da memória e anotações que fiz logo após a leitura.

4) e, antes de tudo, eu não tinha os gibis desse arco em que o personagem entra pro time das meninas e fiquei (mais) curiosa quando anunciaram que o próximo filme do personagem será baseado nela. Corri em gibiterias atrás das revistas que cobriam esse arco de histórias e pus na pilha. E, em 2020, chegou a hora e a vez de conferir este material...




...e logo me lembrei de uma frase do autor de Tom Strong: que o leitor de quadrinhos raramente vai ler o começo da história do personagem que curte, e raramente verá o final (ou algo nessa linha, a citação é de cabeça). Assim, mesmo numa faixa limitada de histórias, sempre vai ter uma carga cronológica anterior a ser decifrada e a certeza que algumas pontas não serão fechadas tão cedo. Quando comecei a ler, tive de me situar quando ao status quo atual de Asgard(ia) e seus habitantes. Por sorte, quase todo mundo agia como eu lembrava, então logo eu estava de boas naquela ilhota apertada na altura de Saturno.
O que entendi que aconteceu: Asgard, a terra dos deuses nórdicos, já era, e eles tiveram de migrar para uma versão pocket do seu reino. Aconteceram outras coisas lá, mas não vou explicar aqui porque no fim das coisas pouco importam pro todo da leitura. Thor não era mais digno de usar Mjolnir - seu famoso martelo - e no lugar dele, Jane Foster, a ex-namoradinha terrestre dele é que empunhava a arma mística e o título de Thor (e quase ninguém sabia dessa identidade secreta).
Nessa, vi que me "enganaram" e de cara me decepcionei ao descobrir que a história d**a** Thor não começava ali, na primeira revista da sequência que comprei, pelo contrário: Jane Foster/Thor já estava bem estabelecida naquela altura e talz... Bom, já que comecei a ler, não ia ser aquela hora que correr atrás do que faltava (a aparição da nova Thor e a revelação de quem estava sob a máscara da nova personagem, etc - mas aceito dicas, se é que existe um conjunto de histórias não-fragmentárias para procurar) e dei sequencia à leitura.
Assim, os comentários a seguir serão só em cima do que que li:
• Jane Foster: as cenas descrevendo o tratamento de câncer da personagem são muito boas. Mas essa temática some na revista e se torna mais uma muleta no roteiro, pra provar que a identidade civil da Thor é durona ou pra fazer alguma piadinha de humor negro. Uma pena, porque dava pra investir muito aqui, ainda mais com o elemento fantástico/super-heróico ali do lado.
• A Guerra dos Reinos era outra coisa interessante, que dava pra ser foda massavéio, mas ficou em banho-maria quando podia ter se desenvolvido. Acontece mil arcos com a personagem e tá lá aquela guerra destruidora de civilizações no background mal incomodando o núcleo dos personagens.
• Asgard(ia) e seus problemas internos (Odin, irmão do Odin, etc): saudades de Simonson, com um pai dos deuses mais sábio e que realmente fez diferença nas tramas, tanto presente quanto ausente. Asgárdia é um reino menor, no tamanho físico e na grandeza dos personagens.
Loki tá um clone dos filmes, dúbio e talz. Como não sei o quanto é evolução do personagem desde mil novecentos e dinossauro na assinatura, não sei o que dizer :P
Roxxon: como corporação, o melhor inimigo de todos os arcos, simplesmente por ser diferente. A parte da reunião dos "líderes secretos" do mundo também é legal... mas a série é isso: monte de coisas legais que só distraem de contar uma história maior e coerente =p No somar da história toda, é uma parte que você destaca do conjunto e não sente falta.
S.H.I.E.L.D.: atuando contra os "donos do mundo", sendo alguns deles corporações americanas. Aham, claro. De resto, também dispensável pro total do enredo (e to me coçando pra não comparar a influência pra história de toda a aparição da SHIELD e seus agentes nas histórias desse autor com as poucas páginas em que a SHIELD aparece nas histórias do outro autor citado acima).
• "O Vinking Mais Forte que Existe": filler em duas partes. Tanto para contar e o autor fica nessa punheta recorrente pro passado do Thor marmanjo folgado e/ou pirralho em busca de levantar o martelo (deve ser algum mecanismo de compensacao do autor, já que o personagem não tem mais martelo e sim uma perereca)

dsclp

• Mjolnir ter vida e uma personalidade é uma sacada interessante. Por outro lado é tipo "que detalhe secundário do personagem ninguém abordou ainda pra eu poder criar arcos narrativos novos, já que não tenho foco pra manter os já abertos?".
• Eventualmente a revista (to lendo os gibizinhos da Panini, lembrem-se) aborda o que aconteceu com o Thor original. O motivo dele se considerar indigno parece ser interessante (ou é apresentado de forma interessante), Bill Raio Beta está apresentado de forma decente e o Colecionador é o tipo de personagem bucha que só tem importância porque o autor quis. Ah, tem algo a ver com Thanos ali, mas como é parte de algum crossover que estou por fora, boiei parcialmente, deduzi o resto.
(Tem Angela no gibi, enxertaram a personagem na árvore dos mundos õ.Õ Achei tosco de ponta a ponta, mas parabens a Neil Gaiman por ter feito arder o fiofó do McFarlane e ter ganho dinheiro vendendo ela pra Marvel) (ah, sim, ela foi mais um elemento tosco e descartável, pra variar)
• Em certo momento, juntam um monte de personagens de reinos diferentes pra lutar contra Malekith. Mais um caso de idéia legal que morre na praia.... por sinal, Malekith é outro bucha que só ficou esperto porque os outros personagem emburreceram coletivamente.
• O arco com os Shiar: filler, de novo. Ok, tem umas cenas c'a Fenix que são até intrigantes (que pelo jeito foi desenvolvido em outro gibi) e tem o começo do fato que encerrou esse arco de histórias, mas 95% do que aconteceu você joga fora e não faz falta pro todo.
• o conceito de um Thor da Guerra é até bom, mas a execução é feita da forma mais óbvia possível, um agregado de clichês executados com zero sutileza e arriscando estragar um personagem clássico.
• ...e a revista encerra depois de 14 edições, nem de longe fechando os arcos que abriu.



Aí vem o par de encadernados "A Morte de Thor". Desavisada, achei que eles ao menos encerrariam a guerra de Malekith ou a história da personagem...
...ledo engano. De novo:
• Temos abrindo a dupla de revistas uma simpática história com várias versões do Thor, seguida de porradaria com Thor da Guerra versus Mangog (um daqueles velhos vilões do personagem, tão velho, mas tão velho que quem leu sua primeira história na época que saiu está automaticamente no grupo de risco do covid-19).
• O primeiro volume termina com um crossover da Thor atual com o Thor antigo, quando era mais moleque, na época dos vikings.
• No segundo encadernado d"A Morte de Thor" [reforço de aviso: soltarei spoilers] a doença de Jane, obviamente, evolui mais que a trama e é usada como recurso dramático para encerrar a série com o clássico (falso) dilema heróico de que se ela virar Thor mais uma vez, a doença a matará.
...E todo mundo sabe que heróis mandam um foda-se bem grandão pra esse tipo de situação pra encher o vilão da vez de porrada, relâmpagos e marteladas - é daqueles clichês que alicerçam o gênero - , depois de quase todo mundo ter caído e ela se tornar a última linha de defesa - também clichê, mas é por isso que a gente paga gibi -, numa batalha bem executada... tirando o fato de um bichão tão foderoso e assustador, derrubador de deuses, não!!, de deuses guerreiros enfurecidos em massa!!!!, morrer só porque caiu numa estrelinha de meia idade e quinta grandeza.
Coé...
Ok, pela satisfação da narrativa, até pra engolir essa, mas logo após é que a história fraqueja de vez: a Jane não morre nesse gibi, só quase morre (com algum tempero-draminha: "oh, uma mortal só o pó da rabiola dando verdadeira lição a nós imortais asgardianos...") e deixa de ser a Thor, aí sim "matando" a identidade secreta dela, a Thor.
Dã.
Nosso amigo roteirista, além de todos os defeitos acumulados, decide fazer pegadinha do Mallandro com quem leu ¬¬'
Enfim, depois disso, a nomeada última revista da Thor encerra com pistas dos planos de Malekith e de que Jane será curada do câncer (aposto que quem escreveu acha que só uma gripezinha), mas não estarei lá para ver.

# Veredicto: entrete, o conceito é excelente, mas bem aquém de todo o potencial da personagem, ou de qualquer um deles. Venderei o gibizinhos :P
# Bom: Tem idéias boas, sim :) A própria Jane elevada à Thor é uma delas, o humor negro dela é outro e, para mim, ela demonstrar ressentimentos de Odin e Loki, criados na época em que ela era só o elemento que criava conflitos e tramas no gibi do ex-namorado foi encontrar ouro.
# Mau: sobrou filler na medida que faltou construção de personagens, faltou foco, faltou epicidade, faltou walter simonson. E também vou aproveitar esse espaço para falar mal da publicação bagunçada que a Panini fez.
Thor (14 edições): em torno de 52 páginas cada revista • R$R$ 7,50 em média • 2017 à 2018 • A Morte de Thor #1: 140 páginas • R$39,90 • 2018 • A Morte de Thor #2: 132 páginas • R$39,90 • 2019







A Marvel nos antigamente tinha um título chamado "What if..." ou "O que aconteceria se..." (na tradução da Abril) em que se contavam histórias imaginárias (ok, todas são imaginárias, diria um autor veladamente citado acima). Uma delas, escrita em 1978, contava o que aconteceria se o martelo de Thor fosse encontrado por (oh!) Jane Foster. Tenho o gibi nacional em alguma caixa, achei a história bem qualquer nota quando li - como fã de Ranma esperava mais :P Mas, né, era o Thor antes da fase que vale - e quando reencontrar a revista, (re)leio e opinino aqui^^


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

2020/06/26 20:09 · 0 Comentários



Shiars

(Sh'iars)
Os Shiars são uma raça humanóide extraterrestre que estabeleceu um vasto império na chamada Galáxia Shiar, e já tiveram relacionamentos com os humanos da Terra. Os impérios Kree, Skrull e Shiar são os três maiores de que se tem notícia no Universo (veja Krees e Skrulls). Os Shiars tem relações diplomáticas com os krees e skrulls, e, devido à grande distância que os separam, nunca se viram em situação de guerrear contra as duas raças. O trono do império, até há pouco tempo, se encontrava em posse de Diken, um louco que quase destruiu o Universo, usando os poderes do cristal Mikrann. Sua irmã mais jovem, Neramani Lilandra - então almirante da frota imperial - se opôs a ele e uma guerra civil teve início. Quando o vilão foi, por fim, derrotado, Lilandra subiu ao trono e nele permanece até hoje. Os Shiars já conhecem a Terra há muitos anos e fixaram, secretamente, observadores no planeta desde que este ficou famoso por se encontrar numa encruzilhada de rotas hiperespaciais, entre os domínios kree, Shiar e skrull. Apesar de a princípio considerarem o ser humano um primitivo, os Shiars começaram a mudar de opinião desde que entraram em contato com os X-Men (veja X-Men). Tanto isso é verdade que a imperatriz Lilandra chegou até a se apaixonar por Charles Xavier, com quem namora até hoje (veja Charles Xavier). Criados por Len Wein em 1975, eles já foram e serão responsáveis pelas aventuras mais dramáticas já vividas pela superequipe mutante.


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start.txt · Última modificação: 2022/06/17 18:30 por mushisama