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Akira #5


(de Katsuhiro Otomo)


Penúltimo tijolo!

Com o retorno parcial (faltou a moto ;_;) do personagem mais icônico da série (e não é o Akira), aqui descobrimos os planos das duas grandes facções dentro d(o que sobrou d)a cidade para eliminar seus rivais, e como o mundo fora de Neo-Tokyo está reagindo ao último cataclisma.

Ah, sim, Tetsuo faz um buraco pra mostrar que tem poderzinho. E tem pagação de peitinho, pra quem nunca viu um.

Um comentário que vale pra série como um todo: achei curioso o tratamento simpático que Otomo dá aos militares (de qualquer nacionalidade), contrastando com os discursos negativos dirigidos contra cientistas (algo justificável dentro do contexto da série, mas... né?), sem falar na representação de políticos, professores e outras autoridades civis.



# Veredicto: um gibi ponte, preparação pro final!

# Bom: o Grande Império de Tokyo tem o conjunto de secundários chato mais legal :P É bombado de óculos que parece brigar com uma prisão de ventre pra se concentrar mas destrói a cabeça dos outros, é vidente cagueta no alto dos prédios que dá vontade de socar toda vez que aparece....

# Mau: surgiu um romancezinho forçado e desnecessário. E tem uma cena cataclísmica que sei lá se seria tudo aquilo ali, o total das massas envolvidas não mudou, e a distância é relativamente grande, pode ser chatice minha.

416 páginas • R$76,90 • 2019 • veja no site da editora



Akira #1Akira #2Akira #3Akira #4




Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui



Astro City: Corações em Conflito


(de Kurt Busiek e Brent Anderson)


E finalmente chegamos ao décimo segundo encadernado da série, o mais recente publicado no Brasil. Lá fora, Astro City fechou mais cinco volumes e está em hiato desde 2018. A série mensal encerrou na edição #52 (deixando vários plots em aberto), com promessa de retornar em novo formato (graphic novels com mais páginas e arcos completos), mas pelo jeito está tudo parado, já que Kurt Busiek está trabalhando no roteiro do episódio piloto da série de TV baseada no gibi :D

• Bambambão (aka Crackerjack, mas curti a adaptação do nome dele pra nossa língua) é daqueles personagens que aparecem com algum destaque desde a primeira encarnação de Astro City, Balestra (Quarrel) ganhou algum destaque em o Anjo Maculado e acho que só. Em O Ocaso do Dia, Forçando, Batalhando e O Fim da Trilha contam a biografia dela (a dele, assim como sua identidade secreta, continuam um total mistério), filha de supervilão e namorada e em relacionamento aberto com um herói que possui alto nível de egocentrismo... e de previsibilidade, já o que Bambambão fará no decorrer da história você deduz em poucas páginas, mas isso funciona a favor do enredo.

Balestra tem uma vida interessante, com escolhas meio ilógicas que fazem todo o sentido (MPH que o diga)("às vezes, dois errados FAZEM um certo. xD", dise uma amiga) e como ela e o parceiro não são superpoderosos nem são de natureza mística, e como o tempo real impõe seu peso em Astro City, ambos estão entre heróis mais vulneráveis à ele na série, ditando vários rumos nesse arco de história.



(Em tempo: MPH é daqueles personagens que não teve história própria, mas é dos que mais crescem pra mim. Uma outra é Cleópatra.)

(Em tempo, 2: a reação do Samaritano no fim desse arco me fez pensar se ele está caindo na tentação do Infiel)


• segundo o TV Tropes, o roteirista da série comentou que "eu sempre disse que um universo de super-heróis que não possui gorilas falantes simplesmente ainda está pronto, então é bom finalmente estabelecer um elemento tão essencial depois de quase vinte anos". Baquetas e Blues do Homem-Macaco conta a história de Baquetas, um gorila falante fugido de uma civilização gorila isolada e militarista, tentando a vida musical em Astro City. Claro que as circunstâncias o fazem ser um super-herói (e aqui confirmo a tese que os Irregulares aceitam qualquer um....), mas é interessante o conflito interno de Baquetas, que fugiu da vida de soldado e se vê voltando à ela, de outra forma.



(Em tempo, 3: o grupo de músicos no final parece ter saído de algum desenho animado dos anos 70, não? :P)


# Veredicto: espero que a Panini não demore pra lançar o que falta. Espero que a série saia logo do hiato lá fora (mas confesso que não imagino Astro City como seriado)
# Bom: construção de personagens: Balestra é relativamente complexa, enquanto o namorado dela é quase plano - e assim mesmo ambos funcionam na história. O mesmo pode ser dito de Baquetas: ele é um velho conceito acrescido (gorila falante) de outro velho conceito (anti-belicismo), e funciona como se fosse novo :P
# Mau: começa a me preocupar isso de cada volume abrir um arco novo de possibilidades, que não continua no gibi seguinte e você saber que o autor não anda bem de saúde fazem uns 20 anos..... (talvez não seja coincidência o tempo ser lembrado aqui e ali nas histórias mais recentes)
176 páginas • R$27,90 • 2019 • veja no site da editora



lista de resenhas de Astro City:
1 - Vida na Cidade Grande
2 - Confissão
3 - Álbum de Família
4 - O Anjo Maculado
5 - Heróis Locais
6 - A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos
7 - A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas
8 - Estrelas Brilhantes
9 - Portas Abertas
10 - Vitória
11 - Vidas Privadas


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui



Acumulação de gibis: janeiro/2020

Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P Talvez mude o nome pra "acumulação de papel", porque em só de gibis vive a joaninha :P

Postagem anterior: dezembro/2019

Nacionais
5 de janeiro:
Relógio do Juízo Final #8: mesma opinião que aqui (12 edições)
Hokuto no Ken #5: mesma opinião que aqui. (18 volumes, ao que tudo indica)

12 de janeiro:
Naruto Gold #54: mesma opinião que aqui (72 volumes)
One Piece #92: mesma opinião que aqui (95 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
Slam Dunk #20: mesma opinião que aqui (31 volumes)
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #3: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)
Moonshadow: uma daquelas obras que ouvi muito e quero ler :) Como é roteiro do J. M. deMatteis, um mínimo de qualidade terá :D

20 de janeiro:
Marshaw Law: é daquelas séries que faço pregação: comprem! Não garanto todo o conteúdo daqui (que compila todas as histórias do personagme), tem muita HQ inédita pra mim, mas a mini-série original está incluída aqui com toda a glória das suas seis edições: após um terremoto catastrófico, São Francisco é rebatizada de São Futuro e é o lar de vários super-soldados que lutaram uma longa guerra (nos mondes da do Vietnã) na América do Sul. A série original é uma crítica foda aos super-heróis, bem ácida, especialmente na parte do nacionalismo barato e machismo raso.
Relógio do Juízo Final #9: mesma opinião que aqui (12 edições)
The Promissed Neverland #9: mesma opinião que aqui (17 volumes até agora)
Lobo Solitário #18: mesma opinião daqui (28 volumes)
Dragon Ball Super #9: mesma opinião que aqui (11 volumes até agora)

26 de janeiro:
Príncipe Valente 1957: mesma opinião que aqui, como conseguir números atrasados? :P
A Menina do Outro Lado #3: mesma opinião daqui :P (aparentemente tem 8 volumes lá fora)

Importados
(esse mês não teve gibi importado :P)




leituras de janeiro:
Capitão Feio: Tormenta
Akira #1
Akira #2
Akira #3
Akira #4
Akira #5
Akira #6
Jojo's Bizarre Adventure: Battle Tendency 4



As Estrelas do Lábaro: faltou o Amor

No texto anterior, prometi que ia falar de estrelas, mas vou adiar isso mais um capítulo, tá? Mas, para não deixar o post desestrelado, deixo aqui - sem relação alguma com essa série de textos - um poema de Juó Bananére, que entre outras coisas, escrevia sátiras de outros poemas do dialeto paulistano extremamente italianado do começo do século XX:

Uvi Strella



CHE scuitá strella, né meia strella!

Você stá maluco! e io ti diró intanto,

Chi p'ra iscuitalas montas veiz livanto,

i vô dá una spiada na gianella.



I passo as notte acunversáno c'oella,

Inguanto cha as otra lá d'un canto

St'o mi spiano. I o sol como um briglianto

Nasce. Ogliu p'ru çeu: _Cadê strella?!



Direis intó: _O' migno inlustre amigo!

O chi é chi as strallas tidizia

Quano illas viéro acunversá contigo?



E io ti diró: _Studi p'ra intendela,

Pois só chi giá studô Astrolomia,

É capaiz de intendê istas strella.





Já que estamos falando de gente antiga em língua estrangeira (ou algo assim), cito mais um, o filósofo francês Auguste Comte:

"O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim" (imagem retirada daqui)



Comte foi fundador do Positivismo, uma corrente filosófica bastante influente no século XIX, tão influente que um dos seus lemas acabou estampado em boa parte de nossos símbolos nacionais, a bandeira inclusa.
Só que, por algum motivo (mentalidade da época? orçamento com gráfica?), tiraram o Amor da citação....
ia até fazer piadinha que deve ser por essa falta de amor que o faixa sobre a esfera faz parecer que a bandeira tem uma carinha triste, brava, arrogante... mas o motivo tem mais a ver com a idéia de que "norte = cima" e "sul = baixo" que qualquer outra coisa. Se lembrar, falo num capítulo futuro :P




Inclusive, se um dia incluírem "amor" na bandeira, faço uma pesquisa e texto pra explicar direito o que era o Positivismo :P




Existe um elemento que está presente em praticamente TODAS as bandeiras do Brasil desde o descobrimento, mas também não vou falar disso agora, se lembrar falo depois :P
Mas, existe OUTRO elemento que está em bandeiras que circulam por aqui desde o século XVII: o céu.

No começo, era representado pela esfera armilar, que é um instrumento de navegação em forma de modelo reduzido do cosmo. A esfera está na bandeira portuguesa de navegação desde cerca de 1692 e quando o Brasil virou "Reino Unido com Portugal e Algarves"...

...ou, reino unido com a parte branca (Portugal) no mapa mais a parte vermelha do mapa (Algarve)...

...ela também estava lá, continuou na bandeira do Império (e hoje em dia está da bandeira portuguesa)

Quando o país trocou a monarquia pelo regime republicano, a esfera armilar foi embora de nossa bandeira, mas mantivemos nela a idéia de representar o cosmo.

Meio torto, mas tá lá. E é disso que quero (finalmente) começar a falar no próximo texto :P

[continua]





P.S.: todas as imagens foram pegas na Wikipédia, exceto quando citado :P
P.S.2: depois fui ver que Bananére parodiava muito Olavo Bilac, poeta parnasiano - o Parnasianismo era uma escola literária com traços positivistas :P - e que escreveu... o Hino à Bandeira! o.O
Tem umas coincidências que me assustam, viu? :P
P.S.3: em tempo: o texto original de Bilac é esse aqui.

2020/01/29 21:51 · 1 Comentário

Akira #4


(de Katsuhiro Otomo)


Nova fase! E agora acho que devia ter feito uma resenha única pras 3 primeiras revistas e outra pras restantes, mas agora já era. Assim como Neo Tokyo, que sobreviveu (novamente e relativamente) aos eventos do final da edição anterior e está subdividida entre facções rivais que disputam espaço, poder e recursos no cenário pós-apocalíptico que a megalópole se tornou.
E, se Akira #3 foi a edição praticamente sem um personagem, aqui é a edição praticamente sem o parça dele :P



# Veredicto: muito bom, quero ver no que vai dar.

# Bom: ver a construção das nova ordem social e ver onde estão os personagens sobreviventes nesse novo tabuleiro é interessante. E continuo batendo palmas pra arte, diagramação e narrativa.

# Mau: o worldbuilding tem uns furinhos bestas que me incomodam, escondidos pelo ritmo e capacidade narrativa do Otomo: por exemplo, não fica claro quanto tempo se passou entre esse gibi e o anterior, e qualquer resposta parece cair em alguma inverossimilhança. Fora algumas idas e vindas de personagem que parecem ser apenas pra gerar ação, mas que são bem descartáveis pro todo da trama (assim como alguns personagens legais que estão aí, mas podiam ter sido eclipsados sem prejuízo)

400 páginas • R$76,90 • 2019 • veja no site da editora



Em tempo: o fliperama na quarta capa é uma versão customizada deste aqui^^



Akira #1 • Akira #2 • Akira #3




Uma cronologia de Akira (a obra, não dentro da história)

• 1982: início do mangá na revista Young Magazine

• 1984: primeiro encadernado

• 1985: segundo encadernado

• 1986: terceiro encadernado

• 1987: quarto encadernado

• 1988: lançamento do anime no Japão, lançamento do mangá nos EUA

• 1990: quinto encadernado, encerramento do mangá na Young Magazine, lançamento do mangá no Brasil (Globo)

• 1993: sexto encadernado

• 1995: encerramento do mangá nos EUA

• 1998: encerramento do mangá no Brasil



Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui



Punho Elétrico

(Shockwave)
Agente do serviço secreto inglês, o MI-6, e sobrinho de Sir Denis Nayland Smith (veja MI-6 e Denis Hayland Smith), Lancaster Sneed teve seu corpo praticamente destruído, vitima de uma explosão na África do Sul, onde se encontrava em missão. Passando por todo tipo de cirurgia, o agente teve seu corpo reconstruído com chapas de metal e, ao tentar voltar a ativa, foi afastado da organização por ter sido julgado mentalmente desequilibrado. Sem se conformar com a situação, ele viajou para o Oriente, onde aprendeu diversas modalidades de lutas marciais. Usando seu gênio científico, Lancaster criou um dispositivo capaz de transmitir fortes descargas elétricas em tudo que tocasse. Assumindo o nome de Punho Elétrico, ele regressou à Inglaterra, indo trabalhar em um circo para ganhar a vida. Secretamente contratado por Fu Manchu para ser seu espião nos exércitos de Fah Lo Sue, a Filha do mandarim chinês que, na época, pretendia destruir o vilão e toda a sua organização (veja Fah Lo Sue), o agente enfrentou e derrotou Shang Chi (veja Mestre do Kung Fu). Os dois voltaram a se enfrentar algumas semanas depois, e, desta vez, foi Sneed o vencido. Quase morto, o criminoso foi entregue ao MI-6, que lhe aplicou uma lavagem cerebral e o transformou em um agente especial cuja única função era matar quem a organização, na época corrompida, indicasse. Aliado ao pequeno andróide Brynocki (veja Brynocki), Punho Elétrico na verdade desejava destruir o MI-6, que ele julgava ser o responsável por todo o seu tormento. Confrontado uma terceira vez por Shang Chi, ele foi entregue a policia e, desde então, não se tem mais noticias sobre o criminoso. Punho Elétrico foi criado por Doug Moench em 1976.


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOSobre esse projeto



As Estrelas do Lábaro: as cores e formas da flâmula

Ou "parte 1 de uma série de artigos"

Então, às vezes vem uns "como seria se...?" na minha cabeça que acabam virando monstros enormes, porque gosto de fuçar detalhes e enquanto não passar o faniquito de fazer, não passa (mas, às vezes, sufoco). Esse texto que começa hoje, é um deles.




O Brasil, antes da independência, teve uma série de bandeiras tanto como colônia portuguesa, tanto como parte do reino unido com Portugal e Algarve. Quando D. Pedro passou lá perto da minha casa e decidiu que era hora dele se virar sozinho, sem essa de ficar dependendo do papai-e-rei-de-Portugal, levou o país junto nesse projeto de independência e teve de criar várias coisinhas simbólicas para indicar aqui era um novo país, uma nova fase de nossa história, coisa e tal.

Aí, criaram algo assim para representar nossa pátria:

(imagem pega da Wikipédia, como todas as outras dessa parte, ok?)

Brasão no meio (houveram algumas variações dele entre a Independência e a República), sobre losângulo losango amarelo representando nosso ouro, sobre fundo verde representando nossas matas, certo?
Não.
Quer dizer, a parte do brasão está certa, mas o verde veio da casa de Bragança, donde veio D. Pedro I, e o amarelo é dos Habsburgo, família de D. Leopoldina, esposa dele. E assim ficamos.


Bragança à esquerda, Habsburgo à direita



(admito que até acho nossas bandeiras monárquicas elegantes, mas sabem como é, regimes ruins tendem a caprichar no visual, tipo um perfuminho estético pra disfarçar o podre da estrutura)




Eventualmente, como todos sabemos, em 15 de novembro de 1889, a Monarquia se foi e se veio a República. Como pegava mal manter uma bandeira com um símbolo monárquico escancarado no meio, o novo governo adotou essa coisa criativa aqui:

...que durou só quatro dias, mas que é bem precursora do hábito nacional de sair copiando (às vezes sem reflexão) coisas de certo país do norte. Por sinal, o nome oficial do nosso país foi República dos Estados Unidos do Brasil até 1967, quando nos tornamos a República Federativa do Brasil.


"Mudou?"



Enfim, voltando pro fio da meada, a bandeira-clone-com-as-cores-dos-Bragança-e-dos-Habsburgos durou nem uma semana útil. Tiraram o brasão monárquico, mas mantiveram os também monárquicos losango amarelo sobre retângulo verde e tacaram em cima um círculo azul com faixa e estrelas... e é delas que quero falar, nas próximas partes desse post :P

[continua]






Ah, duas coisas: uma é que o resumo da nossa história e da história de nossa bandeira, OBVIAMENTE, está bem resumido tomando vários atalhos. A outra é que apesar da origem meio torta, gosto da nossa bandeira: a idéia do losango é quase que exótica num "álbum de bandeiras do mundo todo" (onde dominam faixas verticais, listras horizontais e vice versa), a escolha de cores é rara e combina - o duo verde-amarelo sozinho é praticamente um símbolo nacional por si só... ao contrário de, sei lá, azul-vermelho-branco, que tanto pode ser os Estados Unidos quanto Cuba, mais um monte de outros países, por exemplo :P

2020/01/27 20:45 · 1 Comentário



Projeto Pegasus

(Project Pegasus)
O Projeto Pegasus e um enorme centro de pesquisas situado no alto de uma montanha, cujas dependências se estendem por 24 andares no interior da terra. Dirigido pelos doutores Myron Wilburn, Margaret Mayfair e Anson Harkov, ele possui uma equipe de brilhantes cientistas, e, entre suas muitas unidades de pesquisa, destaca-se uma seção especial dedicada a investigação de seres dotados de superpoderes. O chefe de segurança da instalação é o herói conhecido como Quasar (veja Quasar).


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOSobre esse projeto



Professor Wing

(Professor Wing)
Pai de Colleen Wing a jovem amiga do Punho de Ferro que, com sua companheira Misty Knight, mantém uma agência particular de investigação (veja Colleen Wing e Misty Knight) - o professor, grande estudioso de História Oriental, teve uma vida bastante atribulada. Anos atrás, quando fazia uma escavação na India, ele descobriu "O Livro de Todas as Coisas", considerado pelos nativos do local um tomo maldito. Não dando ouvidos para o que diziam, na mesma noite ele foi visitado por adeptos do Culto de Karakai, uma seita que acreditava existir no livro o segredo para a destruição do reino imortal de Kun Lun, onde o Punho de Ferro foi treinado (veja Punho de Ferro). Como o volume estava escrito em uma língua muito antiga, Wing levou-o à civilização para traduzi-lo. Deixando a Índia pelas montanhas, ele encontrou um monge chamado Tampa, muito ferido devido a uma avalancha. Já às portas da morte, o monge contou-lhe sobre um menino, Daniel Rand, que havia sido adotado pelos imortais de Kun Lun para se tornar o Punho de Ferro. Tempos depois, já em Nova Iorque, o professor entrou em contato com o campeão de Kun Lun e tornou-se seu grande amigo. Não tardou muito e o herói descobriu que o livro encontrado pelo pai de Colleen, na verdade, encerrava o espírito do sanguinário Ninja, o responsável pela morte de Harold Meachum (veja Ninja e Harold Meachum), e que o espadachim estava utilizando o corpo do professor para se manifestar na Terra. Com muito esforço, o campeão marcial conseguiu derrotar o criminoso oriental, e o professor ficou livre da terrível influência. Contudo, o destino foi cruel para com ele. Encontrado pelo vilão Angar, que desejava raptar sua filha, Wing teve a mente praticamente destruída pelos gritos alucinantes do terrorista (veja Angar, O Gritador). Criado por Doug Moench em 1974, até hoje ele continua hospitalizado, vivendo em estado vegetativo.


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Astro City: Vidas Privadas


(de Kurt Busiek e Brent Anderson)


Mais uma leva de histórias curtas e relativamente fechadas =)

• Depois de Simon Magus, que conhecemos em passagens rápidas pela Era das Trevas, A Auxiliar de Feiticeira nos apresenta a Adepta de Prata, outra personagem mística (que parece ser a maga suprema daquele mundo :P), com toda a carinha de que nasceu depois que Astro City começou a ser publicado :P A história é contada pelo ponto de vista de sua secretária (que é artista, boa de organizar agenda e sabe improvisar) e temos um mini-arco que é quase um conto de fadas: os personagens são esquisitos e bem restritos com um problema aparentemente simples que só a protagonista pode solucionar.

• Tem histórias que você logo manja onde vai dar e que é uma metáfora para outra coisa, por exemplo: vícios. A Floresta Escura e Densa é dessas.

Valsa das Horas é uma hq com pistas falsas pro leitor, com idas e vindas no tempo, e uma excelente redenção de vilão através do amor XD Não é ruim, mas não gostei 100% da execução da trama.

• O par de capítulos Amigos da Ellie e Amigos e Relações, que conta a história de uma velhinha que coleta, reforma e coleciona robôs danificados de super-vilões funcionou legal pra mim (apesar que o sobrinho da personagem central e o que ele trouxe devia ter sido substituído por algum recurso narrativo melhor) até mostrarem o passado dela. Ter uma "origem secreta" às vezes quebra o encanto.

Ah, temos uma Victor von Doom de saias, cuspida e escarrada :P

• A último conto do volume, Eu Queria Poder..., é simpática, com personagem em negação e percebendo que criou seus próprios preconceitos para lidar com um ambiente carregado de preconceitos pra quem está fora do padrão. A primeira e essa aqui são minhas preferidas do volume, mas admito que essa aqui é por motivos não-racionais.



# Veredicto: mais um bom gibi pra estante :)

# Bom: apesar de algumas escorregadelas, Kurt Busiek faz personagens são humanos e você se importa com quase todos. Inclusive, é um dos "defeitos" de Astro City: 20 páginas depois e um carinha que praticamente só fez figuração estes anos todos se torna (mais) um dos seus personagens preferidos da série :P

# Mau: como disse acima: uma história inteira e detalhes na narração de duas ficaram bem a desejar. Mas queria pontuar outro problema que não é específico desse volume, mas do título como um todo: volta e meia abrem-se tramas, vislumbram-se possibilidades... e demora uma eternidade pra reaparecer e andar, quanto mais fechar.

176 páginas • R$26,90 • 2019 • veja no site da editora



lista de resenhas de Astro City:
1 - Vida na Cidade Grande
2 - Confissão
3 - Álbum de Família
4 - O Anjo Maculado
5 - Heróis Locais
6 - A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos
7 - A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas
8 - Estrelas Brilhantes
9 - Portas Abertas
10 - Vitória


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui



Akira #3


(de Katsuhiro Otomo)


Uma edição praticamente sem um personagem (que retorna, depois da história fazer um replay do começo), e mais um calhamaço de páginas passadas em poucas horas, mas ainda assim, dá pra ver que a trama está desacelerando, de uma trama de adolescentes querendo agitar com drogas, motos e total ausência de preocupação com consequências, agora entramos aos poucos no pântano de conspirações, personagens com moral cada vez mais cinzenta elaborando planos próprios, executando golpes.
...e eventualmente você descobre que muito desse tipo de esforço vai pro lixo fácil :P
Uma coisa interessante, vista de alguém de 2020 real, é ver quão anos 90 era a tecnologia futura imaginado no começo dos 80: não temos internet, não temos celulares, os computadores são de tubão. Os carros estão mais pra lá que pra cá, não temos drones (mas temos robôs-bola à prova de tudo, menos de personagens engenhosos).



# Veredicto: rumo ao quarto volume XD.

# Bom: apesar de não ter a força dos volumes anteriores, esse mantém a qualidade gráfica/narrativa e o interesse de quem lê.

# Mau: depois do 11 de setembro, você olha com muito ceticismo como ficam os prédios, na HQ, depois de fortes explosões. E ainda acho essa capa mal-colada por dentro um serviço bem porco pra um gibi caro.

288 páginas • R$69,90 • 2018 • veja no site da editora


Akira #1Akira #2



Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

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Evangelho dos Ebionitas

Os Ebionismo era uma ramificação do Cristianismo Primitivo que pregava, entre outras coisas, que os cristãos deveriam seguir os mandamentos judaicos, além de rejeitar os ensinamentos de Paulo e considerar que Jesus era o messias, mas não Deus, que não nascera de uma virgem, mas que era filho biológico de José.
Aparentemente os ebionitas tinham por literatura uma versão reduzida de Mateus, com adulterações e escrito em grego, chamado de "Evangelho dos Ebionitas". Digo "aparentemente" porque o livro original se perdeu no tempo e o que conhecemos são citações que Epifânio de Salamina fez no século IV na sua obra Panarion, em que critica várias heresias.

Por que quis traduzir isso?

Porque faz um tempo estou fazendo um paralelo dos quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), mas também quero agregar material de dentro e de fora do cânon nessa comparação: existem diversas citações do Antigo Testamento citadas, dizem que tem textos de fora da Bíblia que são citados (a conferir), e, claro, existem textos apócrifos que valem a comparação com os textos canônicos, além de outros textos antigos não-religiosos (e não judaico-cristãos) que talvez sejam interessantes colocar nesse agregado.

Aí que entra o Evangelho dos Ebionitas: é um dos poucos evangelhos apócrifos que chegaram a nossos tempos, na verdade, comentários e sete fragmentos dele. Por isso, ele merece ser citado no meu trabalho - e só por isso, porque o que sabemos dele não tem muito de novo em relação aos evangelhos oficiais, e o que tem de diferente é mais a favor da doutrina deles do que alguma cena diferentona ou historicamente interessante :P

Enfim, a seguir a tradução dos trechos do Panarion (heresia número XXX) relativos ao evangelho em si. Comentários de Epifânio estarão em cinza, quotações do texto, em preto, seguidos por números em vermelho, que indicam a provável ordem de aparição destes fragmentos no texto inteiro. Ah, essa minha tradução é feita em cima de traduções em inglês: meu inglês é ruim, mas meu grego é bem pior :P Vou por os links e algumas referências off-line lá embaixo.




13:1 Mas retomarei a minha argumentação contra Ebion - por causa do evangelho segundo Mateus, o curso da discussão me obrigou a inserir todo o conhecimento que adquiri.
13:2 Agora, no que eles chamam de um Evangelho segundo Mateus, embora não seja o Evangelho completo, mas um corrompido e mutilado - e eles chamam essa coisa de "Hebraico"! - a seguinte passagem é encontrada:
[4] "Havia um certo homem chamado Jesus, e ele tinha cerca de trinta anos, e ele nos escolheu. E, chegando a Cafarnaum, entrou na casa de Simão, apelidado Pedro, abriu a boca e disse:
13:3 Enquanto eu caminhava junto ao mar de Tiberíades, escolhi João e Tiago, filhos de Zebedeu, e Simão, André, Filipe e Bartolomeu, Tiago, filho de Alfeu, e Tomé, Tadeu, Simão, o zelote, e Judas Iscariotes. Você também, Mateus, sentado no posto de recebimento dos impostos, chamei e você me seguiu. Quero, pois, que sejais doze apóstolos em testemunho a Israel.
13:4 E [2] "isso sucedeu de acontecer quando João batizava, que os fariseus vieram a ele e eram batizados, e toda Jerusalém também. E ele tinha uma veste de pelos de camelo e um cinto de couro ao redor dos lombos. E a carne dele", diz, "era mel selvagem, cujo sabor era como o de maná, como bolo em óleo."
13:5 Portanto, eles resolveram tranformar a palavra da verdade em uma mentira e substituiram "bolo em óleo" no lugar de "gafanhotos"
13:6 Mas o começo do evangelho deles é:
[1a] "Isso aconteceu nos dias de Herodes, rei da Judéia, sob o sumo sacerdote Caifás, em que um certo homem chamado João, veio batizar com o batismo de arrependimento no rio Jordão. Dizia-se que ele era da linhagem do sacerdote Arão, filho de Zacarias e Isabel, e todos foram a ele".
13:7 E depois de dizer muitas coisas, acrescenta: [3] "Quando o povo foi batizado, Jesus também veio e foi batizado por João. E quando ele saiu da água, os céus foram abertos e ele viu o Espírito Santo descer na forma de uma pomba e entrar nele. E uma voz foi ouvida do céu dizendo: Tu és meu Filho amado, em ti me comprazo; e outra vez: Hoje te gerei. E de repente uma grande luz brilhou naquele lugar. Vendo isso", diz, "João disse-lhe: Quem és, Senhor? E novamente veio uma voz para ele do céu: Este é meu Filho amado, em quem me comprazo".
13:8 "E então", diz, "João caiu diante dele e disse: Peço-te, Senhor, me batize. Mas ele o proibiu dizendo-lhe: deixe como está, pois é assim que tem de acontecer".
14:1 Veja como o ensino totalmente falso deles é manco, torto e não está correto em lugar nenhum!
14:2 Pois, supostamente usando o mesmo chamado Evangelho segundo Mateus, Cerinto e Carpócrates querem provar desde o início de Mateus, pela genealogia, que Cristo é o produto da semente de José e Maria.
14:3 Mas essas pessoas têm outra coisa em mente. Eles retiram a genealogia no Evangelho de Mateus e o abrem, como eu disse, com:
[1b] "Aconteceu nos dias de Herodes, rei da Judéia, no sumo sacerdócio de Caifás, que um certo homem, chamado João, veio batizar com o batismo de arrependimento no rio Jordão", e assim por diante.
14:4 Isso porque eles pregam que Jesus é realmente um homem, como eu disse, mas que Cristo, que desceu na forma de uma pomba, entrou nele - como já vimos em outras seitas - e se uniu a ele. O próprio Cristo veio de Deus nas alturas, mas Jesus é filho da semente de um homem e de uma mulher.
14:5 Mas eles negam que ele é um homem, supostamente com base nas palavras que o Salvador falou quando lhe disseram:
[5] "'Eis que tua mãe e teus irmãos estão do lado de fora'. Quem são minha mãe e meus irmãos? E estendeu a mão para os discípulos e disse: Estes são meus irmãos, mãe e irmãs, estes que fazem a vontade de meu Pai."
14:6 E assim Ebion, como eu disse, que está abarrotado de todo tipo de truques, que se mostram de várias formas - fazendo dele uma monstruosidade, como indiquei acima.
[...]
16:3 E eles dizem que é por isso que Jesus foi gerado da semente de um homem e escolhido, e então foi chamado Filho de Deus por eleição, depois que o Cristo veio a ele do alto na forma de uma pomba.
16:4 Mas eles dizem que ele não foi gerado por Deus Pai, mas criado como um dos arcanjos, e que ele é o governante dos anjos e de todas as criaturas do Todo-Poderoso; e que ele veio e nos instruiu a abolir os sacrifícios.
16:5 Como diz o tal evangelho:
[6] "Eu vim para abolir os sacrifícios, e se você não deixar de sacrificar, a ira não deixará de pesar sobre você". Essas coisas e outras desse tipo são fraudes inventadas que estão presentes entre eles.
[...]
22:4 Mas, para destruir deliberadamente a verdadeira passagem que essas pessoas alteraram o texto - o que é evidente para todos pelas expressões que a acompanham - e representou os discípulos dizendo:
[7] "Onde quer que preparemos para comer a Páscoa?" e ele supostamente dizendo: "Eu realmente queria comer carne nesta Páscoa com vocês?".
22:5 Mas como a adulteração pode passar despercebida, quando a passagem grita que o "mu" [μ] e o "eta" [η] são adições? Em vez de dizer ἐπιθυμίᾳ ἐπεθύμησα, eles colocaram o μή adicional. Cristo disse realmente: "Com desejo, desejo comer esta Páscoa com você." Mas eles se enganaram escrevendo carne e fazendo um registro falso dizendo: "Eu realmente queria comer carne nesta Páscoa com vocês?". Só que é claramente demonstrado que ele manteve a Páscoa e, como eu disse, comeu carne.




Notas:
1) O fragmento de abertura do Evangelho dos Ebionitas tem duas versões ligeiramente diferentes, por isso foram numeradas como "1a" e "1b".
A versão em inglês do Panarion que tomei como base é essa aqui, mas também consultei essa tradução dos fragmentos na Wikisource, fora a tradução que tem no livro "The Complete Gospels", editado por Robert J. Miller.
2) Achei também uma tradução em português apenas dos fragmentos, aqui.
3) Sobre o Ebionismo, o evangelho deles, Epifânio e o Panarion, também recomendo dar uma olhada nos artigos da wiki em inglês =p
4) Obviamente, estou aberta a correções, meu inglês é bem deficiente e grego é grego para mim X)
5) Por fim, se alguém chegou até aqui, deixo uma amostra de como está ficando meu paralelo dos Evangelhos (apesar que terei de muda-lo completamente, já que assim é um documento impublicável =_=): clique aqui e veja, avisando que só o texto da tabela está escrito, o restante está com texto "falso" indicando onde terei de escrever mais, futuramente^^

Sobre esses posts(Natal)Marcos 1Marcos 1, de novoMarcos 3Marcos 5Fighting Fantasy - the SynopticsSobre dar esmolas, ser cristão e alguns pastores no twitter: uma colagem de versículos

2020/01/22 23:21 · mushisama · 1 Comentário



Potencius

(Powerhouse)
Potencius é um vilão capaz de absorver a força de qualquer oponente para ampliar a sua própria, capaz de absorver a energia de uma arma usada contra ele e redirigi-la de volta para o seu atacante, e até mesmo criar um elo mental com um adversário - se os dois estiveram em contato físico - para controlar a utilização da força desse inimigo. Criado em 1976 por Marv Wolfman, Potencius enfrentou o herói Nova e, mais tarde, foi levado pelo Esfinge, juntamente com Nova, Cometa, Vigilante, Diamante e Dr. Sol para o planeta Xandar, em busca de certos conhecimentos almejados pelo Esfinge (veja Esfinge e Nova).


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOSobre esse projeto



Akira #2


(de Katsuhiro Otomo)


Como não falei na resenha anterior, comecei 2020 lendo uma HQ de 2019 :P
Aqui o ritmo continua frenético (todo o volume se passa em bem mais ou menos um dia), a trama se afunila, Tetsuo se ferra, conhecemos o personagem título (fora de potinhos), há profecias no ar...
E Kaneda continua idiota.



# Veredicto: é um gibi que te gruda nele até acabar de ser lido.

# Bom: personagens, história, ritmo, diagramação, traço.

# Mau: não sei se foi só minha edição, mas parte colorida do interior da capa veio bem mal colada (só a borda lateral, em vez de toda) da parte externa. Ficou feio, ficou esquisito, só não atrapalha a leitura, mas, né, gibi caro devia ser perfeito fisicamente também :P

304 páginas • R$69,90 • 2018 • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

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2020/01/16 22:06 · 0 Comentários



Capitão Feio: Tormenta


(de Magno Costa e Marcelo Costa)


Não entendo porque saiu tão rápido outra Graphic MSP do Capitão Feio: a anterior foi legalzinha, mas não era essa coca-cola toda. Nessa, temos algumas releituras de personagens secundários do Cascão (a ala dos que querem dar um banho nele :P) e a luta do Capitão Feio contra outro vilão do "cascãoverso".
E mais uma "cena 'pós-crédito'" revelando o que já sabemos, mas agora um dos personagens sabe :P



# Veredicto: aqui também vale o "não é uma das obras primas do selo, mas tira nota pra passar de ano". Mas com menos ênfase, porque o gibi já perdeu o doce sabor da novidade.

# Bom: também me repetindo: "competência na arte, diagramação e no roteiro. Os autores fizeram a lição de casa e tudo funciona." E curti algumas releituras de personagens =)

# Mau: então, aqui repetem-se os problemas da edição anterior, alguns clichês dizem "oi", fora que todo o enredo do gibi é ancorado numa briga, porque sim.

100 páginas • R$31,90 • 2019 • veja no site da editora



Outras Graphic MSP resenhadas:
Astronauta: Assimetria, EntropiaCapitão Feio: IdentidadeCebolinha: RecuperaçãoChico Bento: ArvoradaHorácio: MãeJeremias: PeleMônica: Força, TesourosPiteco: FogoTina: Respeito


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start.txt · Última modificação: 2022/06/17 18:30 por mushisama