Um post com título chamativo pra uma decisão boba: quando comecei a fazer postagens no blog chamadas "'resenhas' rápidas" era pra fazer comentários mais informais e ligeiros das histórias que consumia, meio que pra diferenciar das resenhas mais elaboradas que bem ocasionalmente fazia.
Mas logo boa parte das próprias "'resenhas' rápidas" ficaram bem elaboradas, e o nome em comum de todas estas postagens acabou virando só uma espécie de selo pra identificar esse tipo de texto aqui no blog. E hoje me toquei que não preciso dessa muleta, de ter o nome "'resenhas' rápidas" e agrupar um número de resenhas para saírem juntas lá fora, na internet :P E talvez já não estava precisando faz um tempo mesmo: o que nasceu como um recurso para "soltar" minhas opiniões mais facilmente alguns anos atrás deslanchou ano passado e acho que não preciso mais de muletas, que começam a atrapalhar meu andar.
Assim, estou aposentando o hábito de agrupar um grupo de opiniões sobre livros/gibis/filmes sob o mesmo guarda-chuvas, mas elas continuarão acontecendo aqui. E as muletas, elas vão ficar guardadas ali, talvez eu nunca mais as use, talvez eu me machuque e precise voltar à elas, talvez ache outra utilidade no futuro, como fiz com o Heya, né? :)
(The Porcupine)
Alex Gentry é um brilhante cientista que criou uma armadura totalmente coberta por tubos, através dos quais pode disparar rajadas de fogo, gás, dardos, que provocam paralisia e outras coisas. Criado em 1964 por Stan Lee, ele enfrentou vários super-heróis mas nunca conseguiu grande destaque em sua carreira de fora-da-lei. Há alguns anos, aliando-se aos criminosos Enguia, Homem-Planta e Espantalho, foi contratado pelo Encapuzado para acabar com o Capitão América (veja Encapuzado), mas todos acabaram derrotados pelo famoso herói e seu então parceiro Falcão (veja Falcão).
Depois de mais ou menos dois anos e meio (não tenho mais vergonha na cara), resgatei traduções de entrevistas com Mark Evanier e Katherine Lawrence, dois dos autores de Caverna do Dragão.
Junto do visual desse blog aqui, meu velho site de Caverna do Dragão não ter recuperado 100% do conteúdo que teve - e não era muito - depois de tantos anos é uma de minhas grandes frustrações, e sei lá quando remediarei essa situação de verdade (provavelmente, sites vão estar definitivamente obsoletos quando isso acontecer...), ainda mais levando em conta que tem muita coisa que acumulei e que quero um dia ver online, na nossa língua^^
(Polaris)
Os pais de Lorna Dane morreram num acidente de avião poucas semanas após o seu nascimento. A pequena órfã foi então adotada pelos Danes, provavelmente a irmã e o cunhado de sua mãe. Os Danes nunca disseram a Lorna que não eram seus verdadeiros pais, temendo que a verdade tivesse um efeito traumático demais sobre ela. Lorna só foi saber do acidente de avião e que havia sido adotada, aos vinte anos de idade. Como nasceu com cabelos verdes, a jovem e seus pais adotivos sempre os mantinham tingidos de castanho para que não chocassem as pessoas. Durante muito tempo, a cor do cabelo era o único sinal da fantástica estrutura genética da jovem. Ela possuía um potencial latente para provocar fenômenos magnéticos, mas certos fatores físicos impediam que suas capacidades se manifestassem. Seguindo o curso normal dos acontecimentos, suas habilidades jamais viriam a tona, mas a intervenção de Samuel Saxon, o mestre roboticista cujos padrões cerebrais foram preservados em Mecanus (veja Mecanus), alterou seu destino completamente. Saxon havia construido um andróide duplicata de Magneto, o mutante com grandes poderes magnéticos que, na época, havia sido dado como morto (veja Magneto), e também um pequeno exército de robôs com estranhos poderes chamados de semi-homens. O plano de Samuel era utilizar os seres mecânicos como meio para acumular riqueza e poder, fazendo o mundo acreditar que todos os mutantes eram malignos. Saxon, porém, descobriu que precisava de mutantes reais para conduzir seu exército enquanto permanecia oculto, dando instruções através do robô de Magneto. Primeiro, ele fez com que o andróide do mestre do magnetismo recrutasse Mesmero para servir de comandante (veja Mesmero). Logo a seguir, ele fez com que seu aliado utilizasse um gerador psíquico - instrumento semelhante ao computador Cérebro que o Professor X utiliza para localizar mutantes (veja Charles Xavier) - para atrair todos os mutantes do país que possuíssem poderes magnéticos. O mutante mais próximo era Lorna Dane, que se sentiu compelida a viajar até São Francisco, a cidade onde Mesmero se encontrava. Mesmero e seus andróides capturaram a jovem e a colocaram em um simulador genético, que alterou toda a sua estrutura celular, permitindo que seus poderes se manifestassem. Enquanto isso, o vilão usou seus poderes hipnóticos para mudar a personalidade de Lorna de forma que ela simpatizasse com o falso Magneto e sua causa. Em Dane foi incutida a idéia de que Magneto era seu pai e que ela havia herdado os poderes dele. Pouco tempo se passou até que Mesmero perdesse seu controle sobre a moça, certo de que Lorna obedeceria às ordens de seu suposto pai, não importando o que acontecesse. Pelo contrário, quando o Homem de Gelo, então X-Man, revelou a ela que Magneto não era quem ela pensava, e contou-lhe toda a história do acidente aéreo, bem como sua adoção, a mutante uniu-se aos X-Men para combater o robô de Magneto. Mesmero e o andróide conseguiram escapar, os semi-homens foram destruídos e Saxon, com seus planos frustrados, teve que voltar a alugar seus serviços de assassino, utilizando seres mecânicos para matar. Durante algum tempo, a bela mutante de cabelos verdes afeiçoou-se a Robert Drake, o Homem de Gelo (veja Homem de Gelo), mas acabou se apaixonando por Alex Summers, também conhecido como Destrutor (veja Destrutor). Como nenhum dos dois jamais desejou viver uma vida de aventuras e ambos descobriram um interesse mutuo por geofísica, Lorna e Alex estabeleceram-se na Califórnia para desenvolver pesquisas nesse campo. Desde então, os cientistas passam a maior parte de seu tempo distantes de todos. Dane não se preocupa mais em tingir o cabelo. Criada por Roy Thomas em 1967, nem ela (que recebeu o nome de Polaris) nem Summers jamais foram integrantes fixos dos X-Men, mas sempre auxiliaram o supergrupo mutante em situações de emergência.
• Skreemer (de Peter Milligan, Brett Ewins e Steve Dillon): uma das últimas leituras do ano passado, e uma mini-série que sempre ouvi elogios aqui e ali, mas nunca tive a oportunidade de ler. Num futuro pós-apocalíptico, onde uma praga matou boa parte das pessoas, a ruína do que eram os EUA viraram tipo uma colcha de retalhos de pequenos territórios controlados por "presidentes", na verdade gangsters. A história tem toda aquela vibe da época da Lei Seca, com todos os personagens "durões" (até as mulheres) e conta a história e a queda de Skreemer, o maior de todos os presidentes daquela era.
Curioso que o enredo se situa "num futuro", mas com poucos ajustes dava para coloca-lo em quase qualquer era sem perdas na trama. A narrativa contando duas histórias que se fecham depois do fim (uma é de Skreemer, a outra é do narrador) se encaixa perfeitamente, mas o final é morno (mesmo que com cenas chocantes aqui e ali), meio que por culpa do personagem título, que em alguns momentos se autodefine como uma estátua e, bom, emocionalmente é.
# Veredicto: muito bom gibi, mas também não é um clássico. Precisava de capa dura não.
# Bom: a arte casa perfeita com o roteiro; o mundo construído é escasso em informações mas é perfeito pra história que é proposta. As biografias dos personagens (em flashback) são muito boas e encaixadas muito bem no decorrer da trama.
# Mau: a revelação do "dom" de Skreemer é um elemento bem desnecessário, pra trama e pro personagem - que é do tipo que levanta o enredo mas também faz muito desabar. Outra muleta no roteiro que não funcionou pra mim foram as citações à Finnegan's Wake.
180 páginas • R$59,00 • 2017 • veja no site da editora
(Pluto)
Plutão é o filho mais velho do titã Kronos, que regia o Olimpo antes de Zeus (veja Kronos e Zeus). Temendo ser destronado por um de seus filhos, assim como ele havia deposto seu pai, Kronos aprisionou cada um deles na região infernal conhecida como Hades assim que nasceram. Chocada, Rhea, sua esposa, deu à luz Zeus, sem que Kronos soubesse, e entregou-o à deusa da Terra para que fosse criado em segredo. Quando adulto, Zeus libertou seus irmãos e liderou-os numa bem-sucedida revolta contra o pai e os titãs - revolta na qual a contribuição de Plutão foi roubar as principais armas de Kronos, usando um capacete de invisibilidade. Após a vitória dos olimpianos, Zeus, sabendo que os titãs confinados no Hades precisavam de um rígido guardião, e que Plutão era o único de seus irmãos a suportar a vida naquele lugar, designou-o soberano de todo o reino das profundezas. Plutão ficou feliz com tal incumbência e raramente deixou seus domínios nos séculos que se seguiram, constantemente aumentando a população do reino negro com as almas de pessoas mortas. Quando soube da aparente morte de Odin, ocasião em que o soberano de Asgard enfrentou o demônio Mangog (veja Odin e Mangog), Plutão veio em busca do pai de Thor para conduzi-lo até seu reino. Confrontado pelo poderoso Deus do Trovão, Plutão teve seus planos frustrados quando o pai de todos voltou à vida, graças à intervenção de Hela, a deusa, da morte (veja Hela). Frustrado, ele foi obrigado a levar suas legiões de volta ao Hades, e, desde então, não se tem mais noticias de suas atividades. Plutão foi adaptado da mitologia grega para os quadrinhos por Stan Lee em 1966.
(Pip, The Troll)
Pip Gofern nasceu príncipe no mundo de Laxidazia. Rico e sem muito o que fazer, ele passava a maior parte de seu tempo pintando quadros do céu noturno - e foi exatamente numa de suas viagens pelo campo a procura de um bom local para elaborar um quadro que ele encontrou um acampamento de trolls, uma subespécie degenerada da raça laxidaziana. Afeiçoando-se imediatamente àquelas criaturas, Pip foi comer, beber e dançar com elas, ingerindo grandes quantidades de sua cerveja especial Ao acordar de ressaca no dia seguinte, o pobre príncipe descobriu que a cerveja que havia toma do na noite anterior possuía propriedades mutagênicas e ele havia adquirido as características físicas dos trolls. Seus pés assumiram a forma de cascos, suas mãos passaram a ter só quatro dedos, suas orelhas se tornaram longas e seu desejo por prazeres se tornou insaciável. Retornando a sua corte real, Pip tentou ocultar sua condição, mas obviamente seu comportamento depravado não pôde ser disfarçado por muito tempo, e ele acabou sendo deposto e exilado da corte. Ocultando-se a bordo de naves mercantes, o pequeno troll deu inicio a uma vida repleta de aventuras. Passado algum tempo, missionários da Irmandade Universal chegaram à Laxidazia para converter os nativos à nova seita liderada pelo tirano Magus (veja Magus). Os agentes da organização encontraram as tribos trolls e logo descobriram que aquelas criaturas eram resistentes a qualquer processo de doutrinação. A Irmandade ordenou então que todos fossem exterminados. Até hoje não se sabe se realmente todos os trolls de Laxidazia foram destruídos. Nesse ínterim, Pip já havia se metido em complicações num sem-número de planetas, a maioria sob a jurisdição da Irmandade. Capturado por agentes da organização, Pip foi enviado a bordo da Nave da Morte, um veiculo espacial repleto de renegados e ateus que deveriam ser executados. Dentro da espaçonave, o troll encontrou Adam Warlock, o ser humano criado artificialmente na Terra, cujo alter ego futuro devia se tornar o perverso Magus (veja Warlock). Vendo que com o gladiador dourado ele poderia sair da Nave da Morte, Pip se tornou companheiro de Warlock e, posteriormente, ajudou-o a destruir seu alter ego maligno. Quando terminou a ameaça de Magus, os dois companheiros foram beber juntos no planeta Sirus X, e então se separaram. Pip embarcou numa série de aventuras sozinho, até que decidiu unir-se a Warlock novamente. Localizando a nave de Thanos, um antigo aliado do gladiador, o troll entrou para ver se seu amigo estava a bordo (veja Thanos). Warlock não estava, mas Thanos sim. Sem encontrar utilidade para o pequeno ser, Thanos usou uma pequena fração de seu poder para destruir o cérebro de Pip. Não demorou muito e Adam encontrou o amigo. Revoltado com o estado dele, o herói usou sua jóia espiritual para absorver a alma do troll e seguiu em sua jornada até destruir o vilão cósmico. Criado por Jim Starlin em 1975, até hoje o espírito de Pip habita a pacífica dimensão verde no interior da jóia espiritual, ao lado da alma de seu amigo Adam Warlock, que morreu fisicamente ao enfrentar Thanos.
Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P
Posts anteriores: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro e novembro.
Nacionais:
1 de dezembro:
• Dragon Ball Super #8: mesma opinião que aqui (11 volumes até agora)
• Lobo Solitário #17: mesma opinião daqui (28 volumes)
• Naruto Gold #51 e 52: mesma opinião que aqui (72 volumes)
• My Hero Academia #23 #24: mesma opinião aqui :P
• Príncipe Valente 1952: mesma opinião que aqui, como conseguir números atrasados? :P
12 de dezembro:
• Relógio do Juízo Final #8: mesma opinião que aqui (12 edições)
• The Promissed Neverland #8: mesma opinião que aqui (15 volumes até agora)
16 de dezembro:
• Akira #6: série completa! Agora finalmente poderei ler tudo de ponta a ponta, até o final ♥ (e ainda acho o anime superestimadíssimo)
• Capa Preta: só ouço elogios pro trabalho do Lourenço Mutarelli, e também avisos que a obra dele é pesada, escrita sob forte efeito da depressão.
• Quarto Mundo #4: mesma opinião que aqui e torcendo muito para que vão até o fim^^
22 de dezembro:
• DC encontra Hanna-Barbera #1: curiosidade pra lá de mórbida, admito.
• Capitão Feio: Tormenta: é Graphic MSP, sempre vale a pena conferir. O primeiro gibi do personagem foi correto, bem feito, mas nada excepcional.
• Dr Slump #15: mesma opinião que aqui (18 volumes)
• Dragon Ball #5: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)
• Naruto Gold #53: mesma opinião que aqui (72 volumes)
29 de dezembro:
• DC Encontra Looney Tunes: mais curiosidade mórbida :P (mas logo termina nas bancas esse ciclo "Hanna-Barbera" pra eu finalmente ler e me desfazer... ou não :P)
• Ghost in the Shell: mangá famoso, que virou anime e filmes... e que ainda não li nada. Antes desse teve um volume 1 e o 2, esperando a vez para serem lidos :)
• TerraPlana: bobeei de não pegar no Catarse, mas achei lá na Ugra :)
Importados:
1 de dezembro:
• Absolute Swamp Thing #1: um dos melhores gibis da DC, do Alan Moore e da história dos comics mesmo. Claro que eu iria querer em tamanho grande :P (serão 3 edições e rezo pra caber no meu bolso....)
• Super Late Bloomer: Julia Kaye é uma quadrinista em transição também e as tirinhas autobiográficas dela no instagram são legais :)
(Nightmare)
Pesadelo é uma entidade humanóide maléfica cujas origens são desconhecidas. Cavalgando um corcel demoníaco ele se alimenta do sonho dos seres humanos para manter sua existência e poder. Habitando o Mundo dos Pesadelos, uma região dentro da dimensão dos sonhos, a maligna criatura vive observando o inconsciente das pessoas, às vezes manipulando os sonhos de um ou outro indivíduo para realizar seus propósitos sinistros. Em seus domínios surrealistas, repletos de detritos da imaginação humana, Pesadelo é quase invencível. A própria dimensão dos sonhos está sujeita a seu controle mental, que altera as formas de tudo, de acordo com sua vontade. Poucos mortais, além do Dr. Estranho, sobreviveram a um encontro com o malfeitor em sua assustadora região. Projetando seus poderes da dimensão em que habita, Pesadelo pode exercer um grande controle sobre aqueles que estão adormecidos. Ele pode retirar a essência vital de qualquer um - o chamado corpo astral - durante o sono, deixando a pessoa em coma. Uma vez em seu domínio a alma dos que dormem pode ser aprisionada em globos de força, transformada em pedra ou bombardeada com seus piores temores. Criado por Stan Lee em 1963, Pesadelo pode também se manifestar na Terra, coisa que ele raramente se aventura a fazer, já que o mundo material o toma virtualmente sem poder. Tendo combatido o Dr. Estranho diversas vezes, o maior objetivo do demônio é expandir sua dimensão até o nosso mundo, valendo-se de meios ocultos.
• Cangaço Overdrive (de Zé Wellington e Walter Geovani): A grosso modo: cangaceiro é revivido num futuro próximo para lutar (e se vingar) contra o volante (policial) que o perseguia no passado. Temos uma comunidade sendo cercada pela polícia, ainda à serviço de quem tem dinheiro, diversidade, alguns truques high tech (afinal, o gibi se vende como mix de cangaço e cyberpunk) (e não tão high tech assim, pela tecnologia, dá pra intuir que é um futuro relativamente próximo) e emulação de tweets no texto, fora algumas riminhas ocasional de cordel.
Você sente que tanto o lugar quanto os personagens tem mais o que mostrar, mas a quantidade de páginas só nos permite ver alguns detalhes.
# Veredicto: divertido, mas pouco de novo - dava para fazer mais.
# Bom: roteiro, arte e cores muito bons, além disso, de todos os personagens terem voz própria e importância. E o simples fato da história se passar num nordeste ficcional criado por nordestinos reais, nos livrou de ler mais uma caricatura dessa região rica do país.
# Mau: a parte tecnológica na trama é quase mágica às vezes, não explica muito (tipo, as duas ressurreições centrais do enredo :P). A arte é legal, mas é quadrada, gringa demais, podia ter ousado. Tanto cangaço quanto cyberpunk tem uma estética forte que podia ter marcado presença aqui, mas não passaram de alguns recordatórios.
72 páginas • R$37,90 • 2018 • veja no site da editora
(Pepper)
Criada por Stan Lee em 1963, Pepper Hogan foi secretaria de Tony Stark na época em que este se tornou o vingador conhecido como Homem de Ferro (vera Homem de Ferro). Amando Stark em segredo, e sendo correspondida pelo rico industrial também em segredo, Pepper sabia que o secretário de segurança de Stark, Happy Hogan, era apaixonado por ela. Na esperança de um dia ter Tony a seu lado, a jovem não se entregava ao amor de Happy, até que, cansada de esperar, acabou casando-se com o secretário de segurança. Quando isso aconteceu, Stark sentiu-se bastante deprimido, mas acabou aceitando a frustração amorosa que ele mesmo provocara por sua indecisão. Atualmente, Pepper e Happy, apesar de não mais trabalharem nas Indústrias Stark, são grandes amigos do famoso industrial.
Antes de começar, lista de resenhas anteriores de Astro City:
• Vida na Cidade Grande
• Confissão
• Álbum de Família
• O Anjo Maculado
• Heróis Locais
• A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos
• A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas
(The Mad Thinker)
A origem do Pensador Louco é desconhecida ate o momento. Criado por Stan Lee em 1962, suas atividades se tornaram conhecidas pela primeira vez quando ele tentou controlar as inúmeras quadrilhas criminosas que existem em Nova Iorque. O vilão, contudo, não tardou a abandonar todos os planos que dependiam de cúmplices, preferindo buscar o dinheiro de que precisava para suas operações sem a ajuda de ninguém. Apesar de não possuir poderes sobre-humanos, seu intelecto é simplesmente fantástico, e seu cérebro, um verdadeiro computador orgânico. O Pensador Louco usa muitos computadores para reunir e armazenar informações. Ele foi o responsável pela criação de Quasímodo (veja Quasímodo), androides duplicatas do Quarteto Fantástico, seus maiores inimigos (veja Quarteto Fantástico), e androides assassinos superpoderosos. Sempre frustrado em seus ataques, no momento ninguém tem noticia de suas atividades.
(Peggy Carter)
Peggy Carter foi o primeiro grande amor na vida do Capitão América (veja Capitão América). Criada por Stan Lee em 1966, ela e o maior defensor da liberdade se conheceram na época da Segunda Guerra Mundial, quando ambos enfrentavam as forças do nazismo, e a jovem era conhecida pelo cognome de Agente 13. Apaixonados desde o primeiro encontro, os dois pretendiam se casar logo após o término do conflito global, mas o destino decidiu dar um rumo diferente as suas vidas. No final da guerra, Peggy foi colhida pelo impacto de uma bomba e mergulhou num profundo estado de amnésia. Quando foi levada para casa por amigos da família que a encontraram, ela só repetia o nome do Capitão América, até que, em 1945, o grande herói foi dado como morto após o acidente que provocou a morte de Bucky e o colocou em estado de animação suspensa (veja Capitão América e Bucky). Quando lhe contaram o trágico destino de seu amado, Peggy Carter parou de falar e passou a se vestir só com roupas pretas. Dez anos depois, os jornais publicaram uma reportagem que abalou o mundo, o Capitão estava vivo. O estado mental de Peggy em muito delicado e seus pais resolveram não lhe dar a notícia, o que foi muito bom pois, mais tarde, todos ficaram sabendo que era uma outra pessoa fazendo-se passar pelo herói. Anos mais tarde, quando o famoso detonam da liberdade foi realmente encontrado pelos Vingadores, ele ingressou na organização de contra-espionagem SHIELD e conheceu a irmã de Peggy, Sharon Carter - também denominada Agente 13 -, e ambos se apaixonaram (veja Sharon Carter). Nesse ínterim, já idosa, Peggy foi levada por seus pais ate um médico que prometeu cura-la. O que ninguém sabia e que esse medico era o terrível vilão Dr. Faustus, e que seu verdadeiro objetivo era conseguir fazer com que a irmã de Sharon lhe revelasse as fraquezas do Capitão para, dessa forma, ele poder destrui-lo (veia Dr. Faustus. Despertada da amnésia pelo choque de ter visto seu grande amor vivo. Peggy ajudou o herói a derrotar os inimigos e voltou a casa dos pais com ele. Durante vários meses ela viveu na ilusão de que poderia restabelecer seu romance com o Capitão, não imaginando que este e sua irmã já namoravam há bastante tempo. Por fim, não suportando mais a situação constrangedora, o Capitão América contou a ex-Agente 13 que amava outra mulher e ela acabou compreendendo que um amor entre os dois era impossível.