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(por Shin Hotani)
Antes de tudo, não peguei esse mangá às cegas: houve recomendação de um site e o que me atraiu nas resenhas foi o fato de ser um mangá de humor e “slice of life” - “fatia (de bolo) da vida” em inglês, tipo de história que contam fatos de dia a dia, sem ter um grande conflito.
E é isso: Maya se diz bruxa e conversa todas as noites com Mameyama, uma candidata a desenhista de mangá, - cética quanto aos poderes da amiga -, sobre o que aconteceu no serviço, sobre (falta de) bichos de estimação, os perigos de olhar sites de aluguel de apartamento, vizinhos barulhentos, fobia social, comida mofada na geladeira e por aí vai. Como estão 400km uma da outra, elas praticamente não se encontram ao vivo (para ser exata, isso acontece apenas no arco quase no final, onde acreditei que a autora ia fazer besteira*, mas estava só me enganando) e os três volumes do mangá é isso: conversas do cotidiano de jovens adultas, gente que está se estabelecendo na vida, começando a se virar sozinha, estas coisas.
As situações são divertidas, não são geniais nem hilárias, e o mangá sabe muito bem usar o ritmo de como funciona uma conversa pela internet madrugada adentro para contar as historinhas =)
Em tempo: logo se vê que magia existe naquele mundo, mas ela é tão sutil que não resiste ao ceticismo de Mameyama (reforçado pela distância) e ao prazer de conversar o cotidiano. Mas vou dizer que a cena da flor de cerejeira (ou amoreira) foi inusitada, quase que poética e bem pensada. Para mim ao menos.
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