(por Brian K. Vaughan e Fiona Staples)
Saga é facilmente uma das séries mais resenhadas nesse blog (a “resenha” das edições 4 7 8 9, para quem quiser ler)(o html tá quebrado e até 2099 pretendo corrigir) e apesar de estar ansiosa pelo retorno da série, ela entrou em um longo hiato após o nono encadernado... deixando os leitores com o coração na mão com aquela última cena.
Uma regra não dita deste quadrinho é que as histórias seguem o tempo real: ela ficou anos sem publicar, a trama avançou todos estes anos enquanto não estávamos lá para ver o que acontecia. Fatos mudaram, as forças que o movem continuam as mesmas: a guerra entre dois povos está lá, a família central tentando sobreviver como pode também.
Todos os personagens, mesmo os com cara de televisão, são bastante humanos (da sua forma...) e você se apega à muitos secundários... só que, outra regra não dita, mas bem escancarada: sempre tema o fim de cada volume, porque pode vir coisa ruim. Inclusive, amodeio Saga por isso.
Ah, o primeiro capitulo do volume dez tem, em cenas separadas, sexo, drogas e rock'n'roll. E aqui Hazel se torna mais um personagem do que era no primeiro arco... a menina que vimos nascer está crescendo, sabe? =)
Por fim, queria lembrar que Saga é uma série adulta, então acontece de termos nus, cenas de sexo, às vezes sem erotismo. E a violência, quando acontece, também não é idealizada.
# Veredicto: aqui começa a segunda metade da história e pretendo ler até o fim. E talvez, quem sabe, reler tudo de uma vez.
# Bom: as críticas sociais bem contemporâneas ao poder, trabalho, polícia, tudo. E acho legal que o estopim para alguns fatos foram em Saga foram livros.
# Mau: o hiato me fez perder o vínculo e me fez esquecer quem eram alguns dos personagens. E, pelos comentários, não é só comigo.
10: 168 páginas • 2023 • R$ 112 • no site da editora
11: 152 páginas • 2024 • R$ 115 • no site da editora
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