(e algumas boas também, mas sabe como é: só desgraça causa engajamento)

Terça passada começou nhé: faz um tempo que mudaram meu horário de entrada no serviço para as onze da manhã. Até auqe achei bom, ainda mais com perspectivas de que Um Dia, no **M**ês **Q**ue **V**em eu me mude para uma casa mais distante. Só que, naquele dia, haviam marcado uma reunião para as nove e vinte da matina. Ooook, são ossos do orifício.
A reunião em si durou vinte minutos, fiquei sem muito o que fazer até a abertura no banco e no fim do dia saí no horário normal, depois das cinco da tarde.

(a reunião teve alguns componentes esquisitos, tipo o chefão da regional ficar na agência, ajudando público lá fora até por volta das catorze... aí soube, no jornal do dia seguinte, que a imprensa esteve na porta da gente :P)

Chego em casa e a internet tá bichada (e, não contei aqui, o computador também está: o HD principal está morrendo e estou fazendo becape de tudo antes da hora final desse guerreiro de mais de dez anos) e estava vendo como seria minha terapia - que está online desde a pandemia - quando namorada avisa “pisei num buraco e parece torci o pé na rua”.
Assim: quando quebrei o meu pé as duas vezes, achava que era só torção. Na segunda vez, inclusive, andei 1km até o serviço para de lá ir pro hospital. A dor, ela vem depois. Então, claro que recomendei para ela ir lá, enquanto eu jantava correndo, pedia para psicólogo adiar a sessão e partia para uma viagem ia de quase ponta à outra da Linha Prata do metrô e mais um pouco.

Namorada foi pro hospital acompanhada de nosso anjo-terceira metade do casal - que estava fazendo níver aquele dia, coitada =_= - enquanto me dirigia á estação mais próxima de lá, para chamar um ubre. Quando cheguei e saí da catraca, me avisaram “não quebrou, acabou de por a tala e foi para a medicação, melhor você ir para casa”.
...paguei passagem de novo e voltei para a estação que costumo descer. Poderia ter pego condução a partir dali, mas não sabia qual era e na situação, quanto menos arriscasse melhor, mesmo pagando passagem à toa ¬¬
Desço na estação “parece que a medicação vai demorar, espera a gente em casa”, e decido ir a pé, sob a infinita garoa daquela noite. Aproveito e pergunto se é para comprar algum remédio (viva 2020 e a facilidade de mandar fotos para o globo todo!), passo na farmácia e na padaria, onde pego um misto quente à pedido dela que não tinha jantado ainda. Nisso descubro que a bateria do celular estava nos finalmentes (10 9 8 7... %) e, pior, esqueci a chave do apartamento na outra casa. Duh!

Pois, então, aquela noite fiquei mais de hora na frente do prédio esperando, sob a garoa e o estranhamento dos outros moradores que mal me conhecem. Depois soube que minutos antes de eu chegar, houve um roubo de carro ali mesmo e corri o risco de (antes) ser assaltada e (depois) de alguém chamar a polícia para me enquadrar :P Meu celular tinha praticamente morrido, as informações que consegui trocar era dentro da boa vontade de um aparelho com menos de 1% de energia.
Fui até a padaria ver se alguém conseguia dar alguns porcento de carga no bicho, mas ela tinha fechado. A farmácia e o restaurante próximos não eram tão próximos assim e com risco de desencontro.

Mas, no fim tudo deu certo: ela chegou, deixando a amiga que a acompanhou na casa dela, reorganizamos a cama, dormimos. Na manhã seguinte acordei mais cedo, consegui abrir chamado para resolver a internet, ajudei em algumas coisinhas para namorada e corri de um bairro para o outro, para tomar um banho rápido na casa de meus pais, pegar objetos do serviço e chegar pontualmente atrasada as 11:11 =p
De tarde, técnico veio arrumar a linha telefônica.
E deitei mais cedo porque foram dois dias puxados.

Na quinta descobri que apaguei o app do banco sem querer no liga-desliga do celular, ou na briga por espaço do app da operadora da internet, e isso tá me dando uma dor de cabeça enorme que ainda não resolvi ¬¬